Repensando as organizações por meio do design - Que futuro queremos?

Dia 03 - Design Organizacional Week | Com Rosa Alegria, Ricardo Catto e Lígia Mardiression.
A discussão foi uma jornada de reflexão profunda sobre o papel do trabalho e das organizações em nossa sociedade em constante evolução.
Ricardo Catto nos levou a uma exploração das complexidades enfrentadas pelas organizações modernas. Em um ambiente de desafios globais, é essencial que as organizações se reinventem e se adaptem dinamicamente às mudanças do mundo ao seu redor. Inspirado pela natureza e sistemas vivos, o design organizacional deve ser flexível e permeável, reconhecendo e respondendo às diversas perspectivas e necessidades das partes interessadas.
Por outro lado, Rosa Alegria nos guiou através de uma reflexão profunda sobre o trabalho em mutação e a emergência da economia da auto-realização. À medida que a automação redefine as fronteiras do emprego, é crucial repensar o significado do trabalho em nossas vidas e na sociedade. A busca por um equilíbrio entre vida pessoal e profissional, aliada à liberdade e autenticidade, emerge como valores fundamentais para as organizações do século 21. Além disso, destacou a crescente influência das novas gerações no mundo do trabalho, que valorizam cada vez mais a realização pessoal, a flexibilidade e a colaboração em detrimento do modelo tradicional de sucesso baseado apenas na realização financeira.
A participação estimulatória da audiência através do chat acrescentou uma dimensão adicional à discussão, destacando a importância da colaboração e diversidade de pensamento na criação de organizações mais resilientes e sustentáveis.
Esta live foi mais do que uma conversa; foi uma chamada para a ação. Nos desafiou a repensar as estruturas e valores das organizações em um mundo em constante mudança, visando não apenas a sobrevivência, mas também o impacto positivo e a regeneração planetária.
Antes de encerrar, os convidados destacaram a necessidade crucial de nós, profissionais de Recursos Humanos, cuidarmos de nosso próprio desenvolvimento. Precisamos ser proativos na melhoria de nossas competências para enfrentar os desafios do novo cenário. Somente assim teremos a força e o posicionamento necessários para influenciar as organizações a buscarem essa reinvenção. Afinal, a preparação para o futuro acontece no agora e reativei o pensamento de que, mais do que prever e esperar o futuro, cabe a todos ir construindo (é... no gerundio mesmo...) este futuro.
Texto elaborado pela mediadora Lígia Mardiression.
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