Como lidar com o combeiro no RPG?

[@hatsuya9819]

eu honestamente n gosto de player combeiro, mas sinto q se ele ta fazedno um bom rp, se divertindo e divertindo os outros ou n me importo. Em uma mesa que eu mestrei, tinha um player combeiro e TODA party, menos ele, vieram reclamar comigo, que ele estava estragando a mesa, por que não deixava ninguém atacar o inimigo, e quando o inimigo não morria no primeiro turno, o dano era absurdo pro nível deles. Minha solução foi criar uma situação em que o combo dele simplesmente não funcionaria, botando os inimigos com redução de dano e imunidade e funcionou. O jogador era uma criança (a mesa era por call no discord e dava pra ouvir pela voz) e depois dessa campanha, eu iria fazer uma parte dois. O jogador veio no meu pv e perguntou se os inimigos iam continuar com as imunidades/rd e eu disse que sim, no outro dia ele saiu da mesa

[@jadsondanilo6698]

Eu comcecei a jogar D&D em novembro de 2023, eu particurlamente não tinha noção nenhuma do jogo, eu estudei o livro do jogador e tive um maior desempenho(comparado aos outros iniciantes), logo percebi que o estilo de jogo é combeiro, desde que comecei a consumir mais conteúdo fui percebendo que muitos criadores de conteúdo(mestres) na grande maioria fala mal dos combeiros, obviamnete na maioria das vezes por ter experiência negativas com jogadores assim, eu devo mencionar que ps combeiros acima de tudo São sistemáticos, eles fazem uma composição do que o sistema oferece, então sim pode haver combeiros que querem ser os melhores(não dúvido) e tem combeiros como eu...que sente uma satisfação enorme quando consegue utilizar uma sequência de combos na qual o próprio sistema oferece, ou seja, eu fico feliz quando consigo executar varios combos e não é pq quero ser melhor que qualquer outros jogadores, enfim... saibam identificar o tipo de combeiro.

[@ReddInTheMic]

Vou dar uma dica pros mestrinhos também (Eu sou o tipo combeiro, e me divirto MUITO quando isso acontece): Criem NARRAÇÕES que façam esse combo ser bem lembrado dentro do RP Exemplo: Eu tenho um personagem que dá 2 ataques por rodada em uma aventura, e ele usa uma foice com uma corrente, e o mestre deixa eu narrar todos os ataques sem excessão, e as vezes me deixa matar dois inimigos (minions) em um ataque só. Ele sabe que eu gosto de dar dano e dar múltiplos ataques, e tudo o que eu faço, ele reage com o cenário. Vai muito além do bate e defende, é muito mais sobre poder destrutivo dentro de uma narração. Se seu player dá 100 de dano em um soco, se ele matar um inimigo no soco, modifica um pouco da pressão no vento em volta da mão do personagem. Se ele tem uma espada, faz os jogadores em volta sentirem o ar sendo cortado mesmo que a 9 metros de distância quando for um ataque crítico. O narrador tem o poder de narrar tudo da melhor forma. Deixem a turma se divertir do jeito que eles gostam que todo mundo sai muito feliz. Se ele tentar destruir seu final boss em um hit, você não precisa deixar, mas deixa claro que o cara sentiu a porrada e que ele vai redobrar a atenção. O jogador que faz combos poderosos, geralmente quer que seu persongem seja visto como uma ameaça pelos inimigos. Um exemplo disso é: nesse mesmo jogo que eu jogo, a party encontrou uma criatura de mais de 4 metros de altura. Ele parecia imbatível a primeiro momento, mas eu dei um ataque (Que nem deu tanto dano assim pro padrão de dano alto que eu dou) e a criatura deu 4 passos pra trás porque ficou tonta com a porrada. O simples fato do mestre ter dado 4 passos pra trás me gerou uma puta sensação foda, porque mostrou que o poder que eu tentei atingir, eu consegui, e não fez a criatura parecer fraca por ter cambaleado no primeiro tapa, só fez meu personagem parecer forte ao ponto de conseguir mexer com uma criatura que aparentemente era totalmente de ferro. (No final ela quase me matou e eu fui salvo pelo jogador que tem muita diplomacia porque ele tirou um 20 no dado pra dar um tiro e deu o hitkill no antagonista. Foi uma puta cena irada)

[@arquimago_elric]

O problema disso tudo que você está falando, é que se em uma party com 4 jogadores apenas 1 é combeiro, o Mestre vai ter que dar uma atenção especial a esse iluminado que acha que ta jogando Diablo 3 ou qualquer outro "Action RPG" eletrônico. Fora que esse jogador em especial, provavelmente, está combando pq tem uma boa noção do jogo, e os demais jogadores podem não ter, logo, ele acaba protagonizando cenas de ação incríveis (mecanicamente e narrativamente) e causando danos absurdos, enquanto os outros jogadores estão apenas... jogando normalmente. E esse é o ponto problemático, você diz "deixem a turma se divertir" mas muitas vezes para a turma se divertir TODOS precisam brilhar, e geralmente o combeiro rouba o brilho todo para ele, caso contrário requer muito jogo de cintura do Mestre e pode ser que os jogadores que não combam se sintam desmotivados. Creio que a maioria dos Mestres achem chato ter que ficar mudando todos os encontros de combate pq um espertinho na mesa quer ser protagonista de anime. Então, como ele diz no vídeo, é bom isso ser resolvido na sessão 0. Por fim, a parte do "se ele tentar destruir seu final boss em um hit, você não precisa deixar..." é um problema também, pq veja bem, se o combeiro chega a esse nível, e só há 1 combeiro na party, significa que você terá que debilitar o combeiro ou mentir na cara de pau pra evitar problemas narrativos. Imaginemos o grupo enfrentando um Dragão Vermelho Jovem que possui, por exemplo, 200 pontos de vida, e então o combeiro consegue causar 100+ de dano em um ataque, acho que é nítido pra todo mundo ali, até pra quem não ta vendo a ficha do Dragão, que o combeiro pode derrotar o inimigo com 2 hits, e a partir do momento que o combeiro dá 3, 4, 5 hits de 100+ de dano e não mata o Dragão, é nítido que o Mestre está "roubando" para que isso não acontece, logo, o combeiro não teria motivo pra se divertir já que seus combos não estariam dando em nada, e os demais jogadores ficariam desmotivados ao pensar que "ele está mudando os resultados para nós podemos lutar tbm". Enfim, jogador problemático no fim das contas. Eu APOIO uma party onde TODOS sejam combeiros, mas um único combeiro na party é problema. E evitando futuros desentendimentos, eu NÃO sou contra combeiros, cada um joga como bem quiser, mas isso tudo que falei não deixa de ser uma verdade, e tudo que foi dito é baseado em experiências minhas, de amigos meus, e de pessoas internet afora.

[@ReddInTheMic]

​@@arquimago_elric Assim, mano. Em tese, até faz sentido, mas daí tudo pode ser contornado com narrativa. Usando esse mesmo exemplo do dragão, de fato esse jogador mais forte pode dar MUITO mais dano, mas você pode criar mecânicas no jogo que vão balancear ele com a party. As vezes enquanto ele bate, eles podem atacar com algo no cenário ou atrair a atenção desse mesmo dragão. Isso daí é trabalho do mestre. Eu por exemplo tô narrando um D&D com a turma e tem um jogador que é o único combeiro da mesa. Ele dá danos absurdos. Eu adaptei minhas aventuras pra poder jogar com ele e com os demais. Enquanto tem uma bossfight (Obviamente estamos falando de combate porque o tema é combo) com um antagonista sinistro, eu coloco vários minions juntos que vão diretamente nele em algumas rodadas. Ele consegue matar vários minions de uma só vez, e parte desse dano vai pro antagonista. Ele continua sendo muito poderoso e não tira o brilho do grupo. Outra coisa que é interessante é você criar certas resistências pro seu antagonista, afinal, se ele é UM VILÃO, ele vai ser esperto pra saber que tem um cara pica no grupo, então ele vai se preparar. Se esse seu combeiro dá um dano absurdo de um tipo específico, narra como o antagonista resiste mas que ainda sim machuca. Vai ser um dano parcial mas não vai quebrar a diversao desse jogador e nem vai ofuscar os demais. Você narrar é você ter jogo de cintura. Fora que, se os amigos da mesa estão incomodados porque tem um cara se divertindo de um jeito diferente do deles, eu acho meio paia. Nessa mesa que eu narro ninguém sabe fazer combo, a galera só quer jogar junto, e quando esse personagem faz uma demonstração absurda de poder, eles vibram pra caramba, mesmo não sendo a área deles. Fora que, por se tratar de um jogo de interpretação, combate não precisa só sobre dar porrada e rolar dano, podem haver outras formas de derrotar inimigos poderosos sem dar um único hit nele. Faz um esforço pros teus amigos e inclui todos na cena que todo mundo fica feliz na vida, principalmente se todo mundo estiver comendo uma pizza ♥

[@duck.9869]

“nadando e ter que segurar o ar”, ressaca traumatizou todos nós

[@bolacha7645]

Adorei essa dica q só não vai com players combeiros, mas para todo tipo de players, uma otima dica de otimizar a história conforme os players q jogam tanto furtivo, combam, pelo roleplay e até mais

[@narradoresnarrados]

Tamo Junto! 😁😊

[@matarasmataraselesne8154]

Vídeo incrível! Eu odeio narradores que reclamam de combeiros e falam que estragam o jogo, é a mesma coisa de dizer que a pessoa está se divertindo errado.

[@jameswolf3302]

No meu caso, eu incentivo os combeiros pra poder colocar batalhas mais difíceis

[@narradoresnarrados]

Se todo mundo se diverte, ta tudo certo! 😁

[@G.Spalla]

Combeiro com k? Viciado em Mortal Kombat? Kkkkk

[@unnamed2417]

Ja tive um player que focou todos os seus pontos em atacar e esquivar, o ritual q ele pediu p ter ampliava a esquiva e momentâneamente impedia o movimento do oponente dentro de um raio de uns 3 metros, além disso o item mágico dele permitia que ele saisse desse raio mantendo a habilidade, concluindo, um puta cara combado do carai. A melhor forma q encontrei de lidar com isso foi dar inimigos que também combavam rituais, fazendo com que eu e ele tivessemos que usar da criatividade p se enfrentar, e de vez em quando separar ele da party pra enfrentar monstros sozinho. Além de tudo, preservar a ambientação e o peso emocional que a aparição do monstro criava me ajudou bastante, mesmo que nos dados ele fosse poderoso que meus monstros, ele SEMPRE acreditava q iria morrer no próximo ataque da criatura.