O livro certo sobre Filosofia Medieval

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Күн бұрын

Пікірлер: 32

@afilosofiaexplica 7 ай бұрын

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@MSchmaelter 7 ай бұрын

Excelente vídeo, Filício. Parabéns! Sobre a diferença entre o História da Filosofia Cristã e o A Filosofia na Idade Média, do GIlson, eu destacaria que no primeiro ele pega também uma grande parte do pensamento cristão antigo, da Patrística, que é algo que a gente tem menos ainda em filosofia, pelo menos em termos de comentários. Então, não seria apenas de filosofia medieval. Sobre a escrita do Gilson, de fato, é muito boa. Ele me ajudou a entender com muita clareza (e depois de muito sofrimento) o conhecimento de Deus por analogia, de Tomás de Aquino, que precisei escrever num trecho da minha tese. Fora que é o mais utilizado em bibliografias de concurso e em cursos de medieval. Mas eu ainda fico com o Libera pelas mesmas razões que você deu.

@ze_paulo_2025 7 ай бұрын

Podia mencionar também livros de História Medieval. Como por exemplo os livros de Jacques Le Goff.

@teofilosilva9623 27 күн бұрын

Tô lendo o Alain De Libera Ótimo!

@demolidor7638 7 ай бұрын

O professor Luís Alberto de Boni tem um livro chamado Filosofia Medieval que era indicado na PUCRS

@pedrocamargos8421 7 ай бұрын

meu tipo preferido de vídeo

@ze_paulo_2025 7 ай бұрын

Eu estava esperando o momento em que você mencionaria História da Filosofía Cristã, do Gilson.

@JEv144mil 7 ай бұрын

Tenho a obra de Alain De Libera. Considero-a a melhor.

@leandroarcanjo8621 7 ай бұрын

acho que vou adquirir Gilson professsor. E outra coisa o argumento de Santo Anselmo é muito interessante

@afilosofiaexplica 7 ай бұрын

Bacana, Leandro! O livro do Étienne Gilson é uma compra sem erro. Pode comprar tranquilo!

@kseniaoton9448 7 ай бұрын

A Filosofia Medieval é de longe o período da filosofia menos estudado no Brasil. No tempo de escola o meu professor sequer chegou a tocar no assunto. Sinto que há uma hiper valorização da filosofia moderna/contemporânea em detrimento da filosofia greco-medieval no Brasil. Um foco muito excessivo nas filosofias do século XIX e XX. Enquanto que o pensamento medieval fica sempre de escanteio. Há um nítido preconceito com o pensamento medieval - preconceito esse que se ancora num outro preconceito maior; um preconceito generalizado (muito alimentado pelos filmes e outras produções culturais) com tudo que é medieval, com tudo que tem relação com a "Idade das Trevas". Essse preconceito contra o pensamento medieval se conecta com o fato de que geralmente somos expostos a autores modernos, autores "críticos" como Nietzsche, Freud, Foucault, Marx, Deleuze e por aí vai. Não que ser exposto a esses filósofos seja ruim. Porém, esses filósofos são muitas vezes apresentados como o modelo máximo de filosofia; os exemplos-mor do tal pensamento crítico, reflexivo. Enquanto que a filosofia medieval é vista como retrógrada, ultrapassada, e qualquer tentativa de recuperá-la é entendida ou como proselitismo religioso ou como alguma forma oculta de reacionarismo político. Fora o fato de que quase ninguém estuda os medievais a partir das fontes primárias. Só se estuda a partir de comentadores e de algumas poucas traduções disponíveis em língua portuguesa.

@JEv144mil 7 ай бұрын

E o que dizer da Filosofia da Idade Média, da Ideias e Letras? Pretendo comprá-la.

@afilosofiaexplica 7 ай бұрын

É uma tradução do Compêndio de Cambridge. É boa, mas pelo preço, eu iria no E. Gilson (melhor e mais completo).

@JEv144mil 7 ай бұрын

@@afilosofiaexplica Entendido. Agradeço a resposta.

@caioferreira6050 7 ай бұрын

Os do GIlson e De Libera são bons a ponto de serem indicados a nível de pesquisa especializado. Como também professor de filosofia, contudo, considero o do De Libera mais indicado. Primeiro por ter um olhar mais atualizado sobre (na época do Gilson ainda se priorizava muito a filosofia cristã ocidental), outro é pelo quadro panorâmico maior que apresenta (já que o Gilson às vezes chega a ser bem exaustivo nas suas exposições, mas é bom para quem busca algo denso). Outra coisa: a versão que temos mantêm as citações no original latino do Gilson, e nem uma nota de rodapé traduzida fizeram. Aos estudantes pouco familiarizados com o latim ou que nem o sabem isso é um problema.

@leandroadriano2734 5 ай бұрын

Tenho a coleção de Copleston. Y tenho de Etiene Gilson. Este último tenho da editorial Gredos. Os livros de Filosofia tenho a maioria em espanhol e um norte para comprar livros de filosofia em espanhol, muita vezes, é levar em consideração qual a editorial que publica. Filosofia antiga e Medieval não tem melhor editorial que Gredos. As traduções são excelentes. As traduções em português muitas vezes deixa a desejar quando comparadas com as traduções para o espanhol. Muitas vezes leio textos de filosofia em português e depois leio o mesmo texto espanhol em vez de ler o texto mais de uma vez no mesmo idioma porque me "aburre". E ao fazer isso estudando um texto de Nietzsche, lia a tradução por parte da editorial portuguesa 70 (com certo renome em traduções para a língua portuguesa) e ao repassar o texto em espanhol havia partes que davam sentidos distintos e incluso beirava ao antagonismo. Recorri ao texto em inglês e depois a outras traduções em espanhol e todas as outras traduções davam a razão ao texto em espanhol. Por isso que fico com receio de comprar traduções em português e a editorial 70 não me inspirou mais confiança.

@afilosofiaexplica 5 ай бұрын

Olá, Leandro! Tudo bem? Em geral, concordo com seu comentário. É claro que nem toda tradução espanhola é melhor que a portuguesa, mas em geral isso tende a ser verdade. Sobre a Edições 70, faço uma ressalva: existem boas traduções (sobretudo se compararmos com outras em português) e algumas até melhores do que as espanholas. Porém, isso varia muito do filosófo e da obra traduzida. "A origem da obra de arte" (Heidegger) e a "Fundamentação da Metafísica dos Costumes" (Kant) são, por exemplo, muito boas. Porém, as traduções de Wittgenstein ("Livro Azul" e "Cultura e Valor") e de Nietzsche ("O nascimento da tragédia"), terríveis!

@leandroadriano2734 5 ай бұрын

@@afilosofiaexplica justo esta: o nascimento da tragédia o texto chega a ser distorsionado. Um grande abraço

@andremoreira7022 7 ай бұрын

Estava vendo seu canal aqui e acho que bem lembrei de você. Quando eu fazia doutorado na UFMG, meu orientador da época organizou um Colóquio Internacional sobre Middle Wittgenstein e acho que fui o responsável por enviar seu certificado de ouvinte por e-mail. Você não era o orientando do Marcelo Carvalho? Eu lembro que escrevi ou quase escrevi seu nome errado, não lembro bem. Acho que escrevi "Felicío" ao invés de "Filício". Mas eu lembro que corrigi e ficou tudo certo no final. Acho que era você.

@afilosofiaexplica 7 ай бұрын

Grande André! Tudo beleza? Era eu, sim! Hahahahaha baita evento aquele, por sinal! Saudades demais da galera!

@andremoreira7022 7 ай бұрын

@@afilosofiaexplica Comigo está tudo bem também, obrigado. Saudades daquela época também. Apesar de já fazer alguns anos, me lembrei pelo seu nome. Bom te ver por aqui, rapaz. Vou me inscrever no canal. Eu gostei dos vídeos. Desejo sucesso com o canal. Um grande abraço.

@ze_paulo_2025 7 ай бұрын

E, os livros de Carlos Arthur Ribeiro do Nascimento. Um dos maiores tomistas do Brasil.

@AdriellyVaz-n9p 7 ай бұрын

filosofia Jorge professor 👍🏻👍🏻💄👍🏻👍🏻👍🏻💄👍🏻💋💋💋💋

@afilosofiaexplica 7 ай бұрын

✌🏻

@CesarAugusto-vz9sc 7 ай бұрын

Professor, não entendi bem: qual a diferença entre a História da Filosofia Medieval do Gilson e a História da Filosofia Cristã, também do Gilson? No final, não acaba sendo basicamente o mesmo texto?

@kseniaoton9448 7 ай бұрын

Não, não. A História da Filosofia Medieval do Gilson é um livro maior, mais robusto, que aborda de modo detalhado o pensamento medieval como um todo (o inclui referências ao pensamento judaico e islâmico). Porém, o História da Filosofia Cristã aborda (como diz o próprio título) somente o pensamento cristão (ainda que conste com algumas referências ao pensamento judaico-islâmico). O foco do primeiro livro é o pensamento medieval em sua máxima abrangência, enquanto que o segundo livro aborda o pensamento cristão antigo (incluindo Patrística Grega e Latina) e medieval. Vale lembrar que essa história do pensamento cristão foi elaborada por dois autores; pelo tomista francês Étienne Gilson e pelo frade franciscano alemão Philotheus Boehner.

@ketlynmota 7 ай бұрын

Você fez a mesma recomendação que meu professor kkk não tem jeito , no fim das contas sai caro mesmo kk

@afilosofiaexplica 7 ай бұрын

Hahahaha pois é! Não é caro a toa rsrs

@Empireo- 7 ай бұрын

Admito que eu tenho um preconceito bem grande com filosofia medieval por conta da igreja católica. Talvez eu me dê melhor com o livro do Alan de Libera.

@Ricardo.Gomes.S. 7 ай бұрын

Tu e mais 90% dos estudantes de filosofia. Eu tinha esse preconceito também, mas depois que comecei a estudar filosofia medieval vi o tamanho da importância daqueles filósofos