Conversas com economistas recebe Luiz Carlos Bresser-Pereira

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Paulo Gala/ Economia & Finanças

Paulo Gala/ Economia & Finanças

3 жыл бұрын

Luiz Carlos Bresser-Pereira (São Paulo, 30 de junho de 1934) é um economista, cientista político, cientista social, administrador de empresas e advogado brasileiro. É professor da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo, desde 1959, e edita a Revista de Economia Política desde 1981. Foi ministro da Fazenda do Brasil (1987) e, nessa condição, propôs uma solução geral para a grande crise da dívida externa dos anos 1980 na qual se baseou o Plano Brady, que resolveu a grande crise da dívida externa dos anos 80. Foi também o criador do Plano Bresser, que aumentou impostos e congelou salários, preços e o câmbio por 90 dias; na expectativa de combater a inflação. Mesmo com todas essas medidas a inflação, que antes do Plano era de 23%, atingiu o índice de 366% seis meses depois. O Ministro Bresser Pereira demitiu-se do Ministério da Fazenda e foi substituído por Maílson da Nóbrega. Foi Ministro da Administração Federal e Reforma do Estado (1995-1998) e Ministro da Ciência e Tecnologia (1999). Desenvolveu a carreira como crítico do liberalismo, do livre-comércio e defensor de medidas protecionistas. É considerado um dos maiores expoentes do desenvolvimentismo no Brasil.
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Bresser-Pereira: rupturas do pensamento
(uma autobiografia em entrevistas)
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Пікірлер: 31
@povoconstituinteperiodico9397
@povoconstituinteperiodico9397 Жыл бұрын
Karaka, que entrevista ótima! 👏👏👏👏👏 Valeu! Eu fui fã do Bresser a bastante tempo atrás e acabei de voltar a ser.👍 Parabéns aos 3 entrevistadores! 👍
@sergiosantos418
@sergiosantos418 3 жыл бұрын
Obrigado Paulo por nos trazer essa histórica entrevista com o professor Bresser. Que tal uma entrevista com o professor Dowbor, autor do livro A Era do Capital Improdutivo?❤️
@fernandoborges8972
@fernandoborges8972 Жыл бұрын
Melhor aula que já tive sobre economia.
@fabiofranklin149
@fabiofranklin149 3 жыл бұрын
Excelente entrevista. Excelente convidado (o professor Bresser trocando de cômodo no meio da live foi ótimo, impagável... kkkkkkkkk).
@marcelolessa3531
@marcelolessa3531 3 жыл бұрын
José Márcio Rego tem um senso de humor admirável..... parabéns!!
@1oetermo143
@1oetermo143 9 ай бұрын
Muito bom
@herbert8458
@herbert8458 3 жыл бұрын
Meu questionamento é, teremos um elite industrial? Acredito, que não, só o Estado para fazer isso, em nosso país.
@advocaciapub9272
@advocaciapub9272 3 жыл бұрын
Obrigado, prof. Paulo! Sempre oportuno revisitarmos alguns temas fundamentais e tbm nos atualizarmos com o nosso grande mestre!! Abraço fraterno
@Henrique-Faria
@Henrique-Faria 3 жыл бұрын
Prezado Paulo Gala, brilhante essa entrevista. Bresser-Pereira é uma pessoa que sempre gosto de ouvir, ou ler. Mas, para além da entrevista gostaria de fazer uma pergunta que sempre me intriga. Como ficam todas as teorias econômicas quando o Imperialismo coloca sua Bota Imensa na frente do nosso caminho e diz: daqui você não passa.? Em tempo: não sou economista!
@mariovarella5753
@mariovarella5753 3 жыл бұрын
Dr. Paulo, o Ciro Gomes tem que ouvir esta live, principalmente a partir dos 35min.
@wilsonpessoa9568
@wilsonpessoa9568 3 жыл бұрын
Útil importante
@bwbruno
@bwbruno 3 жыл бұрын
Diálogo maravilhoso!
@1oetermo143
@1oetermo143 9 ай бұрын
👏👏👏👏👏
@elaineoliveira3506
@elaineoliveira3506 3 жыл бұрын
Sensacional 😃👏
@marcosrocha5230
@marcosrocha5230 7 ай бұрын
to anotando...
@eduardobrum9836
@eduardobrum9836 3 жыл бұрын
Boa noite, Paulo. Tudo bem? Estou admirado com tantos conteúdos de qualidade no seu canal. Estou ouvindo os podcasts quando não posso assistir. Infelizmente, não tem atualizado as entrevistas no seu podcast, né? Se puder o fazer eu agradeço. Os ouço nas minhas corridas. Grande abraço!
@karinaprati
@karinaprati 3 жыл бұрын
Gostei muito! Queria saber onde encontro esse texto do Gabriel que o José citou em 1:36:37. 🌻
@marcosrocha5230
@marcosrocha5230 7 ай бұрын
O QUE O MEIO NÃO PUBLICA NA CARTA CAPITAL O que é o fenômeno léxico que define nacionalismo? Para a inteligência ocidental, a formação de estados-nação. Nesta concepção idealista, o liberalismo, o valor do progresso econômico, embora sempre citados, não estão no âmago do papel central do liberalismo - centralização para concentrar poder e competir num cenário mundial particionado de uma polifonia de princípios que regeriam a hierarquia tanto geográfica quanto política. O ethos particular do nacionalismo veio depois, com a narrativa de “povos unidos por aspirações em comum”. A democracia viria depois como a propaganda-amálgama desses interesses que estruturam uma irmandade de servidão ao abstrato - mas sempre lembrada dos ícones de autoritarismo, agora com os deveres não aos patrões autoritários de história a ser reverenda, mas com sua participação aos lucros da firma “O País” S.A garantidos aos cidadãos - a pantomima ante entreguista e contrarrevolucionária onde os traidores são aqueles que antagonizam estratégias não consolidadas na carta de propriedade nacional de obediência do baixo-clero. Este, se não seduzido pelo idealismo autoritário do que significa “Nação”, são cooptados por estratégias mais psicológicas das massas, como o ressuscitado direito “Divino dos Reis”. Em uma época em que se a coerção não intimidava a fragmentação de dialetos, a superstição - vizinha da ignorância garantida por déspotas esclarecidos, seja de Gramsci seja de Frankfurt. O comunismo sucumbiu ao terror supersticioso que herdou dos mujiques; a Disneylândia dos Estados Unidos ao histrionismo missionário de “One Nation Under God”, cuja expressão menos metafísica se fazia obedecer com o taco de baseball de Theodore Roosevelt. A cultura manifesta financiada pelo Estado só pode ser não subjetiva ou estratégia de perpetuação do poder se os campesinos mudam ao sabor da liberdade da propaganda- mas não se engane, a propaganda tem vários roteiros e muito pouco erra - a não ser por motivos que serão qualificados como “razões de Estado cujo questionamento é crime lesa-pátria”. NEO-MALTHUSIANISMO SOFISTICADO - A MORAL OPERÁRIA PÓS-REVOLUÇÃO INDUSTRIAL A ética do protestantismo - muitas vezes associado à antropologia superfial de Weber - concebe à religião protestante uma contrarrevolução ao materialismo dialético de Marx. Não cuidarei de opor a religião ao ethos do trabalhador ascético, mas a propor que a religião nada mais é do que a superestrutura que, mais nos Estados Unidos do que em qualquer outro lugar, determinou leis de conduta que parecem não imediatamente servir a acumulação extraordinária do capital submetendo seus campesinos a uma mais-valia sustentável - aquela que o torna menos suscetível à depreciação de suas condições de vida. O alcoolismo, vilão dos protestantes, poderia servir de depreciação contrarrevolucionária ao sonho do explorador e dizimador dos índios americanos. Apenas suprimir os indígenas com seu modus-operandi incompatível com a união territorial e suscetibilidade a “superstições e ao vício alcoólico como parte de sua religiosidade” poderia ser menosprezada com eliminação sumária; as sequelas do escravismo liberal dos colonos insatisfeitos com a corrida aos ouros premiando alguns poucos que financiavam essas mesmas corridas, e a melancolia dos não financiados, incorreriam na mesma melancolia anti-profícua, o emular daqueles índios, tornando insuficiente a “ética protestante” e suscetíveis à derrota com válvulas de escape? A lei seca abriu empreendimentos coniventemente associados a senadores herdeiros de Alexander Hamilton, tornando possível que os vícios não tornassem ameaçadas as plantations já em operação na América Central. Aí sim o livre arbítrio se fez entre o crescimento dos ítalos-americanos e os conservadores - no final um arranjo que criminaliza os suscetíveis ao vício dos preguiçosos, agora colegas de carcamanos, e os pioneiros oligarcas que combatiam - a troco de um pedágio do álcool - para não contaminar os fiéis protestantes que viam no trabalho duro ao Sul algo natural dos escravos de lá, e ao Norte o freio à urbanização liberalizante que pretendia industrial, mas precisava de operários frugais. Esta é a Economia Política da Máfia Associada, ou o Weberianismo materialista-dialético. O que acham? É claro que minha resenha sobre a literatura que trata do ethos protestante como a ética do capitalismo é apenas a antessala da provocação, e como mero ensaio provocativo deve ser absorvido com a condescendência de minha despretensão. Mas acredito que não há nada de novo no que chamei a atenção acima. Marx, em sua maior contribuição antropológica sobre a alienação do trabalho, faz de uma observação que sublima a reificação do trabalho - uma literária e engenhosa arquitetura de ligação da teoria do valor dos economistas clássicos a sua caricaturiza cão do Capital - nada de abstrata relação de subordinação que é a quintessência do modo de produção capitalista, mas que se deixa ambígua como algo mais geral. A relação de exploração do capital assim enunciada pelo filósofo tornou possível sua ambição irrefreada que hoje é a retórica multidisciplinar, e negá-la na sociologia, na economia, na psicanálise e no molde útil e multifacetado dos historiadores pode ser fruto da impertinência do analista, mas não sobrevive ao mais influente pensador alemão. Cuja obra não se reduziu a um manifesto de superação do fenômeno iniciado na Revolução Social, mas infelizmente se tornou rótulo para o ludismo organizado, compilado em Gramsci e transformado em “Manifesto Ludita” que deu origem aos desdobramentos infelizes e desumanos do comunismo, com o qual pensadores liberais não podem senão negar, mas cuja leitura nunca deveria se furtar. Quanto à natureza dos partidos de esquerda, esses credito à Proudhon, Lenin, Goebbbels, sua funesta tradição da práxis. Isso se o leitor fizer questão de apropriar os fenômenos sociais de forma maniqueísta e apaixonada, e para qual eu digo que a ciência social está para a política como o arroto está para a saciedade. No Brasil, nossa oligarquia viveu, nos períodos da República, o desafio de empréstimos que significam, ao final, dividir com a aristocracia estrangeira a necessidade de ligar uma indústria incipiente aos desígnios dos funding loans. Mais do que nos perguntar por que a indústria nascente precisou de capital para tornar sustentável seu crescimento - ou porque os italianos não fizeram seu capital em casa - nos perguntaríamos por que os Rotschild forneciam, depois de visitadas reiteradas de nossos serial defaulters, novos títulos de emprestadores a nova elite paulistana do café. A política do hemisfério sempre anteviu oportunidades e, como nos é dado saber pelos livros de história, os Estados Unidos mantinham severo tacape sobre seus competidores. Isso garantiu, na nossa elite latino-americana, colaboradores com a elite estrangeira e despossuídos revolucionários em guerrilhas contra qualquer coisa que não fosse o capitalismo do Norte - mas enamorando-se de autoritarismos que vão desde nossa admiração ao comunismo soviético quanto a euforia com relação as oportunidades que a China oferece, sob a autocondescendência de supô-la a se defender de comunista mas sem reconhece-la ferrenhamente ditatorial, para não contemplar os colaterais de oportunidade que costumam acompanhar as oportunidades com o modelo funcional de produção alheio. A HOMOFOBIA VENEZUELENA: NÃO EXISTE ENFERMEIRO, MAS ENFERMEIRAS?
@marcosaurelioandraderocha6520
@marcosaurelioandraderocha6520 10 ай бұрын
socorro estrpi morrendo!!!
@wagnerfurlan2317
@wagnerfurlan2317 3 жыл бұрын
Grande Bresser keynesiano 👏
@bielsanchesl
@bielsanchesl 2 жыл бұрын
Tem gente que puxa-saco de um cara que criou um plano fracassado (Plano Bresser) com congelamento de preços e congelamento esse que tinha no plano anterior e também fracassado como o Plano Cruzado.
@rocha5945
@rocha5945 Жыл бұрын
samuca rh noish
@flavioff19
@flavioff19 3 жыл бұрын
Não consigo ver esse brilhantismo intelectual no Bresser que os nobres participantes da entrevista proclamam!!! Bresser tem uma carreira privada a sombra do Abílio Diniz, na vida pública, um plano econômico desastroso e no governo FHC, uma gestão bem acanhada! Por favor, gostaria de entender onde há genialidade no pensamento do Sr. Bresser?
@bielsanchesl
@bielsanchesl 2 жыл бұрын
Tem gente que puxa-saco de um cara que criou um plano fracassado (Plano Bresser) com congelamento de preços e congelamento esse que tinha no plano anterior e também fracassado como o Plano Cruzado.
@marcosaurelioandraderocha6520
@marcosaurelioandraderocha6520 11 ай бұрын
ELE CONSTRUIU UM MODEO DE DESENVOLVUMEBTO ORIGINAL.
@rocha5945
@rocha5945 Жыл бұрын
nao detestem o miinnsitro em marcos, foz e unila, carma gilsao e cantu
@heloisaranha
@heloisaranha 3 жыл бұрын
O cachorro atrapalhar
Desigualdade no planeta extremistão!
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Paulo Gala/ Economia & Finanças
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Normal vs Psychopath vs Rich How to heal a cut on your finger ☝️❤️‍🩹
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