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Faala pessoal! Na receita de hoje trataremos teoria de pudim.
Veja a receita em: www.docenamedi...
Para mais variações:
Pudim de café: www.docenamedi...
Pudim de maracujá: www.docenamedi...
Pudim de pistache: www.docenamedi...
Pudim de leite condensado: www.docenamedi...
Pudim de pão: www.docenamedi...
O pudim brasileiro (receita que leva leite condensado) é um derivado do flan e bastante conhecido na Europa por seu nome francês: “crème caramel”. De modo bastante geral, há dois tipos de “pudim” histórico pelo mundo. O primeiro tipo é aquele bastante conhecido em países anglófonos e germânicos por se parecer com um bolo de massa muito úmida; o segundo é o flan a que chamamos de pudim, mas sem leite condensado.
Supostamente, segundo o veículo italiano de imprensa Giornale Pop, em publicação de 2019, a receita mais antiga do nosso pudim remete à Roma antiga com um prato feito de leite, pimenta, ovo e mel chamado tyropatina (τυρός; queijo + patina; panela), registrado na emblematica obra - que serve tanto aos gastrônomos como aos estudiosos da língua - “De re Coquinaria” (Sobre o assunto da cozinha) escrita por Apicius no período do século I a.C. e d.C.
A palavra “pudim”, no entanto, entrou na língua portuguesa por meio do inglês “pudding”, o qual também deriva da culinária romana com a receita latina “botellinus / botellus”: uma salsicha composta de miúdos, cereais, leite e ovos. Já o termo “flan” veio pelo francês antigo “flaon”, derivado do antigo germânico “flado / flathon” ou “vlado”: um bolo esparramado de constituição similar à tyropatina romana. Na união desses três conceitos histórico-culinários e no intercâmbio entre os povos surgiu o flan e o pudim em cujos nos deliciamos demais.
Vale ressaltar, ainda, que o incremento do leite condensado ao flan é uma técnica praticamente recente na história do pudim.