AS FALÁCIAS DO TDAH | SALVA-VIDAS | EMANUEL ARAGÃO

Gente, deixem ideias pra novos vídeos! E curtam as ideias que curtirem…

[@francisconijayr6818]

Se possível, fale sobre o ciclo vicioso do endividamento e sua possível causa psíquica e/ou psicológica. Sei que o Capitalismo é a causa social.

[@gabibonza]

​​​@@francisconijayr6818bom tema. Uma pergunta adicional: a maioria das pessoas está neste círculo vicioso, ou fora dele? Se a maioria estiver nele, até podemos pensar em culpar o sistema. Falando por mim: nunca fiquei devendo 1 centavo para quem quer que seja, tenho pavor de dívidas; nunca comprei nada parcelado (exceto para antecipar as parcelas e ganhar um desconto do NuBank kkkk).

[@ingridcasagrande]

Um vídeo sobre autismo na perspectiva psicanalítica!

[@Monicaliveira]

​@@francisconijayr6818deve ser o consumismo causado pelo capitalismo, somado da ansiedade em preencher o vazio da falta de amor

[@PIMOSUNIDOS]

@@ingridcasagrande A culpa é da mãe 😪

[@leticiabraga6181]

Eu descobri por acidente numa avaliação neuropsicologica que fui fazer com objetivo de orientação vocacional em 2017 . Foi um teste super completo em mais de 5 sessões. Meu irmão já era diagnosticado desde criança e como tdah tem base genética fez bastante sentido pra mim. Minha vida passou pelos meus olhos revisitando cada dificuldade que eu passava em silêncio. Sempre fui uma boa aluna, com graduação e mestrado em universidades públicas e destaques na escola. Não dava trabalho. Mas só eu sabia o que custava atingir esses resultados, a batalha constante contra meus pensamentos. Comecei a tomar medicação somente em 2022 . Venvanse me deixou focada mas apática. Senti que tinha perdido uma parte da minha alma. Meus pensamentos desorganizados que me faziam sentir graça nas coisas estavam em silêncio. A vida tinha ficado chata, mas parei de tomar por motivos financeiros. Retomei com a ritalina em 2023 devido às dificuldades no trabalho e nos estudos pra concurso. Depois de um tempo pipocou depressão e cá estou com afastamento questionando toda minha trajetória. O remédio foi bom? Foi. O diagnóstico tb? Foi. Mas depois de conviver com um tdah durante anos eu desenvolvi métodos de lidar com ele que eu tinha deixado de lado. A arte. Escrever, desenhar, cantar, dançar era o que permita o tdah de fluir. Vejo que tanto o tdah com os não tdah precisam dessa possibilidade de lidar com suas próprias particularidades antes de achar que o medicamento vai salvar tudo. As vezes o medicamento ajuda a produzir mais. Mas precisamos produzir mais? Ou deveríamos saber entender mais as nossas particularidade para então produzir de uma maneira saudável?

[@G_Ramos]

Se fosse possível eu favoritava esse comentário para ler sempre que possível. Seu relato foi muito importante, e imagino que tenha gerado identificação com muitas pessoas. Fez muito sentido pra mim. Tenho muita dificuldade de produzir, e assim como você também costumava ser o melhor aluno da sala, tanto na escola quanto na universidade, mas o custo disso sempre foi absurdo. Os momentos da minha vida em que me senti mais coerente e presente, foram aqueles em que realizei atividades que exigem presença mental, principalmente a dança. Espero poder sentir aquela sensação novamente.

[@leticiabraga6181]

@@G_Ramos que bom que fez sentido para você! Espero que você volte a se encontrar com isso que te conecta. Estou nesse processo de me entender mais e me encaixar menos, tem sido desafiador mas ao mesmo tempo libertador. Não quero que pareça algo do tipo " as pessoas vão ter que me engolir agora", mas eu entendo mais quem sou e como funciono, consigo me adequar melhor a espaços coletivos sem tanto sofrimento. Força para você!

[@Dianacostamarques]

Estou a dez anos decaindo qual faculdade fazer

[@nathgoes3492]

Que bonito seu depoimento

[@priscilaalencastre1504]

Emanuel é um caso raríssimo de youtuber crítico. A crítica sempre será "polêmica"... Tenho muito respeito e admiração por quem paga o preço de não evitá-la.

[@luisgustavocoutowacker8565]

Perfeito irmão. Não adianta tratar um peixe doente e devolvê-lo pro mesmo Aquário. Quer sentido pra vida? Revolução brasileira.

[@brisaribeiro9343]

Perfeito!!

[@anapauladiorio8450]

❤

[@gabibonza]

O que seria "revolução brasileira"?

[@Boaventura_]

@@gabibonza meu mano, acho que ele se refere a tomada do poder pela classe trabalhadora, derrubando o estado capitalista e construindo o socialismo, talvez? revolução são derrubadas de sistemas, no sentido político da coisa. espero ter ajudado

[@Boaventura_]

@@gabibonza uma das expectativas quanto à revoluções são uma mudança radical na sociabilidade da sociedade em questão em decorrência das condições materiais que tendem a melhorar com o tempo, fazendo por exemplo, ser mais fácil se relacionar e de uma forma mais saudável 🥰

[@diegostich7919]

Legal é ver o pessoal opinando sem atacar, nos comentários. Mais cérebro e menos fígado. Você conseguiu! Coisa rara! 👏🏻

[@mini-army-love-bts8361]

Bom, dei um pause no vídeo pra escrever o meu comentário ou eu escrevo ou eu ouço. A terapeuta de minha filha, me disse que eu só voltaria pras sessões após ter passado pelo Neurologista, pq ela tinha identificado que "talvez" ela fosse TDAH. Eu sentei na mesa dela e fiz a seguinte pergunta. Fulana.. Entre as sessões e outra, você perguntou os horários que minha filha dorme? Perguntou como é que ela se alimenta? Perguntou quantas horas ela passa no celular? Ela me olhou com os olhos arregalados e me respondeu: Não falamos sobre isso. Enfim, tenho uma filha adolescente que tá em sua fase de arrebentar as janelas pra conhecer os próprios limites e os limites alheios. Não consigo mais fazer com que ela durma no horário que seja saudável, explico sobre a qualidade dos alimentos naturais que vem da terra, faço questão de cozinhar todos os dias e os alimentos nutritivos: Os industrializados e processados, adolescente adora né? Que paladar! 😅 ok até aqui. Eu por contra própria decidi que ela iria treinar na academia. Nessa fase eles são Narcisista naturalmente gente, é da fase né? Adora serem belos. Kakakaka Ela vai nos treinos todos os dias, não falta se quer um. Pernas torneando, tá se achando maromba, felizmente aproveitei o gancho pra falarmos sobre alimentos saudáveis, não rola se matar na academia e depois comer porcaria. Uma vez na semana pode, OK! Ela concordou e até pede salada quando não tem. E sobre os horários pra dormir, as 20:00 já esta no seu quartinho com as luzes apagadas. Consequência de tudo isso, Mais calma, mais focada, mais silenciosa. É incrível como tem mudado. Eu Manu, desde pequena, sempre fui desfocada de tudo, aprendi a ler na marra, mas eu sei bem o que era minha falta de concentração. Todos os dias tinha quebra pau dentro de casa, violência física dos meus pais. Não conseguia dormir e no dia seguinte ainda com o corpo sob estresse não focava em nada. Hoje eu tenho reajustado essas questões e acolhido com mais atenção. As vezes fico nervosa por não entender algo, eu respeito fundo e digo a mim mesmo sobre as virtudes da calma, observo minha respiração e recomeço. E é assim a vida....

[@jessicakolling-n6y]

Grata pela partilha, seu comentário é muito útil para exemplificar casos que ocorrem com muita frequência.

[@andreaferreira9074]

Verdade

[@julioandradedelimajunior895]

Síndrome do salvador e "meritocracia".

[@tonferreira4964]

"A nossa vida é chata, repetitiva, tediosa e sem sentido." - Aragão, Emanuel.

[@renatogavioli6478]

Em outras palavras: "Você está esperando muito da vida, por isso está sofrendo. Ou seja: o seu sofrimento é coisa da sua cabeça, e é culpa sua". Culpabilização gratuita da vítima. Achei péssimo.

[@catinomi]

Diagnosticada aos 28 depois de anos lutando contra mim mesma, num sofrimento e angústia incompreensíveis porque eu não tinha os mesmos sintomas dos meninos TDAH. A primeira vez que tomei a medicação me emocionei e chorei de alívio. Seu vídeo é uma crítica social impecável, acredito que no futuro TDAH não vai ser considerado transtorno, mas sim uma forma diferente de enxergar e viver a vida, quem sabe num mundo menos obcecado por capital e produtividade.

[@marianabarbieri5416]

Diagnosticada aos 32, depois de descrever minha infância para minha psicóloga. Entendo que a equação é complexa, entre fatores ambientais, genéticos, mercadológicos, etc., mas o alívio que o diagnóstico e a medicação trouxeram foi imenso. Depois de jubilar a faculdade e tantas demissões sucessivas, finalmente consigo trabalhar como uma pessoa normal.

[@queziaboeiradacunha598]

Fico feliz por vc. As pessoas não julgam uma pessoa com diabetes, câncer ou esquizofrenia que usam medicação. Mas quem tem TDAH muitas vezes é julgado e rotulado. Segue firme aí, só vc sabe como é.

[@IzabelaPinho]

um bocado de sofrimento mental está claramente ligado a problemas sérios do mundo e do sistema de produção. isso sempre me pareceu tão óbvio que até me desestimulava a procurar ajuda (em situações de depressão, por exemplo), já que, se as causas não são individuais, por que a solução seria? tá todo mundo doente mesmo. com o tempo acabei procurando ajuda e cá estou com meu diagnóstico de TAB e meu lítio de cada dia. porque, no fim, é isso que vc disse: a solução é muito maior e muito mais complexa que um indivíduo, então se pá o lítio é o que tem pra hoje. mas acho importante ter isso em mente: somos muito mais produtos do nosso tempo do que costumamos admitir.

[@shirleydepaulasantos8527]

Passando apenas para vibrar com a coragem do Manu! 🎯 Seu conteúdo segue honesto, o que infelizmente é raríssimo no mundo virtual! ❤

[@daniachilles1177]

"a nossa vida é chata repetitiva tediosa sem sentido" o jeitinho que o manu tem pensamento de ruína ééé diferentchy kkkk adoro ♥

[@anapauladiorio8450]

Super me identifico também 😂

[@lulongo18]

“A nossa vida é chata repetitiva tediosa e sem sentido” Certeiro! 👏🏼👏🏼👏🏼 Somado ao fato que somos todos neuróticos e vivemos na ótica capitalista, o resultado tende a ser SOFRIMENTO. Vai de cada um como lidar com isso. Sou uma mulher/mãe/casada por 20 anos/profissional…multi tarefas kkk que lida diariamente com a ansiedade de formas alternativas (aceitando o caos da vida, aproveitando muito as coisas boas da vida,terapia, acupuntura, leitura, estudos, Manu kkk) Mas sem doenças.

[@miriamsantos1263]

​@@lulongo18muita sorte que seja sem doença. Que continue assim!

[@Lago_roh]

A ciência é apenas umas das linguagens de leitura da realidade. Ainda que a usemos como linguagem "padrão", ela é dinâmica e imperfeita. Quem confia cegamente na ciência e não reconhece a contribuição de outras linguagens (arte, espiritualidade, psicanálise, cultura popular, dentre outras) certamente bom cientista não é.

[@flavialuciasantos7997]

Muito contundente seu comentário. Quando fui fazer minha pesquisa de conclusão da graduação o meu primeiro questionamento durante a revisão bibliográfica era sobre eu induzir o resultado da pesquisa de acordo com meu posicionamento. É aquela história quantas vezes o ovo passou de vilão a mocinho nas últimas décadas?

[@tari19]

Papim de negacionista, hein. A pedra fundamental da ciência é submeter hipóteses a testes. Se vc confia cegamente, não é ciência, é dogma. Que foi exatamente o que o Manuel fez no vídeo... confiou cegamente na psicanálise e ignorou uma produção científica GIGANTE sobre o tema. Nao confunda método científico e a possibilidade de novas descobertas com nao existir conhecimento sobre as coisas.

[@moniquefonseca]

Já foi a ciência que justicou o racismo, teve uma época que a ciência achava que a histeria só acometia mulheres por causa do útero,fora as várias teorias que foram derrubadas e substituídas por outra como o nosso cérebro depois de adulto não ser mais capaz de se alterar, enfim... É a dúvida que faz a ciência e duvidar não te faz negacionista.

[@Camiraa]

"a na nossa vida é chata, tediosa, repetitiva e sem sentido" *musiquinha animada* kkkkkk como eu queria ser sua amiga e sentar numa mesa pra papear, que companhia massa.

[@vivianedealmeidamaia5161]

Acredito em causa ambiental : num mundo capitalista nossa " humanidade" ( curiosiade, sofrimento, alegria, etc) é inconveniente para a produção. A solução do mercado é transformar a gente em "máquinas " ( robôs) : concentrados, detalhistas, eficientes, etc! Vc , Manu, está certíssimo!

[@cunhaxz]

Descobri seu canal há 2 dias, to muito impressionada como faz tanto sentido te ouvir e perceber coisas que eu nunca visto antes! Em resumo to vendo tudo de Emanuel Aragão, tenho quase 50 anos e comecei aprender muita coisa com vc …. Obrigada

[@karinefcarvalho]

Quero um diagnóstico pra chamar de meu e justificar minha inadequação 😢

E depois que conseguir vou defender ele com unhas e dentes.

[@souoallysson]

Tenho diagnóstico de TDAH desde meus 18 anos. De fato, foi possível chegar a conclusão que desde criança eu tinha os comportamentos. E hoje, após estudar muito, percebo o quanto o ambiente familiar, criou um sistema em minha cabeça que me fez ter o comportamento atual. É possível que tudo isso ajudou no meu molde cerebral que tenho hoje. Porém, sinceramente falando, mesmo estudando aspectos da neurociência, questões psicológicas e mesmo tomando Venvance desde o ano passado e acredito, que com minha busca, pessoa, conhecimentos adquiridos, história de clientes com TDAH e tudo mais, que TDAH pode não ser genético, mas sim efeito ambiental. Fala sério mesmo, que se temos falta de dopamina, ninguém conseguiu parar para criar algum tipo de exame para avaliar isso? kkkk! Quanto ao medicamento, sim, foi necessário usar essa muleta para organizar algumas coisas da vida, inclusive o uso dele que me fez ir em busca de mudar a minha percepção e estudar mais para não usar ele por muito tempo. Não sou TDAH, apenas tenho efeitos e sintomas que segundo estudos, informam que são gerados pelo TDAH. Uma vez que me conheço, busco por maneiras de enfrentar esses problemas/sintomas, buscando novas interpretações, experiências de pessoas além da minha forma de ver e resolver. O negócio é sentir, analisar, conhecer, compreender, elaborar e resolver.

[@ioledemarchi]

Eu te no diagnóstico de depressão e de certa forma ele "justifica" algumas dificuldades e inadequações minhas. Mas certamente, hoje, eu compreendo que o que causa todos os meus sintomas depressivos é não me encaixar na lógica capitalista que vivemos, onde a produtividade é o que importa. Não consigo encontrar um propósito onde tudo que eu sou e sei fazer (e acho que são muitas coisas boas) não geram o dinheiro que eu gostaria ou em muitos momentos preciso. Já sobre os remédios, eu tomei medicação por muito tempo e sempre tive resultados considerados parciais. Parei porque já não sabia mais quem era eu sem eles e percebi que não mudou muito. Continuo tendo crises que já tinha com a medicação e ainda recorro ao remédio de emergência quando não consigo me acalmar sozinha depois de um certo tempo. Faço terapia pra ter ferramentas que me auxiliam a viver melhor. Sou extremamente feliz e grata por muitas coisas na minha vida, mas ao mesmo tempo é muito sofrido e doloroso viver. É um questionamento e uma insatisfação constante me sentir uma pessoa boa, com muitos talentos, que parecem "não servir pra nada". E no fim ainda carrego muita culpa por não conseguir me adequar a esse mundo.

[@mayraoliveira2663]

Obrigada por isso Manu! Eu tenho um primo que diz: não consigo estudar, fui diagnosticado com tdah e vou tomar remédio. Eu falei pra ele: você não precisa de remédio, estudar é chato mesmo.

[@romuloalbuquerque7127]

Espero que ele não tenha dado ouvidos a você e vá tomar o remédio conforme o médico receitou. Digo isso porque é muito sofrido para uma pessoa, nao ser levada a sério. Você fez o que o Emanuel não fez, você foi afirmativa: "não tem, estudar é chato", o Emanuel foi filosófico: "será mesmo que você precisa de remédio "? Eu considero a sua fala ignorante para com seu primo.

[@mayraoliveira2663]

@@romuloalbuquerque7127 Espero que você fique bem e que consiga atender às necessidades afetivas fundamentais que devem estar pegando por aí. Forte abraço! 🫂

[@queziaboeiradacunha598]

Pois saiba que vc não o ajudou.

[@romuloalbuquerque7127]

​​@@mayraoliveira2663Obrigado. Espero que consiga ajudar seu primo. Não há nada de errado em ter e assumir fraquezas.

[@jeieldossantos]

essa artista confessou isso tão feliz, como se isso fosse um prêmio q havia conquistado... eu também senti vontade de sorrir...hhh

Vou comentar para que o YT leve esse vídeo para mais pessoas mas não posso deixar de dizer que me impressiona o número de comentários defendendo os próprios diagnósticos. Para pensar

[@maizaalmeida5447]

Interessante pensar que vivemos num ambiente que é uma máquina de produção de sofrimento. Mais fácil uma pílula mágica pra amenizar esse sofrimento do que mudar o mundo. Eita angústia 😢

[@die-isabelle]

ótimo vídeo, Manu. descreveu bem como eu também vejo essa onda de diagnóstico. eu sinto que ter um diagnóstico é uma forma das pessoas se permitirem autocompaixão, tirando desse espaço onde atrelam os seus sofrimentos derivados dessas "limitações" à pessoa em si e sim à algo que acontece com ela. isso tira o peso da responsabilidade e permite que a pessoa se abra pra ajuda e compaixão dos outros também ("eu sou assim e por isso ajo assim"). por fim, é legal porque dissemina estratégias de manejo dessas condições em sociedade, e alimenta a autoestima das pessoas pra ficarem melhores, mas por outro lado, acho bem maléfico no sentido de não ir em busca da causa, que é basicamente uma resposta ao ambiente social e às nossas narrativas. o diagnóstico cristaliza essa condição como um déficit do indivíduo e não como uma adaptação ao que somos expostos, e esse imperativo de mudar não é direcionado a solucionar os problemas de fato... meio por aí do que você disse mesmo.

[@fatimaprocopio9379]

É impressionante como Emanuel é certeiro!!! É ótimo ouvir e refletir sobre suas visões alternativas. 😊

[@criszolet6031]

Muito boa argumentação. Adorei também o novo formato de vídeo com as frases destacadas. 😊

[@rafaelmendes43]

AUTISMO: Eu tive diversos diagnósticos, histórico de internações, etc. Desde muito pequeno tive dificuldades graves de socialização, sensibilidade sensorial, hiperfocos, comportamentos disruptivos, crises, automutilação, tentativas de suicídio... eu sempre me senti alguém muito "racional", "estável", mas em vários momentos me via no mesmo lugar de extremo sofrimento. Eu tinha muita dificuldade de comunicação, muito ingênuo, sofri diversos abusos sexuais... adolescência e caos. Recebi diagnóstico de bordeline, bipolaridade, depressão, transtorno de ansiedade... até hipótese de personalidade esquizoide. Depois de 6 anos de remédio, terapia e duas internações, recebi o diagnóstico de autismo. Sou estudante de pedagogia, comecei estudar o autismo infantil, adulto e me identifiquei. Conversei com meu psicólogo, fiz testes com psicopedagoga, com psicóloga especialista e agora tenho o diagnóstico psicológico. Eu acho que o diagnóstico explicou várias coisas, principalmente minhas dificuldades sensoriais e rigidez cognitiva. Não sei se neurologicamente sou autista mesmo, se toda a história do funcionamento cerebral diferente é real, mas eu sei que o diagnóstico tem me ajudado muito a lidar com as características do espectro e isso tem me ajudado.

[@psiquirinovvanalli3375]

Muito pertinente esta abordagem. Excelente linha de raciocínio. Manu sempre certeiro!

[@manuelasaosimao2806]

❤obrigada por esta reflexão. Eu tb acredito que a causa destes problemas mentais é essencialmente do mundo/ambiente no qual estamos inserido. Gostava mt de ouvir uma reflexão sobre essa questão com foco na solução, mesmo que a/s soluções ainda não existam mas sejam um caminho em processo que nos ajude a mudar para melhor partindo da consciência do problem. Este vídeo já é um ponto de partida mas adorava ouvir mais. Obrigada de novo!🙏🌱🧡

[@seomaraoliveira5261]

Pode e deve esclarecer querido.Sobre minha filha 27 anos q começou a apresentar um comportamento diferente dos 2 irmãos até 3 anos e 6 meses pq teve sono super" leve", hipersensibilidade( choro), puxava o cabelo sempre. Apesar das consultas mensais na pediatra, vacinação em dia, teste do pezinho ok, foi sofrido. Depois passou ser mais alegre, estável, acelerada, māos/pés ativos como compensação dos anos anteriores.Porém como as neuropediatras eram "tímidas", a escola sugeriu uma avaliação mais rigorosa e multiprofisdional devido sua oscilação d humor tbm.Entāo em 2009 conseguimos acessar a IPUB( UFRJ) em Botafogo qnd realizaram por dias seguidos alguns testes, na sequência diagnosticaram deram atividades a tds q lidavam com ela( família e escola); introduziram Ritinha 10mg aos poucos( monitorado).Lembro q tbm participamos( eu, genitor e ela) da primeira pesquisa nacional a qual incluiu estudo dos nossos DNAs lá na federal do Sul.Embora o resultado ñ deu genético bilateral nela a condição estava posta. Enfim somente aos 18 uma neurocientista da Sta Casa Misericórdia Centro/RJ diagnosticou + DDA e após minha anaminese onde narrei fatos durante a gestação, ela concluiu q sim interferiram diretamente no seu desenvolvimento.Qnt Dra.Ana Beatriz Barbosa ❤...pq o médico( Dr. Arildo), responsável pela pesquisa, à época recomendou seu livro.Enfim aprendemos a conviver com suas características q geraram bons resultados como concursos literários, cursos técnicos, inclusive na Le Cordon( 10 lugar no concurso entre 1333 candidatos); graduação na Unirio; CNH impecável, trabalhos viajando pelo país realizando td logística gastronômica das estrelas nacionais e internacionais em seus shows.Bem aleatória? Diria complementar😅.Toma medicação contínua e conforme surgem?Sim.Tem comordidades?Sim.Qual seu signo?Gêmeos!😂🎉

[@arteeditora3956]

Ótimo vídeo ❤️ tem várias camadas, e é como nós somos. Comentando: tem a epigenética, a cultura, as fases do desenvolvimento físico de casa pessoa, as tecnologias, a falta de interesse das crianças e adolescentes nos modelos educacionais obsoletos... Além disso, tem a alma, as buscas de cada ser, os desejos relacionados à natureza em si e nossa vida como animal. E tem as expectativas dos setores produtivos do capitalismo, cujos mecanismos fazem o sistema desejar a produtividade a qualquer custo. Pontos a considerar. (Audrey)

[@caroldocariartesanal]

Energia, campo eletromagnético etc.

[@ednaluciaalves2306]

Que sacada de marketing esse Título. Parabéns!! Qto ao vídeo, como sempre, vem devagarinho, cheio de parênteses e reticências. E no final a pancada! A realidade de frente...quase incontestável, mas sempre com um ar de aconchego. Obrigada!!

[@GuilhermeCosta-zb5ue]

Que sobriedade, maturidade e atenção.

[@josianepasini148]

Muito bom! Recentemente li dois livros que me parecem abordam o assunto: Nação dopamina (sobre a busca incessante de prazer) e Foco Roubado (sobre como as coisas estão articuladas para tirar nosso foco, acessar, rolar a tela e comprar, consumir, nos depreciar, etc).

[@Sandra_Ghi]

Emanuel, você não está "deslegitimando". Está esclarecendo. Obrigada!

[@nomadlandbrasiloficial1201]

Vejo da mesma forma. Parabéns Emannuel👏👏👏👏👏👏

[@edai7782]

Sobre lua em peixes .... pensar que esses estudos dão características de hoje ... descritas há tantos anos ... 😊

[@barbaraluizasilvasantiago2212]

Manu nunca decepciona!!!!

[@ritaappleton4215]

Adorei este vídeo . Uma das questões de não levarem a sério o meu diagnóstico ....é que agora todos são TDAH . E sim acredito que sem um diagnóstico profundo , todos caminham para uma vida onde o prazer imediato toma conta do dia a dia e a tolerancia à frustação diminui assustadoramente. Questão fundamental para pensar para onde estamos a caminhar e as dificuldades a que nos leva .....e que é fundamental pensar ...ou diagnósticos certeiros antes de todo esse imediatismo de hoje em dia ( tenho 59 anos , diagnosticada há 2 , 3 filhos de 32 , 31, 24 que cresceram no campo ...." iguais " a mim ) .......O diagnóstico apareceu , depois de muitos prejuizos na minha vida e a certeza de desde criança ser diferente

[@sofiabandarra6461]

Ele não vai falar de astrologia pessoal 😅 mas este título está ideal para comentários.. muito bom marketing. Sobre asc em libra e lua em peixes (certamente na casa 5 ou 6), e sendo cardinal e mutável, não entendo a associação com tdah mas estou curiosa pelos comentários que serão feitos...

[@agnesmoraes389]

A impressão que eu tenho é que atualmente as pessoas não querem um diagnóstico para um auxílio e sim como justificativa e acesso a medicação. Parece que é mais fácil se anestesiar sobre tudo do que fazer um bom acompanhamento terapêutico.

[@mariaalicesannacastellobra1192]

Ótima abordagem sobre o excesso de diagnóstico de tdah.

[@patriciakrugluzdasestrelas]

Você é otimo Emanuel! Adoro te ouvir. Gratidão! Sou terapeuta e ouço muitos autodiagnosticos. A busca pela definição de si, como se um cid resolvesse os conflitos existenciais. Compartilhando❤❤❤❤ tenha um lindo dia!

[@paularosendo3693]

Eu acho que o diagnóstico não deveria ser feito com o objectivo de começar uma medicação. Ele é importante para a pessoa se entender a si mesma, e para que os outros, ao seu redor, também a possam compreender melhor. O meu marido tem TDAH. Foi diagnosticado em adulto. E, a partir daí, a nossa relação melhorou. Não pela medicação, mas porque, muitas atitudes e comportamentos dele, passaram a ser interpretados, por mim, de outra maneira. Manter uma conversa com ele é difícil, porque ele se distrai constantemente com outras coisas. Eu brigava constantemente por causa disso. Hoje, eu já sei lidar com isso, e não me desespero tanto. Quando ele me dizia que queria me ouvir, eu não acreditava. Agora, eu percebo que tenho de falar de forma directa e rápida, e aí os resultados melhoraram e ele consegue captar e fixar o que eu disse. É uma forma diferente de viver, e perceber isso, nos ajuda a encontrar soluções, que não passam obrigatoriamente pela medicação.

[@GuggaDaily]

amo a paciencia que voce tem para explicar para que não desviem do que exatamente voce ta querendo dizer como na parte dos conceitos, mostra quão bom profissional e ser humano você é, apesar que quem ti acompanha mais tempo já saca na hora!

[@sameasilva7004]

Oh... Manu vc é uma luz no fim do túnel viu😅🥰🥰🥰

[@Svendsonsea]

Feliz demais com a abordagem desse tema! Obrigado Manu! Manu, se puder ser um tema que você ache que valha um vídeo, eu gostaria de ver uma abordagem pelo ótica da neuropsicanálise do tema 'pais alienados'. Acho que em um vídeo você aborda os pais narcisistas. Nesse meu 'pedido' , seriam os pais que não são o centro do universo, mas que vivem alienados no seu próprio buraco negro. Se achar viável, te agradeço.

[@dr3509]

TDAH e TB aqui, sobre o ambiente, participo de reuniões no trabalho com frequência, pra mim é bastante desconfortável sair do cantinho onde trabalho pra ficar mais de uma hora numa sala gelada, com várias pessoas falando, luz diferente, uma tela quase 10x maior que do computador que eu uso, fora a tensão das tomadas de decisão que acontecem ali. São muitos estímulos ao mesmo tempo, sinto muita dificuldade de me concentrar, o caminho que encontrei foi jogar um joguinho no celular aleatoriamente, sem pensar em qualquer estratégia, só pra manter meu olhar fixo pra eu conseguir ouvir e entender o que estão falando na reunião, a maioria das pessoas pensa que não estou prestando atenção em nada, as vezes até um dos chefes me repreende, mas se eu ficar olhando para aquilo tudo acontecendo ao mesmo tempo não consigo fixar nada, mesmo anotando. Desde sempre precisei criar estratégias para conseguir estudar e aprender, no período escolar eu fingia entender tudo na sala de aula, sentava sempre no meio pra não chamar atenção, depois estudava sozinha (o que me trazia problemas, porque muitas vezes eu me adiantava em relação a turma), mas nunca havia imaginado que eu pudesse ter TDAH, até assistir (ouvir na verdade) um m vídeo do Saymon Gouveia falando de TDAH em adultos, eu estava com 41 anos, em três horas de vídeo ele contou a minha vida todinha, procurei ajuda profissional e fui diagnosticada. Com o diagnóstico veio o desafio da medicação, por causa do TB, foram algumas tentativas até chegar no venvanse + estabilizador de humor, na primeira vez que tomei venvanse, minha sobrinha também tomou porque estava estudando para uma prova, ela me ligou perguntando como eu estava me sentindo, disse que naquele dia fechou três simulados, eu fiquei até com vergonha de responder, a única coisa incomum que consegui fazer naquele dia foi não queimar nada enquanto fazia o almoço, e foi pela primeira vez na minha vida que consegui fazer como a minha mãe faz... Com o passar do tempo usando a medicação entendi que eu não era como as outras pessoas, eu não conseguia viver como a maioria que trabalha, estuda, se relaciona com a família, a minha vida era fazer uma coisa de cada vez sem concluir nada e pensar inúmeras coisas ao mesmo tempo. A primeira coisa que me perguntaram nos testes que fiz foi a partir de quando comecei a ter dificuldade em manter a atenção, não existe TDAH tardio, o diagnóstico obviamente sim, mas os sintomas vem desde quando "nos entendemos por gente" não existe ter uma vida antes da manifestação dos sintomas, como na bipolaridade.

[@cexelia]

Ótimas reflexões. Obrigada.

[@alynedallanora]

Só vim comentar pra ajudar o conteúdo mesmo, torcendo pra que alguém tão sensato chegue em mais corações e mais ouvidos. Outro dia falando sobre o reducionismo que o diagnóstico causa, me senti atacada e nem consegui responder, só usei um vídeo seu pra explicar meu ponto de vista. Agradeço você estar aí, conseguindo se comunicar de forma tão clara, e fazendo isso chegar em mais pessoas. Parabéns, continue assim, não pare!!

[@wdazzle]

Você explicou algo que eu sempre afirmei sobre mim: não tinha problemas de foco quando criança, lia muito, prestava atenção nas aulas etc. Mas adulta e trabalhando com redes sociais, PRECISANDO estar atenta à muitas coisas ao mesmo tempo, fui perdendo sim minha capacidade de foco e sou completamente dependente de telas, afinal, elas são meu ganha-pão. Minha memória é péssima, é muito difícil engajar em um livro, essas coisas. Mas nunca achei que fosse de fato TDAH, é o meu estilo de vida que levou a tudo isso.

[@elizabetholiveira575]

Excelente reflexão. 👏 👍

[@greycesantos3093]

Obrigada pelo vídeo, e por destacar essa perspectiva do ambiente. Faz todo sentido.

[@selmaregina222]

Acredito que seja a bola da vez... Ultimamente eu tenho ' recebido ' esse diagnóstico de qlqr pessoa. Nem é de um profissional. Saudade dos vídeos de sábado ❤❤❤❤

[@feliperodriguessoaressampa7275]

Olá! Desde muito jovem, no inicio dos anos da infância/adolescência onde se vê a necessidade de fazer leitura e focar no que está sendo dito pelo professor em sala, eu comecei a ter muita dificuldade, repeti de ano no colégio, era retirado de sala de aula por falar muito, não conseguia ler os livros, focar nos profissionais enquanto davam aula era algo impossível pra mim. Até os meus 24 anos, eu só me auto interpretava como uma pessoa ''burra'', mas onde já havia até uma certa aceitação. Foi então que ao iniciar um tratamento(TCC) com uma psicóloga que estava transitando para a neuropsicologia, que ela começou a me questionar e se atentar a isso, resultando futuramente no diagnóstico de TDAH. A partir dai, tive diversas questões mentais, onde fui internado e etc. Passando por inúmeros psiquiatras, fui diagnosticado como: borderline, bipolar nível 1, depressivo maior, síndrome da dependência química e com ansiedade generalizada. Lembrando que cada psiquiatra dava um parecer diferente. Até hoje, embora mais informada quanto questões de saúde mental, não entendo a relevância (exceto a dependência química e TDAH) destes diagnósticos, embora existe obviamente a necessidade de tratar os sintomas que cada condição pode gerar. Entendo que vivemos em uma sociedade com demandas que propiciam cada vez mais o surgimento de transtornos e doenças mentais, porém me parece ter havido uma certa glamourização em ter consigo um CID, não sei.

[@orlandojr3247]

Manu, muito boa a discussão! Para contribuição, eu o encorajaria a colocar um sinal de interrogação no último tópico "Fique com seu diagnóstico", afinal, como você mesmo já citou, o vem primeiro? o sofrimento ou o problema no mundo em que vivemos?

[@silviareginahernandes5373]

Riquíssimo, como sempre!! Obrigada!!

[@gleicelemosdalmasso154]

Amei, amei, amei....

[@prisalesmaldonado]

Ótima reflexão....pra variar...😊

[@estherwinz]

Emanuel, eu entendi perfeitamente o teu ponto de vista, porque faço o mesmo raciocínio para tudo. Creio com muita convicção que, mesmo que tenhamos diagnósticos, terapias, redes de apoio e tudo o mais para justificar nossas angústias e dores, ainda assim temos que buscar incessantemente a raiz dessas dores e angústias, seja em nós, seja no ambiente, e assumir a responsabilidade no processo de cura. E eu entendo que digas pras pessoas no final do vídeo pra se apoiarem no diagnóstico e remédios. Assumir a responsabilidade e fazer aquele trabalho de auto conhecimento, de auto aceitação, de humildade e de desprendimento é terrivelmente difícil pra maioria das pessoas. Te admiro, Emanuel. Falar desse assunto desse jeito é mexer num vespeiro. Mesmo você explicando o vídeo inteiro que não estava invalidando a dor de ninguém (aquela palavra que buscavas era invalidar 😂)ainda assim muita gente deve ter se sentido ofendida. Mais uma faceta do problema ambiental que vivemos. A falta de escuta atenta. 😅

[@solangecarlasantos476]

Amo seus vídeos, suas colocações lúcidas e corajosas. Meu filho hj com 15 anos sempre foi hiperativo e por um tempo até agressivo quando menor, se ouvisse professores e até medicos, ele estaria dopado com remédios controlados. Fez terapia por um bom tempo e ate que ele quiz parar, o acordo foi se eu visse que parar o prejudicou de alguma maneira ele voltaria e deu tudo certo. Hj ele sabe que está td bem se irtitar e sentir raiva, mas isso não da o direito de desrespeitar. Ele respira e olha o que causou se foi frustração ou um limite seu que foi desrespeitado. A inquietação foi direcionado para os esportes e um saco de boxe em casa pra descarregar. Autoconhecimento, se perceber faz diferença na vida de qualquer um, claro que acredito que alguns casos necessite de intervenção, mas deve ser bem, mas bem menos do que se vc hoje. Estamos nos dopando e o pior dopando nossas crianças.

[@user-xf4hn1cc2p]

Como vc fez o diagnóstico dele?

[@user-sq7eb4zv9c]

Maravilhoso! Nos faz pensar além, muito além de alguns diagnósticos.

[@Valeriadumaresq]

Você é um homem extremamente educado. Muito bom as reflexões nesse vídeo. Obrigada 😘

[@Cicinhodc]

Muito bom Manu. Obrigado por mais esse vídeo. Seu conteúdo é sempre muito preciso e pontual. Agradeço de coração, sempre me ajuda muito te ouvir.

[@grasielasantana6077]

Sentindo essa onda de diagnóstico. É chato e limitante, mas se as pessoas estão satisfeitas, não temos o que fazer 😂 Também acredito que é mais fácil se enquadrar do que encarar o mundo do jeito que está...mundo cruel e difícil 😅

[@tari19]

E o diagnóstico tira a autoresponsabilidade do indivíduo? Eu tenho certeza absoluta que vc NUNCA escutou um profissional dizendo que o auto-cuidado é dispensável. Então pqe vc insinua isso?

[@brunomagalhaes8234]

Tem um outro lado aqui: Temos tambem a tendencia de pensar que a vida dos outros esta resolvida, a nossa, nao. Simplesmente porque a experiencia de mim mesmo no mundo está comigo a todo momento, mas nao consigo acessar no outro. Se nao acesso no outro, estou limitado ao que o outro exterioriza, aparência. Se achamos que o outro "resolveu"sua vida e angustias, é confortante de alguma forma racionalizarmos algo: "ah, é artificial, chato e limitante". Ora, o outro apenas "resolveu a vida" porque trapaceou - chato e limitante - e EU sou maior do que isso. Convivo minhas angustias e dores mas nao "fraquejo", sou forte e enfrento a vida com toda sua complexidade. Essa é a racionalização da mente. Em verdade, o outro, tomando remedio TDAH ou nao, NAO se "resolve". Apenas pensamos isso porque é o que conseguimos acessar de fora.

[@danielfixborn5860]

Oi! Este é um comentário aleatório. Nada a ver com o tema: Eu moro e zona rural. E acho muito legal ouvir os João de Barro cantando ao fundo do vídeo...😊

[@anapaulaalmeida2332]

aleatório e satisfatório 😊sempre bom ver pessoas que, parafraseando Manoel de Barros, são aparelhadas para gostar de passarinhos e tem abundância de ser feliz por isso 💚🍃🌱

[@danielfixborn5860]

@@anapaulaalmeida2332 Uau! M.B. é uma baita referência!

[@DenizeNubia]

Eu fui diagnosticada, aos 45 anos, com TDAH. Fui uma criança danada. Não parava quieta. Era terrível! Até hoje, me perco das pessoas. Tudo agora faz sentido na minha vida! 😂

[@TheJujurocha]

Faz mto sentido. Tenho pensado muito nesse fator ambiental, principalmente com as rápidas mudanças tecnológicas e como elas nos impactam. Vídeo mto necessário para pararmos e refletirmos o todo. O q há por trás disso tudo!! Mas tb como vc explicou as diferentes vertentes, o diagnóstico traz um alívio para o sofrimento diário.

[@ttavones]

Pra variar, excelente!

[@VandaSPires]

Maravilhoso ❤gratidão

[@queziaboeiradacunha598]

Meu marido tem TDAH diagnosticado, ele atende a 99% dos critérios na grande parte do tempo. Ele tem 42 anos e tem os sintomas desde criança. Sua mãe tem todos os sintomas, apesar de não ter sido diagnosticada. O filho dele, meu enteado, tbm. O TDAH trouxe prejuízos durante toda a sua vida. É uma condição muito séria, apesar de ser banalizada hj em dia. Quem convive com um TDAH sabe o qto é real. Adoro os seus vídeos mas achei esse título bem complicado. As pessoas no geral já rotulam tdah como frescura, e esse tipo de polêmica vem reforçar isso.

[@JaHiriguds]

Sou TDAH e concordo com tudo que você disse. Senti o Manu inseguro em muitas afirmações e mesmo deixando claro que não quer diminuir a dor de ninguém acaba seguindo próximo desse sentido. TDAH não é uma grande novidade e o diagnostico e a medicação não é algo q possa ser chamado de simples. A medicação ajuda nos colocando em condições melhores e mais próximas dos demais para que possamos ter menos prejuízos fazendo e sentindo coisas q todo mundo faz e sente. Ainda sim temos que tratar diversas outras complexidades do nosso ser. Esse video trata de alguns ou quase todos os questionamentos q o Manu colocou na mesa... Dra. Juliana Fonseca: Neurobiologia, Química Cerebral e Tratamentos [Ep. 035] kzbin.info/www/bejne/nXWxeqWfm9yLnbM&ab_channel=EslenPodcast Sou seu fã Manu! Abraço!!

[@IvisLorran]

​@@JaHiriguds não achei inseguro, mas sim com a proposta do vídeo: Questionamentos/Dúvidas e abri-las para discussão. Sou farmacêutico e me interesso pelas neurociências (Bear, Kandel, Machado, Snell etc). Ele tem ótimos questionamentos de falso-positivo versus sub-diagnóstico devido à estigmatizacão de transtornos psíquicos, isso é algo sério, ambos ocorrem e devem ser debatidos e pesquisados, ponto. Sabemos que depressão não se resume a aumentar serotonina em sinapse como fazem os ISRS, Tricíclicos, agonistas de 5HT, enfim... Há multifatores, Glutamato, Cortisol, BDNF, Serotonina, Noradrenalina, Melatonina etc. O principal ponto do vídeo é o que é orgânico e o que é fisoopatológico, o que é um traço/um episódio na vida e o que é um processo de fisiopatologia e que tem que ser diagnosticado, tratado e acompanhado por médicos... Esse assunto DEVE ser discutido, SEM ESTIGMA. Seja casos de falsos-positivos e os danos oriundos disso (como farmacoterapia pra quem não precisa, efeitos colaterais e fastos públicos de saúde) como dos casos que não são diagnosticados, e DEVERIAM.

[@alessandrapatrinizaiaortiz9436]

Acho que todo diagnóstico sério é feito sabendo que o ambiente é o bioquímico interagem o tempo todo, por isso só tomar remédio não dá resultados. No meu caso foi um alívio, me senti esquisita e diferente desde criança, no início dos anos 70 era f*** era só brinca e safanão. Acho extremamente importante a discussão e os questionamentos, obrigada Manu!😊

[@josias8308]

Não nos resumimos há um diagnóstico... Mas há vários 😅

[@dianathomaz4698]

Olha, eu que sou professora e tenho que lidar com esses "diagnósticos " tenho ntas perguntas/críticas. Como muitos sabem, temos que preparar atividades adaptadas para CADA aluno que aparece com "diagnostico" de transtorno ou deficiência. E cada atividade eh diferente uma da outra. Agora, imaginem, todo dia surge um aluno com um diagnóstico diferente. Atualmente, eu tenho 17 alunos com diagnósticos diferentes. Minha escola me pediu para preparar atividade diferenciada para um aluna que tem TAG (Transtorno de ansiedade generalizada) , diagnóstico esse que eu tmbm já tive e fiz terapia e ficou tudo ok e que, a meu ver, não impede uma pessoa de aprender como alguém com autismo, por exemplo (dependendo tmbm). Alguns desses alunos diagnosticados, por exemplo, com TOD me parecem crianças bem "comuns" com questões comportamentais a serem consideradas. Me parece que a psicologia transforma em transtorno tudo o que foge ao que alguém determinou como normalidade, e isso sim é um grande transtorno....essa patologizacao da diferença.

[@miriamsantos1263]

Achei seu discurso muito lúcido. Vc foi cuidadoso, não percebi nenhum desrespeito a ninguém. Pra mim, seu vídeo me deu um tremendo alívio hahahaha pq na verdade o mundo é mesmo chato, tedioso e sem sentido, e cabe a cada um tentar se virar como pode (e/ou com ajuda) a tentar viver de um modo menos sofrido, mas sem ilusão de que a situação ruim que vivemks está inteiramente nas nossas mãos para resolver. É isso! Parabéns pelo vídeo ❤

[@thalmeida1]

Crítica excelente como sempre!!! Como estudante de Psicologia vou compartilhar esse conteúdo indispensável com alguns colegas. 👏 Estudando conceitos de normalidade e patologias, observamos nas referências que, historicamente, patologia é tudo que não encaixa ao sistema e daí basta diagnosticar, médicar (Alou indústrias farmacêuticas lucrando loucamente com essa alta diagnostica de tdah) e "encaixar". Claro que há casos reais de TDAH onde o diagnóstico ajuda muito, mas acredito q são poucos os profissionais hoje com uma boa bagagem acadêmica e profissional para entender o limiar entre resultado do ambiente/estímulo e o transtorno.

[@MsWilliand]

Você é genial eu te amo muito obrigado por existir ❤

[@Lele32009]

Eu sofro profundamente desde a infância, por ser diferente. Então, meus diagnósticos começaram no meu berço, minha família me diagnosticava como, chata/lerda/atrapalhada/esquecida/burra/desagradável/grossa/bicho do mato, insensível, incompetente, e por aí vai.... Pra que inimigos com uma família que me recebe nesse mundo assim!? O que não me mata me torna "phoda", já dizia meu filopoeta qrido. Partiu SP e diagnóstico agora pelos médicos, Transtorno de personalidade Bipolar, Borderline, e toda variedade do cluster B. Os médicos foram mais gentis, mas a indústria farmacêutica queimou mais ainda minha mente, e destruía minha vida e convívio social a medida que eu era tratada como rato de laboratório para testes. Meus diagnósticos mudaram a partir do efeito positivo/negativo das medicações. Até que me perguntei, positivo/negativo de que ponto de vista? Meu último laudo, autista/TDAH. Me considero Xman (neuro divergente), me diferencio de outros humanos em algumas circunstâncias. Mas voltando a pergunta, "de que ponto de vista?" Do ponto de vista produtivo/capitalista! Ahhh..... Então é isso.... O ponto de vista que padroniza, conceitua, "diagnostica" é aquele que torna possível mais ou menos a exploração sociopoliticoeconômico de uma mente/corpo. Agradeço esse canal por me mostrar que é possível, enxergarmos fora da caixa ou do aquário. Sim, sou relaxada e um pouco insensível, pelo tanto que já fui ajudada aqui, minimamente era para ser "membrA" ativa, mas não sou, e tudo bem pra mim. Agradeço profunda e sinceramente por esse vídeo. Vivemos uma sociedade doente, num sistema político/econômico exploratório e adoecido e eu sou a doente patológica, eu que não me ajusto? Ahhh esse excesso de laudo, diagnóstico, tem gente lucrando muito, e portanto, não me interesso em me ajustar a isso, e não tenho vergonha disso! Mocinho, seu canal é uma ilha cercada por um mar de oportunistas, exploradores e irresponsáveis. Gosto de as vezes vir aqui e ter acesso a um ar respirável e saudável. Um abraço!

[@rosangeladantas1866]

Admiro você demais Manu🙌🏽

[@Ivanhanauer]

O problema é como se usa o diagnóstico. Na maioria das vezes ele é uma muleta, uma identidade que justifica uma compensação do mundo. E que nos legitima a exigi-la. Como disse o Emanuel, o diagnóstico nos exime de um olhar mais complexo da realidade que nos rodeia. Até pq, de certa maneira, o diagnóstico pode afagar o ego, e, em contrapartida, observar a universalidade do sintoma pode nos tirar desse empoderamento individual.

[@fabyolafarias]

Essa semana estive pensando sobre o sentido da vida, o vazio existencial e um pensamento, que descobri hoje que vinha de Sartre é que o sentido da vida quem dá somos nós. Ele não disse assim, mas é como eu lembro. Talvez o diagnóstico se torne o remédio dessa angústia existencial ou não.

[@camilanascimento_mentora]

Que vídeo necessário. Penso assim também. 🤗

[@carolinefonseca9723]

Excelente vídeo Emanuel! Abrindo o campo das reflexões e talvez se perguntar se, mais uma vez, nossos problemas pessoais são na verdade sociais. Além de pensar sobre diagnósticos que são entrelaçados com o aparecimento de novos medicamentos, me ficou também a reflexão da nossa alimentação (ingestão de pesticidas e ultraprocessados), qualidade do ar e da água nas nossas alterações bioquímicas ao longo das últimas décadas nos nossos processos de adoecimentos.

[@tainasousa5941]

Achei ótimo esse vídeo! Me preocupa muito os diagnósticos embalados prontos pra consumo de hoje em dia. Deu pra entender muito bem Manu! Também achei que foi muito respeitoso e espero que as pessoas que têm o diagnóstico também enxerguem assim

[@fernirah]

Ideias para nós vídeos: autismo, homoafetividade, luto, viver no caos, consciência de classe, meritocracia, dopamina, ocitocina, serotonina, atividade física.

[@Adriana.Arndt.]

Acho que uma grande questão nisso tudo é fazerem do diagnóstico o desfecho da história e não um novo início.

[@silviacampanelli9451]

Sim seria bom um vídeo sobre a Dopamina.

[@brunaluiza7537]

Tentaram me empurrar uma ansiedade crônica, mas não colou! Rs Manu! Adorei a musiquinha junto com as frases, me lembrou filmes em capítulos, tipo Pobres Criaturas, Grande Hotel Budapeste e etc!

[@flavialuciasantos7997]

Primeiramente amei o título!! Mais importante que isso é a sincronicidade do tema hoje para mim, pois escutei uma entrevista da Dra Eleanor Luzes falando que o TDAH foi invenção da indústria farmacêutica (assim entendi a fala dela e estou resumindo muito aqui tudo que ela falou). E a outra é um pensamento sobre meu ex marido e o narcisismo que enxerguei nele. Recentemente ele me disse que teve um diagnóstico de autismo leve, fui ler os sintomas e vi que quase todos os sintomas descritos sobre o narcisismo e o autismo leve são convergentes. Unindo seu vídeo a tudo isso, fiquei aqui pensando o quanto de diagnóstico que temos hoje por inadequacões nas nossas relações, seja com pessoas ou de experiências na formação da nossa persona. Por fim, muito obrigada pelo conhecimento partilhado.

[@luanalouise948]

Vou botar meus pais pra pensarmos juntos sobre isso! Qual a causa ambiental do sofrimento que a gente acaba de conceituar?

[@flavia8737]

Manu, já leu “Sociedade do cansaço” do Byung Chul Han? Ele fala dessa questão dos diagnósticos também. Tem tudo a ver com seu ótimo vídeo.

[@caII4fight]

Entendi seu ponto. Ocorre que justamente passar por vários diagnósticos é usual. Porque quando eu era criança década em 1970 não existia essa perspectiva, nem sequer de tratamento psiquiátrico para quem não era esquizofrênico ou com grave dano cerebral. Aliás, nem tratamento psicológico. Portanto não sou, tenho TDAH. Sou jornalista, poeta, performer, designer. E passei por abusos severos. Depois de muito sofrimento e de muito buscar, muito mesmo, com altíssimo custo, descobri. E é impossível desver. Minha vida melhorou depois do diagnóstico. E isso importa muito. As opiniões alheias, pouco (sem desmerecer a sua). Quantas vezes alguém pode carbonizar panelas e quase por fogo na casa? Se machucar sem querer? Ficar completamente paralisado? É sobre esse "quanto" que estamos falando. O contrário do que estou dizendo é deixar a casa arder porque quero provar que não tenho TDAH. Melhor não, né...

[@christinarosas7794]

Vc é foda!!! Profissional inteligente,responsável, corajoso e competente! Só gratidão e admiração 🎉 Tenho TDAH e transtorno bipolar diagnosticada por profissionais da saúde igualmente sérios como você e pteocupados com as questões que vc aponta nesse seu vídeo. Importantíssimo seu alerta pra que as pessoas se vejam pra muito além de seus diagnósticos ❤

[@brendallyprofilo7900]

Perfeito!

[@paulacynthianavesassumpcao5717]

Sou diagnosticada com bipolaridade, borderline e tdh. Tenho 53 anos e 5 filhos ( trigêmeos meninos) e duas meninas. Estou no 4 período de psicologia. Com vc explicando eu consigo entender. Obrigada

[@dianasetfire]

Adorei!

[@glauciajordania]

Eu sou pisciana com ascendente em libra e nunca tive problemas de atenção ou hiperatividade. Sério mesmo! Acho curioso e engraçado isso de que todo pisciano é avoado, mesmo eu não sendo... 😅 Adoro astrologia e dou muita risada com vídeos que tratam das características dos signos com humor! Mas como psicóloga também me identifico mais com essa postura questionadora do Manu acerca de uma certa hiperdiagnosticação que vivemos de uns tempos pra cá. Reconheço a validade dos diagnósticos mas acho igualmente válido e importante olharmos para o que está por trás deles nas vidas das pessoas que atendo e acompanho como psicoterapeuta. Por isso achei o vídeo muito relevante. Parabéns, Manu!

[@marianagomes8607]

Tb sou d peixes, estudante d psicologia e nunca fui avoada. Pelo contrário 😂 Acho engraçado como sempre retratam piscianos como trouxas

[@andreiaduartebalbinotti4288]

Sim, deu para entender! Inclusive deu para entender você pegando leve na hora de falar do quanto a gente se apega a diagnósticos que validam para permanecer se defendendo e culpando o outro. Ou seja eu com minhas falhas sou TDHA o outro em suas falhas é narcisita. Sendo que qualquer ser humano tem questionamentos e comportamentos que podem ter características de vários diagnósticos, e não significa que sejamos todos. Valeu pela reflexão

[@darfilesilva1211]

Primeiro sou fã do seu trabalho... Saudades do canal c a flor Faço terapia a uns 11 anos entre saídas e voltas. Faço acompanhamento c psiquiatra a uns 8 anos... Meu diagnóstico é: Neurose com traços de depressão e ansiedade. Eu faço uso de antidepressivo e melatonina

[@manualiprya]

Gosto da forma como você aborda o assunto e explica. É esclarecedor. 🙏🏽 Você não comenta sobre o porque das características astrológicas que coloca no título do vídeo. Fiquei curiosa sobre isso. Eu concordo com o que você fala a respeito do “apego” (minhas palavras) a qualquer conceito (seja médico ou astrológico), sem desmerecer (será essa a palavra que você buscava?) o sofrimento que as realidades trazem. Grata pelo seu trabalho! 🙏🏽