A diferença entre Filosofia Analítica e Filosofia Continental

Neste vídeo, eu falo sobre a divisão dentro da Filosofia que se popularizou no século XX, promovida por Bertrand Russell e pensadores, em geral britânicos, que caracterizavam-se como filósofos da "Filosofia Analítica" e classificavam os demais dentro da "Filosofia Continental". A primeira categoria, muito influenciada pela matemática de Gottlob Frege, buscava um rigor científico para o pensamento filosófico e tinha como metodologia a investigação lógica das proposições na linguagem. Wittgenstein, por exemplo, afirmou famosamente que todos os problemas da filosofia foram problemas de linguagem. Também pela linguagem, estes filósofos acreditavam poder resolver as mais diversas questões filosóficas. Por outro lado, a filosofia que chamaram de "Continental" adotava metodologias diversas, com ênfase na capacidade mental do ser humano, o uso da imaginação e da hermenêutica. A fenomenologia, o existencialismo, o pós-modernismo, assim como retrospectivamente pensadores como Nietzsche e Hegel foram incluídos neste grupo.
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[@MatheusBenites]

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[@kseniaoton9448]

A Filosofia Continental é hegemónica no Brasil. A filosofia acadêmica no Brasil foi forjada na filosofia continental, principalmente os intelectuais da USP (como Marilena Chaui, Paulo Arantes). É uma pena não termos uma tradição analítica forte no Brasil.

[@maga7173]

Grato

[@PrincipiaPhilo]

Sempre me senti atraído pela clareza e rigor da abordagem analítica em oposição com a filosofia continental. A ligação entre este tipo de filosofia e o rigor matemático sempre me fascinou. As duas buscam estabelecer estruturas definidas.

[@Cool.Guy_]

Interessantíssimo, Matheus. Muito pertinente a temática do vídeo. Aproveitando o ensejo, já que Husserl foi mencionado, gostaria de averiguar a possibilidade de fazer um vídeo explicando sobre como funcionaria, na prática, o método de redução eidética do Husserl (ou Epoché). Sempre vi vídeos explicando a ideia de "colocar o mundo entre aspas", mas nunca vi nenhum canal do KZbin apresentar um exemplo prático acerca de como essa redução eidética se encaixaria no método da Fenomenologia. Acho que seria um vídeo inovador e pioneiro sobre o tema. De todo modo, meus parabéns por mais um vídeo!

[@demolidor7638]

Russell analisa os outros filósofos usando a sua própria filosofia. Faz picadinho de Platão por exemplo. Mas uma coisa é inegável: você dá boas risadas lendo essa trilogia.

[@carloslaet2268]

O problema é que, em vez de explicar o pensamento dos filósofos, ele os critica de forma bastante parcial. É meio como se todos fossem um bando de malucos e ele, Russel, viesse trazer a verdade. Como história da filosofia, é péssima.

[@lucipimenta6927]

Matheus o livro que você falou, tinha separado kkkk Excelente o aviso! Grata ! Bom dia!

[@reginaldostg]

Adorei a exposição. Parabéns pelo trabalhos

[@gustavolins3512]

sou seu fã matheus estou estudando cinema aqui em sp mas já fui devorado pela filosofia do cinema seu conteúdo é o melhor de dois mundos!!!

[@MatheusBenites]

Que comentário legal! Muito obrigado, Gustavo.

[@jonathanthadeupereiradesou9524]

Muito boa sua aula, continue assim!

[@gabrieldefreitasteixeira2295]

Matheus seu canal é animal, une cinema com filosofia com bastante profundidade. Se me permite uma crítica construtiva, acho que você poderia trabalhar mais sua oratória, que parece vir melhorando ao longo dos últimos vídeos, mas eu digo em falar de forma mais leve, você parece tenso, nervoso e isso talvez faça umas pessoas não terem vontade de continuar vendo os vídeos. Essa é a minha sensação pelo menos, Abraços e sucesso, seu trabalho é muito bom.

[@gabrieldefreitasteixeira2295]

Aliás só pra complementar, por que não unir seu conhecimento de vídeos já que você é diretor tbm e fazer uns vídeos mais editados e menos estáticos? Desculpa a intromissão hahahaha mas fica uma sugestão.

[@rodrigopimenta6214]

Muito bom!

[@MatheusBenites]

Obrigado, Rodrigo.

[@Guizambaldi]

Na ciência você tem duas pernas. A perna teórica-especulativa, onde você deduz resultados à partir de hipóteses/postulados, e a perna empírica, onde você sustenta a teoria com base em algum tipo de experimentação. Uma teoria, em tese, só pode ser bem aceita se a experimentação a sustenta. Dado que a filosofia trata de assuntos que potencialmente não estão sujeitos à experimentação, o mínimo que eu esperaria é que o argumento seja logicamente consistente. Na matemática e nas ciências pode ocorrer de a intuição estar à frente das provas, e aí a turma chama de conjectura. Pode ocorrer também que um teorema ou proposição qualquer que seja verdadeiros não possua prova naquele sistema lógico, como mostrou Gödel. Dito isso, o primeiro passo é pelo menos tentar formalizar o seu argumento. A atitude que vemos por aí, em parte da filosofia e da ciência, de foda-se a lógica, é só coisa de juvenil e peso-pena mesmo. Quem fez o dever de casa de aprender a raciocinar com cuidado, seja pela matemática ou pela lógica moderna, já se deparou com vários casos de argumentos e modelos mal pensados e conclusões fajutas.

[@sofiafumagalli4962]

massa!

[@GabrielAssuncao9797]

Carai, eu to mais próximo da filosofia continental 😅

[@MatheusBenites]

É nois