Fraudes musicais

[@FelipeScagliusi]

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[@bertagnon1289]

Felipe vc conhece as composições de Franz Ventura? Eu como uma pessoa leiga acho que são composições super difíceis de tocar. Se vc ainda não conhece, recomendo que dê uma passada no canal dele, tem composições maravilhosas, apesar do jeito dele debochado de ser. Rsrs

[@esojbar]

Apoiado.

[@alexvenancio5654]

Que canal bom! Continua trazendo esses conteúdos.

[@robertomarcosmartins5726]

Professor Felipe, parabéns pelo excelente artigo! Agradeço a possibilidade de segui-lo.Obrigado!

[@bertagnon1289]

Olá Felipe, gosto muito dos seus vídeos, sou autodidata, decoro certas músicas olhando o pianista tocar e é claro que como eu não estudei música então fica difícil expressar sentimentos pelas teclas. A minha Sonata ao Luar só ficou razoavelmente boa graças a um vídeo seu ensinando como tocar corretamente mas ainda continuo com dificuldade de usar o pedal nessa música então a maior parte da música eu uso o pedal sem tirar o pé. Parabéns pelo seu canal, o vídeo sobre a "nova" Sonata de Mozart está maravilhoso.

[@mateuscoelho4905]

Professor Scagliusi, muito esclarecedor o seu vídeo, sobretudo na parte sobre a conceituação mais basilar impossível do que seria o tal Objeto Artístico, o Artista e a "Arte" em si!!!

[@mateuscoelho4905]

Agora se trantando mais ainda do assunto explicado no vídeo, eu asseguro pra o senhor que a sua abordagem sobre a autenticidade da nova Valsa de Chopin - tema levantado também no video retrasado - é de tal maneira tão bem explicada, formulada e estruturada que, garanto eu, NENHUMA sustentação acadêmica de hoje e nem, infelizmente, aquelas feitas nos tribunais pelo Brasil afora se utilizam mais de uma via tão bem determinada e de maneira tão dialética como é a que aparenta ser essa que o senhor se utilizou na sua explicação sobre a nova Valsa de Chopin! Pra tentar dar ainda mais ensejo à sua explicação e aos pontos "pró" levantados sobre o tema, além de lançar uma dúvida em forma de desafio ao final; deixo aqui, primeiramente, uma evidência que corrobora com aquele seu apontamento de estranheza quanto à forma "bruta" ou meio "rustica" dos primeiros compassos que iniciam a tal nova Valsa de Chopin:

[@mateuscoelho4905]

A evidência é uma inacabada "Mazurka em B-flat minor, KK Anh. Ib/1", de Chopin Ou seja, apenas um rascunho de composição cujos primeiros 3 compassos se iniciam dessa mesma forma "bruta", Fortíssima e meio "rústica", digamos assim, como é também na nova Valsa de Chopin descoberta. P.s. A transcrição da tal partitura desta Mazurka pode ser achada no endereço :pianolibrary;org. Aliás, peça essa que já dá pra perceber que seria no mínimo charmosa e elegante, por ser de um gênero riquisismo que é o da Mazurka; ainda que a mesma seja curtíssima - com apenas 7 compassos!!!

[@mateuscoelho4905]

E aí que está o meu desafio: O senhor, professor Scagliusi, não acha que é no mínimo inquietante pensar que de algum modo nos chegou até os dias de hoje um material tão raro de Chopin, o qual em si já contém uma certa preciosidade, e que pra nós - pra ficar ainda na temática do vídeo - seria um tremendo desperdício que nenhum compositor ou mesmo professor dos tempos atuais ao menos se inspirasse ou criasse nem que seja uma simples "Variação sobre um tema perdido de Chopin", como no caso dessa Mazurka, ou qualquer outra coisa ou obra como essa???

[@esojbar]

Discurso fluido, coerente e rico. Realmente muito boas as considerações do Felipe.

[@nancysantiago4017]

Há cerca de 10 anos ouvi, pela primeira vez, o adágio de Albinoni. O solista, um garoto de 14 anos, chamado Stepan Grytsay, vencedor em um concurso na Argentina. Como a música tocou meu coração, pesquisei sobre Albinoni e a composição do Adágio. Preferi iguinorar a parte sobre o complemento e o suposto autor. Para mim é Albinoni. A gravação que ouço, frequentemente, é a do violoncelista Hauser. Depois do piano, meu instrumento preferido é o violoncelo. Gratidão pelos vídeos que publica.

[@simerisouto9345]

Expressar a arte com conhecimentos e responsabilidade exige muita dedicação....

[@edwaldorodrigues4477]

Caro maestro, boa noite. Acredito que a Sinfonia Clássica, da autoria de Prokofiev, seja um exemplo bem sucedido de reconstituição de estilo de época. E nós soa contemporânea.

[@felicite9]

Cresci assistindo Fantasia, eu amo!!! Só fez bem pra as peças....e eu ouvia, quando criança, as peças sem os desenhos sim, porque meu ouvido tinha aprendido a gostar.

[@lucasraposoraposo1849]

O famoso Adágio "de Albinoni" foi usado, magistralmente, no filme O Processo, de Orson Wells, baseado na obra de ... Kafka!

[@cybelesilva]

A versão da novela " Direito de Nascer" do SBT (1997/2001) teve cenas com adágio de Albinoni, dá para entender porque amam por esse adágio, é bem dramático e profundo deixa qualquer cena linda, além de ser um dos adágios mais lindos. Agora para fazer uma composição e todos acharem que é de Chopin, Beethoven, ou outro dos grandes, tem ser um incrivelmente bom.

[@felicite9]

Tem um filme alemão muito bom que fala deste aspecto da arte, só que é sobre a pintura. Se chama "Me and Kaminski". É uma comédia bem interessante.

[@CaioLopes1989]

É interessante que essa tentativa de voltar ao estilo de composição clássico do século 18 não só já foi feita como é amplamente bem aceita, e tem nome! Se chama "neoclassicismo". Stravinsky compos peças como Pulcinella e Édipo Rei, que reproduz a tendência clássica/barroca mas em uma roupagem mais moderna, usando sátiras e ironias, o que não afeta a "sinceridade" do neoclassicismo. Isso porque ainda é possível encontrar a exploração de novas idéias dentro desse novo estilo, como fazendo uso de polifonias e polirritmos, e fazendo uma releitura do que há de melhor no barroco, classicismo, romantismo e as vezes até impressionismo e serialismo (como no balé Argon). Concordo plenamente com a idéia de que um estilo de arte só é legítimo se é considerado "sincero". Voltar ao século 18 soa "engessado" porque não é arte "sincera", exatamente por conta da tentativa dos clacissistas de explorar novas técnicas, que eventualmente levaram ao romantismo. Isso justifica as críticas àqueles que tentam reviver um estilo antigo. Não dá pra recriar o clacissismo, mas é perfeitamente possível readaptar o estilo clássico em um contexto totalmente novo, usando tendências atuais. Uma recomendação é a sinfonia de Berio, relativamente recente, que faz uma releitura do Scherzo da sinfonia número 2 de Mahler

[@jaquespiano]

"O Clone"

[@antonioaugustocarvalho]

Eu concordo com o ponto de vista do pianista, porém existe uma certa visão meio bitolada da música importante em geral, pelos acadêmicos, me parece muitas vezes que alguns ficam submersos na música clássica e ignoram a música popular de valor, generalizando, um exemplo, eu comecei a me interessar por música clássica, por 2 vias, primeiro com o Rock progressivo e também porque apreciava pianistas de jazz como Chick Corea e Keith Jarret e depois descobri que eles também tocavam música clássica, mas ao mesmo tempo, se acharmos que todo Rock progressivo é mais fácil de ouvir ou menor, isso é um preconceito também e desconhecimento, porque existem artistas e bandas de Rock progressivo que são altamente qualificados e técnicos e difíceis de ouvir como a italiana Banco del mutuo soccorso ou o Gentle giant e até o King crimson mais conhecida, também não é uma banda fácil de ouvir e nem sua música é banal ou comum, assim como o jazz da gravadora alemã ECM, que não tem nada de música de elevador ou de entretenimento , assim também como existe muita música clássica de elevador e de entretenimento e não estou falando só de André rieu Eu amo música clássica, mas temos que tomar cuidado para não colocar no mesmo balaio, coisas relevantes artisticamente e coisas medíocres e fúteis, independente de aquilo ser erudito ou não

[@IvaniFerminoPereira]

Felipe, gostaria que vc me tirasse uma dúvida, é sobre mensalidades, como faço pra falar contigo particular? Acho que vc me orientaria sobre. Obrigada

[@FelipeScagliusi]

Oi, Ivani. Envie um e-mail para [e-mail], conversamos por lá.

[@ricardosimone5381]

O que você acha da pretensa 10.a de Beethoven?

[@DiegoColodetti]

Professor Felipe, a palavra arte não tem somente uma acepção. Existe mesmo a acepção de Tekné do grego ou Ars do latim, que significa precisamente o que o sr. explicou, em que se enquadram habilidades diversas, inclusive laborais, mas existe a acepção de arte como um tipo de veículo material da verdade específico, alguns chamam de arte do belo, que significa uma atividade humana criativa em que se pretende exprimir a experiência humana, realidades metafísicas, verdades que não são facilmente exprimíveis ou entendidas quando são formuladas em sentenças. Neste sentido, a palavra arte não abarca atividades laborais como marcenaria, vidraria, forja, confeitaria, lapidaria etc - embora em alguns casos seja realmente impressionante o trabalho e possa ser chamado de arte no sentido anterior -, mas apenas algumas atividades bastante específicas, como é o caso da literatura, da música, da pintura e escultura, da arquitetura etc. Parece tratar-se de um termo equívoco, portanto.

[@ernanichaves4168]

É tudo do Giazzoto!!!