Salto Livre Operacional em Grande Altitude (SLOP GrAlt) Realizado por Comandos Anfíbios do Tonelero.

O Salto Livre Operacional de Grande Altitude ( SLOp Gr Alt) é dividido em três partes:
• Queda livre;
• Navegação dentro das nuvens; e
• Navegação final e liberação da mochila.
Descrição do que aconteceu no vídeo:
Assim que o Operador Especial abandonou a aeronave e estabilizou, fez uma curva para a direção que a aeronave estava indo, pois sabia que a zona de lançamento (ZL) estava naquela direção e quando o paraquedas estivesse totalmente aberto (se eu não tivesse um twist ou um mal comandamento) o paraquedas iria abrir de frente para a direção que eu queria seguir. Tendo em vista que a camada das nuvens estava impossibilitando visualizar a
ZL.
Operador olha para o altímetro e pensei que estava quebrado, dei 3 porradinhas e vi que estava funcionando perfeitamente.
Fiz alguns falsos comandamentos e comandei na altura prevista.
Em seguida, guardei o punho de comandante, liberei o tirante do peito, abri o console de navegação, colapsei o slider e iniciei minha navegação para a ZL.
Ao meu ver, uma das partes mais críticas deste salto. Tendo em vista que a baixa visibilidade desorienta o saltador e a colisão entre dois paraquedistas é um risco real.
Mantenho meus freios feito para não aumentar minha velocidade por alguns motivos. Primeiro, caso meu GPS não funcione, para que não me distancie muito do meu ponto de saída. Segundo, caso entre em rota de colisão com outro operador especial, que a velocidade seja reduzida evitando uma colisão mais forte.
Procuro fazer uma navegação em forma de quadrado para não me distanciar da boca do meu cone de navegação até a hora que começo a ver, entre as nuvens, o lugar que quero pousar.
Na Navegação final é o momento onde tudo pode acontecer. Lembrando que 99% dos acidentes é quando chegamos ao solo.
Por volta dos 2mil pés começo me preparar para o pouso, soltando a amarração da minha mochila e, sempre consultando o altímetro, me orientando e navegando para não sair do cone do vento.
Em seguida, aos 1,5mil pés, libero um pouco as alças da minha mochila que estão nas minhas coxas e também a fita de ligação da mochila. Realizar esses procedimentos com certa altura, me dá tempo de reação caso algo esteja preso.
Após tudo liberado, é só manter o foco para pousar no local desejado.
Importante lembrar que o vento neste salto estava de moderado para forte. Logo, cresce de importância nunca passar do local onde se deseja pousar.

[@danilurhcp7]

Altissimo padrão