No Brasil o aluno não pode nem fazer uma pergunta que coloca em xeque um ponto da fala do professor, que ele já se sente ofendido
@mauricio5885 Жыл бұрын
Tenho a impressão, que de um modo geral, o Brasileiro é criado a aprender desde cedo a evitar conflitos.
@isacoliveira96434 жыл бұрын
Por falar em polêmica, o que vc acha da corrente Revolução Brasileira do PSOL e deu seu maior expoente, o Nildo Ouriques?
@lucasbolovo4 жыл бұрын
Boa! Iria perguntar o mesmo.
@lucasbolovo4 жыл бұрын
Especialmente quanto a crítica a razão acadêmica que o Nildo faz de maneira bastante dura.
@geraldoramos73503 жыл бұрын
Mandou bem.
@PASTORVERMELHO4 жыл бұрын
"Tudo que vem antes de mas é merda" (Ned Stark)
@orientacaomarxista4 жыл бұрын
hahaha excelente frase
@manoelvelez77654 жыл бұрын
Gustavo, acho que essa reação das pessoas está muito ligada a tradição autoritária na formação histórica do nosso país. Parabéns pela exposição!
@wellington3934 жыл бұрын
Cara você descreveu exatamente o que acontece na Universidade Federal do Ceará. Essa "tolerância" com filósofos e cientistas de baixa qualidade, faz com que o pensamento filosófico e científico enfraqueça. Charlatães não tem pena de cientistas que dedicaram a vida inteira a um estudo sério a respeito da realidade.
@alancosta47603 жыл бұрын
Mariátegui definia Lenin como "um homem sem cortesia" mas ele falava no debate das ideias e de fato Lenin não tinha nenhuma cortesia com gente como Kautsky, isso não quer dizer que Lenin desrespeitava Kautsky como sujeito, nem mesmo como intelectual o desrespeitava, apenas não pudia ser cortês com os erros absurdos nas obras do alemão. Não existe crítica construtiva na luta das ideias, toda crítica visa a destruição de uma tese errada, mentirosa ou mal interpretada, não se pode construir nada sobre uma base já comprometida por isso deve-se destruir, se o autor ficar pessoalmente ofendido com isso, aí é problema dele e não seu.
@anderson27794 жыл бұрын
Faz um vídeo sobre "a Crítica da filosofia do direito de Hegel"
@adeliabs6558 Жыл бұрын
Eu adoro as suas considerações sejam elas irônicas ou não. Porque o que me interessa é o que eu aprendo com você!!
@andresson863 жыл бұрын
Assistam os votos dos ministros do STF quando "há" alguma divergência.
@c.i.f52524 жыл бұрын
Sem menção honrosa, sem massagem!
@marlonwhistner4 жыл бұрын
Excelente mais uma vez. Parabéns pelo vídeo
@amotaba3 жыл бұрын
Ótimo vídeo!
@romuloaps4 жыл бұрын
É foi isso o que aconteceu com o Jones e o Humberto. Totalmente decepcionante ver a postura dos dois
@fluvicola4 жыл бұрын
Sobre Platão devemos atentar o pensamento/obra de Nietzsche.
@danieldepaulamendesdeolive41493 жыл бұрын
Quem mais faz isso aí é o Ciro Gomes que ainda diz ser amigo de da grande maioria dos políticos ou ver uma inteligência estimulante no adversário (Lula, Aécio, Alckmin, Amoedo, Constantino). Ele abre exceção pra alguns picaretas ou desafetos (Sarney, Maluff, Eduardo Cunha, Serra), mas na média fica elogiando (o que sendo um político não seria em teoria tão grave).
@sandrofabres4 жыл бұрын
Estou apenas registrando uma opinião, como seguidor do canal, porque apesar de eu gostar do conteúdo preciso sempre superar o desconforto com o uso da atitude irônica: Particularmente considero que toda ironia é um “ruído” argumentativo, que desvia o foco da atenção do argumento para a pessoa que argumenta, o que não acrescenta nada ao tema. Pode ter algum valor como entretenimento, mas ainda assim, apenas para aqueles que gostam desse recurso, que pode ser facilmente dispensado sem prejuízo algum ao esclarecimento das idéias. Quando se trata de debate racional, se alguém acha que o outro está errado, é suficiente apontar diretamente os erros como quem aponta tijolos em uma parede, explicitando as falhas estruturais do argumento que os conecta. A ironia parece servir apenas como forma de obter algum prazer emocional da crítica, ou tentar oferecer esse prazer a seu público, caso seu público seja do tipo que valoriza ironias. O irônico termina por selecionar um público bem específico. Seja verdadeira ou não, a impressão que passa a quem assiste é que o crítico usa da ironia porque tem um certo prazer em menosprezar aqueles a quem critica. Quem gosta de ironias pode bater pé até a morte que ironia não significa menosprezo, mas ainda assim é essa a forma como ela é percebida por quem assiste, e por isso tende a atrair reações condizentes, mas que talvez o sujeito irônico toma como injustificadas, alegando que não sabe porque após criticar os argumentos de alguém, esse alguém responde com ataques pessoais. Protegido pelos vídeos ou pelas páginas de um livro a pessoa talvez não tenha tanta noção do quanto ser irônico é uma atitude desagradável, mas no convívio social isso é muito mais evidente. Um exemplo comum acontece na escola, quando aquele garoto chato que gosta de tirar sarro de todo mundo termina com o nariz quebrado mas alega que, afinal, “estava só brincando...”. A crítica racional é uma ótima forma de prestação de serviço aos menos esclarecidos e é melhor recebida por todos, público e pessoa criticada, quando feita com a devida seriedade. Caso contrário, apesar da qualidade dos conteúdos, o trabalho de esclarecimento feito pela pessoa pode acabar sendo visto apenas como tentativa auto-promoção da própria personalidade, acima dos conteúdos trabalhados.
@leandro.domingues784 жыл бұрын
👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼
@franoliv13 жыл бұрын
Perfeito.
@cezapadoginho9 ай бұрын
Primeiro de tudo, tem que se definir o que é ironia. Pq você entendeu exatamente o oposto do que o Gustavo disse no vídeo. "Particularmente considero que toda ironia é um “ruído” argumentativo, que desvia o foco da atenção do argumento para a pessoa que argumenta, o que não acrescenta nada ao tema." R: Você está fazendo exatamente o que o Gustavo falou que as pessoas fazem no Brasil. Entendem ironia como ataque pessoal. Ele está exatamente argumentando no vídeo que as pessoas não devem interpretar ironia e dureza como ataque pessoal (se obviamente não for ataque pessoal). "Seja verdadeira ou não, a impressão que passa a quem assiste é que o crítico usa da ironia porque tem um certo prazer em menosprezar aqueles a quem critica. Quem gosta de ironias pode bater pé até a morte que ironia não significa menosprezo, mas ainda assim é essa a forma como ela é percebida por quem assiste, e por isso tende a atrair reações condizentes, mas que talvez o sujeito irônico toma como injustificadas, alegando que não sabe porque após criticar os argumentos de alguém, esse alguém responde com ataques pessoais. " R: De novo, é exatamente o problema que o Gustavo falou que tem no Brasil. As pessoas acham que ironia e dureza com o argumento é um ataque pessoal quando não é. Pq se você não for usar ironia e dureza pq a pessoa vai interpretar que é um ataque pessoal à ela, isso estaria justificando a incapacidade de interpretação da pessoa. O que obviamente tá errado. Se a pessoa está debatendo qualquer assunto, a pessoa tem que ser capaz de interpretar quando tem um ataque pessoal ou não.
@joseantonioabrahaocastille11784 жыл бұрын
Você tem um material crítico ao David Harvey? Gostaria de ver
@OPaidamentira3 жыл бұрын
Até Cristo usou de ironia, kkkkkkjjk
@diegorodrigues53303 жыл бұрын
"Quando estamos no ambiente acadêmico, a gente propõe hipoteses e nossos colegas academicos têm o dever sagrado de destrui-la. E qualquer hipótese que sobreviva a todo esse ataque, terá, em alguma medida, um nivel de aptidao evolutiva. Não que seja a verdade, mas será, digamos assim, provável que se aproxima da verdade. Agora pense na dor de estar num programa de TV, entre políticos, e você tambem como um político. Imagine-se com alguem representando um partido, e um interlocutor de uma parte oposta diz uma coisa inteligente que voce não tinha pensado e que de repente você concorda. Mas isso que voce acaba de concordar vai de encontro à natureza do seu partido. Se você admitir, você está fora! E é ´por isso que voce tem um proesso intrínseco de diálogos de surdos na política." Yanis Varoufakis em kzbin.info/www/bejne/b5KuZYKwqdqYq6c Que tipo de debate voces acham que anda prevalecendo?
@repudiohorde94234 жыл бұрын
Vídeo que o Jones e o Humberto devem ver. Ôhhh povo chorão!!! Gostam de massagem no ego. Parabéns pelos vídeos Gustavo.
@fabinhos53384 жыл бұрын
Essa verve é necessária à esquerda.
@narydeadpool59442 жыл бұрын
A mistura do argumento com a pessoa
@CiclistaComunista4 жыл бұрын
ótimo vídeo!! continue com seu trabalho
@fluvicola4 жыл бұрын
É isso nobre e lúcido Gustavo, Nildo Ouriques, Prof da UFSC, e ferrenho crítico a essa despolemização e o bom mocismo. Isso vem desde antes do criador da nefasta ABL.....
@rodrigopedaliniborgespires74764 жыл бұрын
Interessante o vídeo. Muito interessante. Lacan usou de ironia em boa parte de sua obra e pensando agora, esse recurso por assim dizer, foi fundamental para sua transmissão.
@orientacaomarxista4 жыл бұрын
Concordo plenamente. A fora do discurso não é algo separado do seu conteúdo. Ao contrário, a forma é constitutiva do conteúdo em grau máximo.
@alyssonaquino174 жыл бұрын
@@orientacaomarxista Kieergaard foi um autor que conseguiu utilizar a ironia num nível elevado em sua filósofo. Não somente.como recurso literário, mas método de pensamento. Há vários outros exemplos, como vc bem disse, de autores que trabalharam a ironia de um jeito especial, não somente como simples forma de escrita. Abs
@lorranneves20203 жыл бұрын
Crítica importantíssima, principalmente se queremos de fato poder dizer que existe uma vida intelectual no brasil, e não várias bolhas separadas que brincam de teorizar enquanto na verdade babam ovo de dirigentes, orientadores ou autores meia bocas mas que são fáceis de entender e populares, mesmo que totalmente equivocados.
@random_content_generator4 жыл бұрын
também é assim em engenharia. acho um traço bacana da nossa cultura. nas bancas por exemplo. não penso que se deve pegar duro só pq outras culturas fazem assim. debate pode ser respeitoso e cordial, sim. e isso não significa fazer uso de eufemismos.
@LucasCosta-eb2jy2 жыл бұрын
Mas ele não diz que devemos pegar duro nas críticas porque o resto do mundo faz assim mas porque que devemos ser diretos e sinceros quanto a análise de outras obras. Se uma obra ou tese é uma porcaria, porque fingir ou usar de eufemismos?
@random_content_generator2 жыл бұрын
contribuições desrespeitosas adormecem a razão do interlocutor, e prejudicam o debate caso a intenção seja extrair uma síntese de qualidade, é interessante que a antítese não afugente a clareza que a tese quer transmitir
@walteroliveira39674 жыл бұрын
Ótimo. Estava na hora dessa abordagem mesmo.
@Tefery-nd5of4 жыл бұрын
Muito bom, tem que passar o carro mesmo
@gabrielsavi86294 жыл бұрын
Claro !! Mi abuelo pego pesado en la crítica a Nicolai Ceaucescu , y acabó con un tiro en la nuca... no me rompan las bolas con esos regímenes asesinos!
@quantisz44164 жыл бұрын
Realmente em certos âmbitos da vida brasileira discordar é visto como algo a ser evitado. Agora esse negócio que alguns autores têm de falar que tudo na filosofia ocidental se resume a Platão é de doer. Os jônios já tinham avanços incríveis no pensamento filosófico muito antes de Platão e foram eles que de fato se distanciaram da mitologia. Anaximandro por exemplo criou a perspectiva naturalista, as explicações causais, a observação dos fenômenos junto à intelecção; Heráclito veio com a noção das constantes mudanças etc.
@LucasCosta-eb2jy2 жыл бұрын
Não é isso que Whitehead diz. Óbvio que havia filosofia antes de Platão. O que ele aponta é que tudo que veio depois dele dialoga ou faz referências a sua obra.
@quantisz44162 жыл бұрын
@@LucasCosta-eb2jy Whitehead falou groselha e sua filosofia do processo flopou.
@danielgomes72203 жыл бұрын
Up
@chenriquesiqueira4 жыл бұрын
O pessoal realmente quer permanecer na tradição sectária do marxismo, especialmente do marxismo brasileiro. O pessoal não consegue juntar meia dúzia de pessoas e não entende por quê. Desisto.
@williamandrewshermenegildo68864 жыл бұрын
Como assim?
@valentinareis56374 жыл бұрын
sim!!!
@alyssonaquino174 жыл бұрын
Gustavo, te farei uma pergunta de caráter pessoal: como não deixar a capacidade crítica transformara-se em amargura? Infelizmente esses afetos acabam se cruzando em alguns momentos.
@orientacaomarxista4 жыл бұрын
Não sei responder Alysson. Isto depende de cada um.
@SILMESTRE4 жыл бұрын
Se vc entender que não vai rolar cerveja e confraternização no final, pule fora. Quem procura sarna pra se coçar encontra aos montes. Não há nenhum prazer em se coçar insanamente, né? Fique bem!
@franoliv13 жыл бұрын
Então, nem tanto ao céu, nem tanto ao mar. Ser duro e polêmico no debate não parece ser algo a ser aplicado em todos os casos. Creio que é necessária uma distinção. Há debates em que a dureza é necessária e outros não. Há circunstâncias em que o interlocutor é um inimigo e ai merece a nossa dureza. Mas também há casos em que o locutor diverge em certos aspectos. Aí a abordagem precisa ser outra. Comparando com o futebol, achar que polêmica e dureza são sempre válidos é jogar do mesmo jeito sempre, ignorando o adversário e outras dinâmicas do jogo; cedo ou tarde o jogo fica previsível e mais fácil de ser derrotado.
@YUR14024 жыл бұрын
Percebi isso. Aqui parece que reúne um grupinho que concorda mais ou menos entre si. As opiniões vão se tornando cada fez mais parecida. e é isso. Não tem essa hábito de confronto para um refinamento do pensamento de forma geral. Esse confronto acontece, e quando acontece, de forma bem limitada e enfeitada.
@EEFL28954 жыл бұрын
Talvez seja fato que há uma imaturidade no brasileiro em se ofender pessoalmente quando há criticas às suas ideias. E essa deve ser a pauta. O que não significa que ser "duro" (e entendo isso como ser agressivo de uma forma ofensiva) é justificável como normal em um debate. Você só quer ter o direito de ser duro no debate, não como uma medida corretiva à suposta imaturidade rumo a maturidade de debater as criticas, mas suspeito que por pura satisfação pessoal em atacar. No mais, o seu canal é o melhor sobre o tema (perceba que inverti a ordem do debate. Primeiro ataquei depois elogiei).
@filosoficamenteincorreto17044 жыл бұрын
Problema da polêmica é que há exímios polemistas que se passam por filósofos, como Olavo de Carvalho. A polêmica é importante, fundamental para desmoralizar um pseudointelectual, mas muitas vezes acaba por tornar rasteiro o debate.
@orientacaomarxista4 жыл бұрын
Sim, é possível de isso acontecer. Por isso ela deve ser julgada pelo seu conteúdo. E a forma deve ser julgada se se adequar a esse conteúdo.
@marxmattos92324 жыл бұрын
Olavo de Carvalho não é um polemista é um sofista burro.
@thiagolaranjeirasradio4 жыл бұрын
Não sei se vale uma pesquisa sobre o tema, mas, até o século XIX, havia um debate acadêmico e, sobretudo, intelectual mais aberto. No contexto das décadas de 1860 e 1870, Sílvio Romero, José do Patrocínio e outros autores se enfrentavam abertamente. Inclusive pelos jornais e outras formas públicas de debate. Não sei, mas, me parece que todo esse pudor em torno da polêmica é uma instituição Uspiana. Entre os pensadores isebianos, por exemplo, o debate franco e aberto era algum mais comum. Não sei. É apenas uma intuição. Ao que parece essa "censura da polêmica" me parece uma consequência da hegemonia uspiana no campo acadêmico e intelectual.
@pierrepruh4 жыл бұрын
Adorei o vídeo.
@nanico9294 жыл бұрын
Gosto dos videos do senhor professor,interessante esta sua coragem e disposição em atacar esse ''Bom-Mocismo''no campo do debate,esse ''bundamolismo''cheio de etiqueta,rapapés,melindres e sensibilidades que hegemonizam o campo do discurso,discussão,debate de ideias; esse comportamento buscando nunca uma oposição clara, efetiva e direta acaba por deixar o debate de ideias anêmico.Cabe salientar é que grandes polemicas e debates históricos não ocorreram de forma leve,guiados pelas boas maneiras e normas de etiqueta(e isso desde a época dos iluministas! basta vermos o exemplo da disputa pouco educada entre Voltaire e Rousseau). Sem contar que por falta do (por vezes necessário) ''esculacho'' pedagógico principalmente contra os desescolarizados idiotizados é que se instituiu no Brasil o império dos boçais, que não tem domínio conceitual sobre nada e se julgam especialistas sobre tudo. Fica a pergunta professor, por conta dessa postura hegemônica de não criar polemicas é que no terreno das discussões frutificaram figuras melancólicas (como certos sujeitos evadidos do ensino fundamental que se dizem ''filósofos'')proliferaram?
@dougbatalha4 жыл бұрын
Para ser youtuber talvez funcione o modo como pensa a polêmica, mas, para ser educador, é uma grande merda (para manter o léxico que escolheu). Abração! :)
@orientacaomarxista4 жыл бұрын
Com certeza. Uma coisa é uma pessoa que está apreendendo. Outra completamente diferente é o debate entre pessoas que se apresentam publicamente como divulgadores de determinado conhecimento. O vídeo diz respeito a divulgação e elaboração científica. Não diz respeito a educação em sentido algum. Nesse caso, todas as perguntas, dúvidas e erros são válidas e pertinentes. Na educação esse método é sem dúvida alguma uma grande merda!!!
@dougbatalha3 жыл бұрын
@@guilhermem4996 mostra educação, não pesar desnecessariamente um início de possível diálogo, não sei, acho que superinterpretou uma bobagem. Abração! ;)
@ateuinforma4 жыл бұрын
O que a pessoa pensa faz parte do que a pessoa é, obviamente. Polêmica é importante, mas a chacota é sim um ataque pessoal. O que é óbvio. Não que o ataque pessoal seja proibido, mas é óbvio que ataques pessoais são pessoais. Aliás, isso não tem absolutamente nada a ver com suposto histórico peculiar "da tradição de debate". Você tá justificando a postura agressiva, ok. Seja agressivo. Mas ninguém tem que concordar com essa postuta sobretudo com a postura debochada. Quando você não só discorda, mas inferioriza, você obviamente está fazendo uma distinção qualitativa (como você expressou) que chega ao pessoal.
@orientacaomarxista4 жыл бұрын
ateuinforma Que o que uma pessoa pensa faz parte do que ela é, é evidente. Acontece que o que ela é não se resume, de forma alguma, ao que ela pensa sobre isso ou aquilo em particular. Corresponde, na maior parte dos casos, a uma fração ínfima dos infinitos atributos que constitui uma pessoa. Quando se faz uma ataque diretamente pessoal (o que evidentemente não é proibido) é outra coisa completamente diversa. Você está fazendo uma caracterização geral sobre os múltiplos comportamentos e ações dessa pessoa. As pessoas podem ou não concordar com o que elas quiserem. O que se sustenta nesse vídeo é que as coisas ditas pelas pessoas possuem patamares diversos de plausibilidade e coerência; por isso existem patamares diferentes de discurso. Querer retirar fora a ironia, o deboche, a agressividade; é querer igualar todos dos discursos como sendo igualmente e hipoteticamente possivelmente certos ou errados. Esse vídeo é uma ode a distinção qualitativa total no discurso, que deve corresponder objetiviamente a distinção qualitativa do conteúdo dos próprios discursos. Que serão sempre um único aspecto de infinitos que compõem a PESSOA, poderão dizer, pouco ou muito sobre ela conforme o caso. Não há como tergiversar genericamente sobre isso.
@pierrepruh4 жыл бұрын
Eu também concordo com essa tese, atacar o que a pessoa pensa, inclusive se utilizando de ironias e deboches, pode sim ser interpretado como um ataque a pessoa em si. É muito difícil dizer que o trabalho da pessoa é incompetente sem induzir que a pessoa seja incompetente também, ou sem ferir seu ego (acho que o próprio Gustavo sabe disso). E claro que também tem uma gama muito grande de tons de cinza entre o que um é o deboche para algo mais pesado, quando aí vira grosseria pura sem sentido. Mas fora isso, Gustavo está certo, esses confrontos teóricos, e de perspectivas precisam existir, incluindo se utilizando de artifícios retóricos. O que existe em grande parte da bolha comunista de internet é um grande jerking off de ego.
@ateuinforma4 жыл бұрын
@@orientacaomarxista "Acontece que o que ela é não se resume, de forma alguma, ao que ela pensa sobre isso ou aquilo em particular". Acontece que eu nunca disse isso. A distinção "ataque diretamente pessoal" ou "indiretamente pessoal" (o que pressuponho ser a outra ponta do que você tá inventando) é absolutamente irrelevante, mero subterfúgio retórico para apresentação de uma distinção que, como você mesmo demonstra, é irrelevante, já que o "ataque diretamente pessoal" evidentemente também não é "proibido" (seja mesmo no sentido moral, a depender do caso). Eu concordo com você que existem patamares de plausibilidade e de coerência nos discursos. E é exatamente o que o corte do deboche e do desprezo separa, distingue, secciona. A diferença entre o que é minimamente respeitável e o que não merece sequer respeito (quando não falamos com todas as letras que pessoa X, Y ou Z é um completo imbecil, às vezes usamos o tom debochado para dizer, sem dizer). O problema não é incrivelmente técnico, refinado ou que exige um conhecimento particular de desenvolvimento histórico da formação acadêmica brasileira. É mais simples: o desdém opera um recorte nos discursos, os palatáveis de um lado e de outro os de quem entendemos desprezível (e, discursivamente, queremos comunicar aos outros que a pessoa de discurso desprezível tem que ser desprezada). Então é óbvio que se você é agressivo ao ponto de apontar qualitativamente uma inferioridade tal "que só um imbecil iria na linha desse autor" (ou qualquer coisa parecida com isso), isso é um ataque que chega às raias do pessoal. E é óbvio que as pessoas que se sentem minimamente relacionadas com as ideias de alguém atacado assim vão se irritar. Talvez o problema esteja no âmbito de coisas que você trata como desprezíveis, sem respeito. Particularmente eu acho essa estética sua do risinho pra tudo que você acha que tá revelando contra "o que o pessoal do Brasil acha que é certo", digamos assim, um tanto desnecessária e um prelúdio de como você pensa a superioridade do próprio discurso face ao que "se pensa no Brasil" (o que lembra a postura retórica do Olavo de Carvalho). Certamente é funcional. Não sei se é a mais interessante. Eu me incomodo um pouco com ela, mas isso é bem pessoal. Fato é que às vezes as pessoas podem achar que você está tratando como desprezível o que mereceria mais respeito. Não é uma questão abstrata, universal, de estar proibido ser palhaço ou irônico, mas uma implicância com a amplitude do que você, na prática, considera que deve ser desprezado.
@ateuinforma4 жыл бұрын
@@pierrepruh Cara, todo mundo tem "ego". A questão aqui não é meramente "teórica", nem muito menos meramente "psicológica". Fato é que se você desrespeita a posição de alguém, insinuando que ela é completamente irracional, desinformada, ou, pra ser bem direto e sem subterfúgio retórico, imbecil, você está atacando não só o "autor X da academia brasileira, que não sabe como os debates são feitos lá fora", mas você está atacando também TODO MUNDO que compartilha de ideias ou mobilizações alinhadas com o objeto do ataque. Ao publico ouvinte, esse grupo inteiro fica estigmatizado como "imbecil" por tabela, desprezível, que não merece mínima consideração no diálogo. É uma questão bem prática, para muito além de choro por se sentir ofendidinho.
@orientacaomarxista4 жыл бұрын
@@ateuinforma eu não fiz qualquer distinção entre "diretamente pessoal" ou "indiretamente pessoal". Eu disse apenas o que eu disse mesmo. O que uma pessoa pensa sobre um tema em particular é apenas um aspecto de infinitos que a compõem. Se uma pessoa fez uma análise notoriamente incompetente e absurda sobre um tema, isto diz sobre sua PESSOA que seu rigor, ao menos quanto ao tema tratado, não é dos maiores. Mas não diz necessariamente que ela é mal intencionada, não tem caráter, que é preconceituosa e muitos etc... Ela pode ser de conjunto uma pessoa espetacular, ainda que não quanto a esse aspecto. Por isso o ataque a uma obra não é uma ataque a pessoa em seu conjunto, é apenas isso e nada mais. E existe outro aspecto que vc não pode minimizar. Não se fala de pessoas que estão aprendendo, inicialmente estudando um tema e, como todos, cometem inúmeros tropeços na trajetória. Mas indivíduos que recebem por isso, trabalham com isso e comunicam e influenciam muitas outras pessoas. Eles são livres para tal? Claro que sim. Da mesma forma que os outro que os criticam. Por isso mesmo que você falou as formas de discurso são tão importantes. Quando a pessoa acha que determinada abordagem merece respeito, eu estou dizendo pela forma que, no meu modo de ver, não merecem respeito algum.
@icarolorenzo86894 жыл бұрын
👍
@viviancarvalho66404 жыл бұрын
Esse "argumentum ad hominem" muito utilizado e criticado nos debates, seria um pretexto pra esconder a falta de rigorosidade de certos autores e polemistas?
@giovannemika-htmlsociety76224 жыл бұрын
Creio que sim, é uma tática da retórica em que você tenta ocultar o seu desconhecimento perante o assunto abordado baseando a sua crítica no interlocutor, e não em seu argumento
@johnnybigoode4 жыл бұрын
Engraçado pensar que o Proundhorn também respondia Marx a altura, não? Recomendo ver vídeo da Sabrina de hoje no canal da Boitempo.
@yurimuller89334 жыл бұрын
Concordo 100% camarada! Principalmente nessa conjuntura devemos ser totalmente críticos com pseudo-marxistas!
@duduguerreiro39334 жыл бұрын
Uma característica valiosíssima do seu canal é a não edição de vídeo. Isso mostra que você, antes de ligar a câmera, se prepara com seriedade pra abordar os temas. Parabéns pelo ótimo trabalho!!!
@filiperigueira4 жыл бұрын
Dei o like aqui, mas não colou dessa vez.
@romulomendes61713 жыл бұрын
...
@JOAGOSTINI4 жыл бұрын
Em tese, concordo com o que diz, mas o que diz tem história e contexto. No mundo atual para se debater ideias e obter alcance ou se é sensacionalista e mentiroso como são, p.ex. ancaps ou stalinistas ressuscitados, ou, bem melhor, é ser claro, eficiente e certeiro na crítica. A ironia é para poucos e, como disse, precisa de um contexto político e histórico para que o ouvinte entenda que é uma ironia e não uma simples ofensa, que é o que a maioria das pessoas entende e sente as tuas 'ironias'. Não acho que vc conseguiu manter o crescimento do seu canal no mesmo ritmo que começou porque, um dos motivos, é a forma desagradável e chata como vc discute com os outros, que vc chama de ironia. Eu mesmo e minha companheira, que te seguimos desde o começo e até compramos 2 edições de seu livro e estamos esperando o próximo e que tanto aprendemos, conseguimos ver até o fim vários de seus reacts. Pensei em escrever isso há 8 meses, mas não o fiz. Mas agora achei que valia a pena dizer o que penso para ser uma possível reflexão para vc, ou para simplesmente ignorar e seguir como está. Continuarei seguindo o canal de qualquer forma.
@franciscofreire49264 жыл бұрын
Acho que o canal está tomando uma direção perigosa. Acho que Gustavo tem conteúdo para oferecer um material muito qualificado. Os interlocutores são de baixo nível teórico. Se ele quer polemizar, polemize com quem tem conteúdo. Analise Harvey!
@romaorawls94124 жыл бұрын
Gustavo, a questão se resume da seguinte forma: Concordo que não se deva passar mel na bundinha da pessoa que se vai criticar, porém, contudo, entretanto, acho que existem certas liturgias e certos protocolos, que principalmente quando se tratam de acadêmicos, devem ser seguidos. Caso contrário, aquele que estiver fazendo a crítica, pode deixar uma imagem de ser uma pessoa mal-educada.
@marxmattos92324 жыл бұрын
Dizem que só uma característica de Marx era mais proeminente do que a sua genialidade, a capacidade de transformar amigos em inimigos. No nosso academicismo falta debate de verdade, o que nós vemos, e já denunciei isso, são mesas redondas que muitos chamam erroneamente de debate.
@felipevigneron4 жыл бұрын
Gustavo, há tradição de polêmica no Brasil sim. Nosso século XIX foi repleto de polêmicas, José de Alencar foi campeão nelas. E não eram polêmicas lisonjeiras. No século XX também tivemos polêmicas muito boas, gosto muito da polêmica do Afrânio Coutinho com o Antonio Candido. O livro sobre História da Filosofia no Brasil não é do meu conhecimento, mas o Sérgio Buarque de Holanda já havia falado disso que você mencionou. E O próprio Sérgio Buarque e o Oliveira Vianna andavam de lados bem diferentes. Aprendi muito com seus vídeos, mas houve um exagero incorrigível sobre o David Harvey. Dizer que o Harvey não sabia nada sobre Marx é um absurdo. Eu gostaria de entender seus argumentos sobre isso. A crítica que tenho aos livros do Harvey para entender O Capital é a prolixidade, mas dizer que ele sequer leu o texto com atenção me parece que é, isso sim, sem atenção. Se puder fazer um vídeo desenvolvendo seu ponto de vista, gostaria de conhecer os seus motivos contra a leitura do Harvey de O Capital.
@SuperSl4Sh4 жыл бұрын
Você, inclusive, afagou bastante o ego do autor do vídeo porque ele polemiza pesadamente com um autor, em alguns casos, ACHANDO que sua crítica é bem rigorosa. Quando ele é criticado por isso, basicamente diz que se trata da ultrassensibilidade da etiqueta academicista (um problema, de fato). Na verdade, isso é uma tentativa de mimetizar o estilo de escrita ácido de Marx. Mas aí que tá: Marx é Marx.
@felipevigneron4 жыл бұрын
@@SuperSl4Sh Thales, não foi afago, mas entendo sua colocação. Eu realmente aprendo com os vídeos do Gustavo, só que eu já vi essa estratégia antes, cara, inclusive um sujeito chamado Olavo de Carvalho começou com ela e a usa até hoje. É o que queremos para a esquerda? Afirmar que o Harvey não sabe nada? É fora de qualquer eixo imaginar isso.
@chenriquesiqueira4 жыл бұрын
Cara, sua abordagem tem alguns problemas; 1) você optou por uma postura de gate keeper, ou seja, você se colocou a tarefa de controlar os portões do marxismo. Ok, muita gente faz isso em diversos campos, mas é isso que está fazendo; 2) com essa abordagem, a máxima aspiração só pode ser repetir o que Marx disse. É como o Pierre Menard, autor de Dom Quixote, conto do Borges. O sonho do gate keeper é reescrever o mais fielmente possível a obra do qual se auto-nomeou o guardião; 3) com essa abordagem, tudo que se faz são leituras corretivas daquilo que outras pessoas disseram sobre a obra que guarda. Nesse sentido, o gate keeper é incapaz de valorizar qualquer leitura subversiva da obra original. Se alguém faz uma leitura (ou como o Harold Bloom denomina), ou uma mis-reading, ainda que produtiva, criativa, essa pessoa precisa ser corrigida pelo gate-keeper. 4) a polêmica pode ser apreciada em algum círculo de discussão, mas não na produção do conhecimento. No mundo das humanidades e das ciências sociais, a polêmica é distrativa, ela drena energia geralmente numa disputa que não faz nada avançar. O que existe são debates, que para mim é diferente do modelo polemista. O polemismo foi um gênero desenvolvido pela indústria dos impressos entre os séculos 18/19 para vender panfletos e publicações rápidas. Ela nunca foi um modelo de debate na produção do conhecimento. Na produção do conhecimento o que faz avançar o saber, é uma leitura rigorosa e séria do trabalho, é uma troca produtiva, é a discordância dentro do padrão mínimo de civilidade. Estou na universidade há uns 25 anos. Nunca vi alguém corrigir o seu trabalho depois que foi xingado ou ironizado por outro. O que geralmente acontece é que se cortam relações e o diálogo. Em qualquer ambiente onde haja pessoas, mesmo na universidade onde tratamos de conhecimento, as regras mínimas de civilidade é necessária para avançar o trabalho. Não conheço nenhum ambiente de trabalho ou relação profissional sadia com base no ridicularização, no xingamento o no menosprezo. Onde isso existe na academia (e há muitos lugares assim, muitas relações assim), não há relação saudável, nem trabalho saudável. Minha questão é que você desperdiça talento e tempo com leituras corretivas que não acrescentam em nada ao propósito da obra de Marx e da tradição marxista. Você vai ganhar mais alguns seguidores no KZbin porque, como meio de comunicação de massa, ela atrai as pessoas que gosta do polemismo. Mas o propósito mesmo de agregar pessoas, esclarecer e aglutinar forças para a luta política, não vai avança em nada. Ou seja, vai continuar nessa toada reitora do marxismo, não passa daí. Enquanto isso, a direita faz o trabalho que tem que ser feito.
@valentinareis56374 жыл бұрын
Carlos Henrique excelente
@edbarros35044 жыл бұрын
Não posso falar sobre o debate acadêmico pq não estou familiarizado com a questão. Mas como lidar e debater com a direita?
@luizfelipebrandao62384 жыл бұрын
Ótimo vídeo. nessa quarentena bem que poderíamos ter um intensivão da playlist d'O Capital, que achas? Abraço.
@orientacaomarxista4 жыл бұрын
Sim. Sairão vídeos dessa playlist
@MrDerickDaniels4 жыл бұрын
Faz um video comentando sobre o David Harvey. Esse autor ingles é uma farsa!
@kairamh4 жыл бұрын
Em parte é pra não dar Ibope pros outros e no Brasil, como bem sabe a capes, o importante é o Ibope
@kairamh4 жыл бұрын
Isso, no fundo, ainda tá ligado ao falem mal, mas falem de mim
@rosanabrito34634 жыл бұрын
Por isso q o ensino universitário virou uma bosta, não tem rigor.
@gabrielm30064 жыл бұрын
Até quando você analisa questões externas ao pensamento marxista você tem grandes contribuições, como essa que apresentou nesse vídeo! Parabéns! Você é uma inspiração de pensador, estudioso e divulgador de conhecimento!
@gabms63204 жыл бұрын
Esse é o padrao globo de criticas até no meio esportivo. Um kra pode estar sem jogar nada e fodendo o ano do time q primeiro é carinho carinho e depois um assopro
@fluvicola4 жыл бұрын
Ironia e sarcasmo contra os asnos
@ViniciusSPinto4 жыл бұрын
Você ignora um questão fundamental nessa questão: a diferença entre trabalhos teóricos, que devem sim utilizar da ironia, e trabalhos de propaganda. Se você é extremamente duro e irônico num vídeo propagandístico você acirra ânimos à favor ou contra. É algo válido ao tratar os adversários, mas tratando dos nossos, de outros marxistas e radicais de esquerda no geral - apesar de diversas divergências possíveis, você só está sendo sectário mesmo. E isso não significa ter que tratar tudo que aparecer como válido, mas sim refletir bem sobre quem está ou não do nosso lado da trincheira antes de sair se achando a égide do marxismo, o pedestal da verdade. Ninguém nunca fez revolução sozinho......
@orientacaomarxista4 жыл бұрын
Na propaganda é ainda mais importante. Existem muito mais pessoas envolvidas. Nunca ninguém fez revolução sem saber exatamente o que quer e se diferenciar o tempo todo das demais correntes.
@joaocouceiro5333 жыл бұрын
Não é necessário ser duro e nem irônico. É possível ser, mas não é uma necessidade. Nem precisava de 20 minutos para isso. Gosto do seu canal mas o objetivo do vídeo foi bastante fraco. Ensinar a fazer ad hominem foi a maior bola fora do teu canal, de looonge.
@gabrielbrg56934 жыл бұрын
Marx tem uma frase sensacional que eu n to achando a referência, acho que é da polêmica dele com Vogt , q é mais ou menos assim; vocês dizem que eu desprezo todos aqueles que pensam como eu, mas está errado, desprezo até mesmo aqueles q pensam igual a mim
@orientacaomarxista4 жыл бұрын
Sim, é do Herr Vogt.
@andresparapan4 жыл бұрын
Dentro das organizações políticas do Brasil e seus debates com seus indivíduos sinto muito a falta de dar nome aos bois. As críticas nunca são direcionadas e sempre caem na generalização. Sinto que as polemicas são muito abafadas e isso causa uma desorientação na militância, e principalmente, nos que querem militar e não conseguem discernir para fazer escolhas e iniciar uma trajetória política. Falo por mim e sinto que por muitos também.
@rodrigoappendino4 жыл бұрын
Eu concordo que não tem que ficar amaciando o ego da pessoa. Essa coisa de falar de algo bom e depois fazer as críticas é bom para um feedback mais pessoal, mas não para o meio acadêmico. No entanto, acredito que seja perigoso usar ironia quando se trata dessas discussões na internet por fazer com que os seguidores do lado X criem uma certa implicância e, portanto, uma resistência ao ponto de vista do lado Y, dificultando que você trata a pessoa para o seu lado. Se você cria essa resistência num ancap, por exemplo, ele vai começar a não procurar argumentos contra ou a favor dos pontos de vista, mas sim procurar formas de atacar para sair por cima, mesmo que não levem o debate a nada. Talvez no meio acadêmico não tenha problema, uma vez que não são seguidores leigos de internet. Mas também é bem diferente você não amaciar o ego da pessoa e você usar ironia. Acho que é possível não usar ironia e, ao mesmo tempo, não passar pano. Também tem outra questão que tenho dúvida. Quando você falou do Jones Manuel ser mal intencionado, não pode acabar dividindo a esquerda?
@RicardoSilva-dj7xs4 жыл бұрын
Quanto ao horror que as pessoas sentem com relação à ironia: mande Sócrates na cara. É um método a ironia. O primeiro momento do método socrático. Na Psicologia, aquele pessoal faz tanta terapia que ficaram terrivelmente sensíveis a qualquer ironia...rs. Não existe polêmica mesmo.
@thiagolcfl4 жыл бұрын
Vc tem algum email pra mandar perguntas e pedir recomendações e coisas do tipo? Eu sou um Zoomer sem facebook :(
@orientacaomarxista4 жыл бұрын
gustavohlm@yahoo.com.br
@thiagolcfl4 жыл бұрын
@@orientacaomarxista VLW!
@mircosbazula4 жыл бұрын
Isso não ocorre apenas no Brasil. No mundo inteiro as pessoas são educadas e prezam pela polidez. Ser duro é uma coisa, ser patético é outra! Vc está dentro ou fora do aparato?
@prof.guilhermehowes4 жыл бұрын
Compra ingresso pra irônicoo e senta na arquibancada dos debochados....
@orientacaomarxista4 жыл бұрын
Tem meia entrada?
@leandro.domingues784 жыл бұрын
@@orientacaomarxista kkkkkkkk Meia entrada é pra estudante, senil ou deficiente... Não? Melhor pagar full. ✌🏼