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Localizada na Zona Sul do município do Rio de Janeiro, a Logoa Rodrigo de Freitas é mais um dos locais que encantam visitantes de diversas partes do Brasil e do mundo.
Inicialmente habitada pelos índios Tamoios, que a denominavam Piraguá (que significa "enseada de peixe", pela junção de pirá, peixe e kûá, enseada) ou Sacopenapã (caminho dos socós), com a chegada do colonizador português, o governador e capitão-geral da Capitania do Rio de Janeiro, António Salema (1575-1578), pretendeu instalar um engenho de açúcar nas margens da lagoa. Para livrar-se da presença indesejável dos indígenas, recorreu a estratégia de fazer espalhar roupas contaminadas por doentes de varíola às margens da lagoa, dessa forma conseguiu exterminar todos os nativos da região tendo assim o caminho livre para seus intentos. Iniciou-se, então, o plantio de cana-de-açúcar e a montagem do Engenho d'El-Rey, onde atualmente funciona o Centro de Recepção aos Visitantes do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Posteriormente, essas terras foram adquiridas pelo vereador Amorim Soares, passando a lagoa a ser referida como "Lagoa de Amorim Soares". Após a expulsão deste da região em 1609, as terras foram vendidas para o seu genro, Sebastião Fagundes Varela, com a consequente alteração do seu nome para "Lagoa do Fagundes". Este latifundiário, por aquisição e invasão, ampliou as suas propriedades na região, de maneira que, em torno de 1620, já era proprietário de todas as terras que se estendem do atual bairro do Humaitá até o atual bairro do Leblon.
Músicas: Boardroom_Theme, Chilltronic - RKVC, COAST - Density & Time, Cosmic_Love, Snack_Time