MARX foi um vagabundo que nunca trabalhou? EP #1

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Marxist Orientation

Marxist Orientation

Күн бұрын

Пікірлер: 432
@leondiegodelpino
@leondiegodelpino 5 жыл бұрын
Seu canal deveria ser muito mais divulgado
@CarlosAlberto-rw1pk
@CarlosAlberto-rw1pk 4 жыл бұрын
Professor a quantidade de informações é tamanha que estou sendo obrigado a transcrever suas falas. Impressionante. Parabéns. Vou comprar já o livro. Muito obrigado. Aproveito para afirmar que, na sociedade atual, não há mais "pensadores" e sim "papagaios de resumos", tipo resumão para prestar concurso. Sempre digo que "pensar é difícil, dá trabalho e consome tempo. Por isso a maioria das pessoas preferem reproduzir o que foi dito - que na grande maioria só passa de grandes besteiras". Aí temos um círculo vicioso - não pensa, reproduz - não adquire conhecimento, emburrece. Essa é a nossa sociedade do próprio umbigo.
@rockrool8272
@rockrool8272 3 жыл бұрын
sim meu amigo isso que e a escola do brasil a culpa e dos alunos? dos professores? não do governo que so fode com nossos rabos o governo não refaz o sistema de ensino na escola as aulas de historia dão mas enfaze a repetir historias do brasil do que do mundo praticamente do 6 ao 9 ano voce so estuda o brasil imperialista oque um no youtube em alguns videos o aluno aprendeu sinceramente escola publica os alunos de la so vão aprender oque realmente e pra aprender no ensino medio
@jabez1971N
@jabez1971N 4 жыл бұрын
Seus vídeos instiga-nos a leitura e a pesquisa. Nunca a uma inerte posição de simples receptor. Parabéns!
@mahrianajuana
@mahrianajuana Жыл бұрын
Obrigada pelo trabalho Gustavo. Bora ❤
@oelessar
@oelessar 5 жыл бұрын
Cara, tenho acompanhado seus vídeos; irmão acredite, vc é um oásis nesse deserto de ignorância sobre Marx aqui no KZbin, seu conteúdo é fantástico, sua linguagem é fácil e muito agradável. Parabéns pelo excelente conteúdo, meu caro. Muita paz e sorte pra vc, que seu canal chegue no lugar de destaque que merece. Grande abraço.
@orientacaomarxista
@orientacaomarxista 5 жыл бұрын
Muito obrigado Elessar. Fico feliz que tenha gostado e aproveito para pedir ajuda na divulgação do canal.
@Grupo-estudos-marxistas-Rio-MA
@Grupo-estudos-marxistas-Rio-MA 5 жыл бұрын
divulgando o canal agora mesmo no face !!
@marcianojuniormaraschin5080
@marcianojuniormaraschin5080 4 жыл бұрын
“Em mais de uma oportunidade, Marx sublinhou os efeitos positivos do livre cambismo, o laisses-faire como fenômeno articulado ao avanço das forças produtivas e, por extensão e imperativo histórico, da emancipação do proletariado. Ainda segundo ele, o livre cambismo permitiria a livre expansão das leis econômicas espalhando-as pela superfície da terra, em favor da conquista de vastas áreas territoriais. De alguma forma a despeito de seu caráter espoliador, segundo Marx a dinâmica do capital agregava a seus resultados alguns importantes elementos civilizatórios. Em 1853 no caso específico da Índia, afirmou que a intromissão inglesa nos assuntos da tradicional manufatura de tecidos do país terminaria por varrer as pequenas comunidades, ‘semibárbaras, semicivilizadas, ao destruir sua base econômica, ocasionando assim a maior, e para dizer a verdade, a única revolução social que já se viu na Ásia […] É bem verdade que ao realizar a revolução social no Hindustão, a Inglaterra agia sob o impulso dos interesses mesquinhos dando prova da verdadeira estupides na forma de impor estes interesses. Mas não se trata disso. Trata-se de saber se a humanidade pode cumprir a sua missão sem uma verdadeira revolução de fundo no estado social da Ásia. Se não pode, então, e apesar de todos os seus crimes, a Inglaterra foi um instrumento da história ao realizar essa revolução. Neste caso, por penoso que seja para os nossos sentimentos pessoais o espetáculo de um velho mundo que se esboroa, do ponto de vista da história temos pleno direito de exclamar como Goethe: Quem lamenta os estragos, seus frutos são prazeres? Tamerlão em seu reinado, não esmagou milhares de seres?’ Entre os anos de 1848-1849 na Neue Rheinische Zeitung, no contexto da guerra entre Dinamarca e Prússia, por força da presença alemã nos ducados de Schleswig e do Holstein, Marx defenderia o esmagamento dos ‘povos pequenos’ e o direito da civilização contra a barbárie, do progresso contra o imobilismo e que, referindo-se à eliminação dos dinamarqueses, este direito deveria valer ainda mais que os tratados, pois ‘é o direito da evolução histórica’. Para maior evidência de seus argumentos escreveria: ‘a guerra que nós sustentamos em Scheleswig-Holstein é uma verdadeira guerra revolucionária. E quem, desde o início, posicionou-se dp lado da Dinamarca? As três potências contrarrevolucionárias da Europa: a Rússia, a Inglaterra e o governo prussiano’. Argumentava ainda que, dentro dos conflitos entre países, era possível enttrever uma guerra revolucionária, e, por este motivo era fundamental não confundir o governo prussiano com etnia alemã, esta sim revolucionária. Sustentava ainda que, quer por contingência específica ou por merecimento, os dinamarqueses deveriam desaparecer da Europa juntamente com alguns grupos eslavos e tchecos que, na época, permaneciam no campo da contrarrevolução. Para Marx, uma evidência da natureza decadente de tais povos era a aliança firmada com países igualmente decadentes como a Rússia. Os povos triunfantes seriam em oposição, aqueles que caminhavam ‘no sentido da história’ para maior esclarecimento de seus postulados, insistia: ‘Não há um país da Europa que não abrigue em algum recanto, um ou vários restos de povos, resíduos de velhas populações que foram repelidas e subjugadas pela nação que se tornou mais tarde o fator da evolução histórica. Estes restos de nação impiedosamente esmagadas - como disse Hegel - pela marcha da história estes detritos de povos são permanecerão até seu total aniquilamento e sua desnacionalização, os sustentáculos fanáticos da contrarrevolução […]. A próxima guerra mundial fará desaparecer da superfície do globo as classes e as dinastias reacionárias, bem como a totalidade dos povos reacionários. E será um progresso’. Opinião, de resto, bastante popular no século XIX. Entre as dinastias reacionárias, Marx reservava suas mais duras críticas à coroa da terceira Roma, à de Moscou e aos Romanov, que pontificavam sobre todo o Império russo. Observação que se estendia à totalidade dos eslavos, segundo ele, ‘racistas e traidores da revolução’. Contra estes, seria necessário, inclusive, uma ‘guerra de extermínio e terrorismo implacável, não no interesse da Alemanha mas no interesse da revolução”. Juízo bastante severo, mas que nos parece complementar o conjunto das análises que Marx faz circular na Europa através da imprensa radical. Ao submeter os fatos ao seu exame, Marx retoma parcialmente a ideia original de Hegel no que se refere aos “povos sem história”. Embora guardando certa distinção do filósofo alemão - uma vez que Hegel postulava o papel do Estado como instância produtora da sociedade civil, enquanto Marx acreditava na explicitação da luta das classes para que se reconhecesse legitimidade histórica aos processos sócias -, ainda assim, o seu raciocínio acabou por reconciliá-lo com a matriz filosófica hegeliana. Tanto mais quando, em várias passagens, ele atribuiu ao Estado, importância crucial, apesar de ser esse um meio, não um fim. Fundamental, no entanto, para a consecução da unidade política, locus privilegiado do destino dos povos ‘fortes’. Não obstante à inquietação de Marx em favor da centralização, este subordinava, é preciso dizê-lo tal estratégia às criações geradas pela luta de classes. Assim, ao analisar a trajetória histórica de Simón Bolívar em 1857, acoimando-o de ‘covarde’, ditador ‘bonapartista’, ‘brutal e miserável canalha’, Marx estenderia também para o projeto de ‘Estado bolivariano’ as debilidades de seu mais destacado promotor. Chegou a atribuir a derrota de Bolívar à incapacidade congênita das forças conjugadas que se encontravam a seu lado. Uma vez que o processo social concentrava-se nas mão de uma elite criolla e que se considerava nulo, ou quase isso, o fenômeno da luta de classes, ‘as circunstâncias e as condições que permitiram a um personagem medíocre e grotesco [Bolívar] representar o papel de heróis’ estavam dadas. É recorrente na obra de Marx, em particular neste período, a preocupação com a unidade política. Mesmo quando esta é imposta pela ‘espada britânica’ na Índia, transformando-se, apesar disso, em favor de ‘regeneração’. Para ele, os meios através dos quais, haviam sido implantadas as mudanças, perdiam força sem confrontados com os resultados. Compensadas pelo acesso ao telégrafo e a outras inovações alcançadas com a efetivação da ocupação européia, além, é claro, da apropriação pelos colonizados das instituições ocidentais, as áreas periféricas acabariam por ser beneficiadas”. (SAMIS, Alexandre. Negras Tormentas. São Paulo: Hedra, 2011, p. 112 a 115).
@fluvicola
@fluvicola 4 жыл бұрын
Concordo contigo, e vamos compartilhar, esse programa precisa chegar a pelo menis 1 milhão de seguidores até final de 2021. Meta!
@Pedro.14.02
@Pedro.14.02 2 жыл бұрын
UM OÁSIS DE BOSTA
@victoroliveira285
@victoroliveira285 3 жыл бұрын
Tenho acompanhado os vídeos no último mês e venho aqui parabenizar e agradecer pelo seu trabalho.
@SócratesDeAtenas-l2f
@SócratesDeAtenas-l2f 4 күн бұрын
Ludwig von Mises (1881-1973) teve uma vida marcada por diferentes fases de sustento econômico, relacionadas a seu contexto familiar, profissional e às mudanças políticas em sua trajetória. Aqui está um panorama de como ele se sustentou ao longo da vida, incluindo o período antes de sua entrada na universidade: 1. Infância e Juventude (1881-1900): Sustento Familiar Mises nasceu em Lemberg (atual Lviv, Ucrânia), no então Império Austro-Húngaro, em uma família judia de classe média alta. Seu pai, Arthur Edler von Mises, era engenheiro e trabalhou como diretor de uma importante empresa ferroviária, o que proporcionava à família uma vida confortável. Sustento: Durante sua infância e adolescência, Mises foi sustentado pelo patrimônio e trabalho de sua família. Ele teve acesso a uma educação de alta qualidade, frequentando boas escolas e, posteriormente, ingressando na Universidade de Viena em 1900. A morte de seu pai em 1903 não trouxe grandes dificuldades financeiras à família, pois Mises herdou uma base econômica suficiente para continuar seus estudos sem maiores preocupações. 2. Formação Universitária e Primeiros Empregos (1900-1906): Estágio e Primeiros Trabalhos Mises ingressou na Universidade de Viena para estudar Direito e Economia, áreas que combinavam interesses acadêmicos e oportunidades de carreira. Durante esse período, ele começou a trabalhar em empregos relacionados à sua formação. Sustento: Enquanto estudava, Mises trabalhou como estagiário e assistente em escritórios jurídicos e no setor público, o que contribuiu para seu sustento. Ele também começou a se envolver com questões econômicas e jurídicas, ganhando experiência prática que mais tarde usaria em sua carreira. 3. Início da Carreira em Viena (1906-1934): Trabalho no Setor Público e Consultoria Após se formar em Direito e Economia em 1906, Mises começou sua carreira no Departamento de Finanças do governo austríaco, onde lidava com questões econômicas e fiscais. Posteriormente, tornou-se conselheiro econômico da Câmara de Comércio de Viena, uma posição central em sua carreira. Sustento: Seu trabalho na Câmara de Comércio era bem remunerado e proporcionava estabilidade financeira. Além disso, ele lecionava na Universidade de Viena como professor associado, embora essa posição fosse não remunerada. Ele também publicou obras importantes durante esse período, como Teoria do Dinheiro e do Crédito (1912), mas isso gerava mais reconhecimento do que renda. 4. Exílio na Suíça (1934-1940): Salário Acadêmico Com a ascensão do nazismo, Mises deixou a Áustria em 1934 e passou a lecionar no Instituto de Estudos Internacionais em Genebra, Suíça. Sustento: Seu salário como professor no instituto sustentou sua vida durante esse período. Ele também continuou a publicar e participar de debates acadêmicos, consolidando sua reputação internacional. 5. Imigração para os Estados Unidos (1940-1973): Palestras e Apoio Privado Após emigrar para os Estados Unidos em 1940, Mises enfrentou dificuldades financeiras iniciais. Ele não dominava o inglês e suas ideias econômicas eram pouco aceitas nos círculos acadêmicos norte-americanos. Sustento: Inicialmente, Mises foi apoiado por instituições privadas, como a Fundação William Volker e a Fundação para a Educação Econômica (FEE). Em 1945, ele conseguiu uma posição como professor visitante na New York University (NYU), que não era remunerada pela universidade, mas financiada por empresários que admiravam suas ideias. Além disso, ele recebia por palestras e consultorias. 6. Vida Pessoal e Estilo de Vida Modesto: Mises casou-se com Margit Sereny, que administrava as finanças do casal. Margit vinha de uma família com recursos próprios e ajudou a garantir uma vida estável, embora modesta. Eles viveram sem ostentação, focando mais no trabalho intelectual de Mises. Conclusão: Ludwig von Mises sustentou-se, em diferentes momentos de sua vida, com o apoio familiar, empregos no setor público, consultorias, posições acadêmicas e doações de apoiadores de sua obra. Apesar de enfrentar desafios financeiros em períodos específicos, especialmente durante sua imigração para os EUA, ele conseguiu manter-se por meio de redes de apoio e trabalhos intelectuais.
@SócratesDeAtenas-l2f
@SócratesDeAtenas-l2f 4 күн бұрын
Mises foi sustentado pela família , por trabalho como funcionário público e doações de empresários . Pela esposa também . Ele seria um vagabundo aproveitador ?
@prof.guilhermehowes
@prof.guilhermehowes 4 жыл бұрын
Excelente explicação. Li as biografias do McLellan, do Gareth Jones, do Sperber, sobre o Marx,e o Comunista de Casaca sobre o Engels, e posso confirmar todas as informações. Obrigado pelo vídeo
@orceliolandim418
@orceliolandim418 Жыл бұрын
COMO ,UMA PESSOA ,QUE NÃO CONSEGUIA ORGANIZAR, SER ORGANIZADO,COM SUAS FINANCIAS.PODE ACONSELHAR,SER EXEMPLO DE UMA FORMA EFICIENTE DE ECONOMIA.
@davidemanuel8031
@davidemanuel8031 5 жыл бұрын
Parabéns! Só não esquece de pedir para se inscrever no final. rsrs
@orientacaomarxista
@orientacaomarxista 5 жыл бұрын
Podexá, nos próximo não irei me esquecer!
@mateussilvagenari1264
@mateussilvagenari1264 5 жыл бұрын
@@orientacaomarxista seu canal tem futuro. Parabens pelo seu trabalho.
@mateussilvagenari1264
@mateussilvagenari1264 5 жыл бұрын
@@orientacaomarxista seu canal é o pesadelo dos bolsominions.
@marilenenarciso6385
@marilenenarciso6385 Жыл бұрын
Tudo vcs coloca o Bolsonaro e os Bolsonarista no meio. Afff!! Me responde só uma coisa: Quem já foi preso, na papuda? Kkkkkkk.
@renatoglobol
@renatoglobol 4 жыл бұрын
Grande Gustavo Machado, o like 767 foi o meu. Gostei dessa explicação. Vou maratonar seus vídeos.
@gabrielmachado4060
@gabrielmachado4060 4 жыл бұрын
Livro encomendado essa semana! Certeza de que vai acrescentar demais.
@claudivamlopes
@claudivamlopes 4 жыл бұрын
Marx além de filósofo, era jornalista e escritor. Ele era redator chefe do jornal conhecido como "Gazeta Renana". Como filósofo e escritor, Marx foi muito produtivo, a vasta obra dele, seja solo ou em parceria com Engels está disponível para quem quiser conferir. Então esta acusação de que Marx era um vagabundo não procede.
@CXCXC232
@CXCXC232 4 жыл бұрын
Claudivam Lopes ele so teve um emprego fixo, e foi sustentado anos pela esposa até deixar ela na extrema pobreza
@fallenangel9937
@fallenangel9937 4 жыл бұрын
@@CXCXC232 pela sua lógica, trabalhador é só quem tem emprego fixo?
@vilmaneves8577
@vilmaneves8577 2 жыл бұрын
Era vagabundos sim...quem está vendo que vc é um esquerdista q defende o cara que nunca trabalhou a vida sim..será q vc conheceu a família dele???
@marilenenarciso6385
@marilenenarciso6385 Жыл бұрын
É verdade que ele batia na mulher dele?
@claudivamlopes
@claudivamlopes Жыл бұрын
Não, é mentira!!! Ele nem mulher tinha, porque a sua suposta mulher na verdade era uma alienígena da raça dos repitelianos!!!
@valmirmartinsbarros8899
@valmirmartinsbarros8899 4 жыл бұрын
É incrível que pessoas que nunca escreveram uma página sobre nada tenham a audácia de chamar de vagabundo uma pessoa que escreveu uma obra tão monumental como Marx. Valeu pelo vídeo.
@marcianojuniormaraschin5080
@marcianojuniormaraschin5080 4 жыл бұрын
“Em mais de uma oportunidade, Marx sublinhou os efeitos positivos do livre cambismo, o laisses-faire como fenômeno articulado ao avanço das forças produtivas e, por extensão e imperativo histórico, da emancipação do proletariado. Ainda segundo ele, o livre cambismo permitiria a livre expansão das leis econômicas espalhando-as pela superfície da terra, em favor da conquista de vastas áreas territoriais. De alguma forma a despeito de seu caráter espoliador, segundo Marx a dinâmica do capital agregava a seus resultados alguns importantes elementos civilizatórios. Em 1853 no caso específico da Índia, afirmou que a intromissão inglesa nos assuntos da tradicional manufatura de tecidos do país terminaria por varrer as pequenas comunidades, ‘semibárbaras, semicivilizadas, ao destruir sua base econômica, ocasionando assim a maior, e para dizer a verdade, a única revolução social que já se viu na Ásia […] É bem verdade que ao realizar a revolução social no Hindustão, a Inglaterra agia sob o impulso dos interesses mesquinhos dando prova da verdadeira estupides na forma de impor estes interesses. Mas não se trata disso. Trata-se de saber se a humanidade pode cumprir a sua missão sem uma verdadeira revolução de fundo no estado social da Ásia. Se não pode, então, e apesar de todos os seus crimes, a Inglaterra foi um instrumento da história ao realizar essa revolução. Neste caso, por penoso que seja para os nossos sentimentos pessoais o espetáculo de um velho mundo que se esboroa, do ponto de vista da história temos pleno direito de exclamar como Goethe: Quem lamenta os estragos, seus frutos são prazeres? Tamerlão em seu reinado, não esmagou milhares de seres?’ Entre os anos de 1848-1849 na Neue Rheinische Zeitung, no contexto da guerra entre Dinamarca e Prússia, por força da presença alemã nos ducados de Schleswig e do Holstein, Marx defenderia o esmagamento dos ‘povos pequenos’ e o direito da civilização contra a barbárie, do progresso contra o imobilismo e que, referindo-se à eliminação dos dinamarqueses, este direito deveria valer ainda mais que os tratados, pois ‘é o direito da evolução histórica’. Para maior evidência de seus argumentos escreveria: ‘a guerra que nós sustentamos em Scheleswig-Holstein é uma verdadeira guerra revolucionária. E quem, desde o início, posicionou-se dp lado da Dinamarca? As três potências contrarrevolucionárias da Europa: a Rússia, a Inglaterra e o governo prussiano’. Argumentava ainda que, dentro dos conflitos entre países, era possível enttrever uma guerra revolucionária, e, por este motivo era fundamental não confundir o governo prussiano com etnia alemã, esta sim revolucionária. Sustentava ainda que, quer por contingência específica ou por merecimento, os dinamarqueses deveriam desaparecer da Europa juntamente com alguns grupos eslavos e tchecos que, na época, permaneciam no campo da contrarrevolução. Para Marx, uma evidência da natureza decadente de tais povos era a aliança firmada com países igualmente decadentes como a Rússia. Os povos triunfantes seriam em oposição, aqueles que caminhavam ‘no sentido da história’ para maior esclarecimento de seus postulados, insistia: ‘Não há um país da Europa que não abrigue em algum recanto, um ou vários restos de povos, resíduos de velhas populações que foram repelidas e subjugadas pela nação que se tornou mais tarde o fator da evolução histórica. Estes restos de nação impiedosamente esmagadas - como disse Hegel - pela marcha da história estes detritos de povos são permanecerão até seu total aniquilamento e sua desnacionalização, os sustentáculos fanáticos da contrarrevolução […]. A próxima guerra mundial fará desaparecer da superfície do globo as classes e as dinastias reacionárias, bem como a totalidade dos povos reacionários. E será um progresso’. Opinião, de resto, bastante popular no século XIX. Entre as dinastias reacionárias, Marx reservava suas mais duras críticas à coroa da terceira Roma, à de Moscou e aos Romanov, que pontificavam sobre todo o Império russo. Observação que se estendia à totalidade dos eslavos, segundo ele, ‘racistas e traidores da revolução’. Contra estes, seria necessário, inclusive, uma ‘guerra de extermínio e terrorismo implacável, não no interesse da Alemanha mas no interesse da revolução”. Juízo bastante severo, mas que nos parece complementar o conjunto das análises que Marx faz circular na Europa através da imprensa radical. Ao submeter os fatos ao seu exame, Marx retoma parcialmente a ideia original de Hegel no que se refere aos “povos sem história”. Embora guardando certa distinção do filósofo alemão - uma vez que Hegel postulava o papel do Estado como instância produtora da sociedade civil, enquanto Marx acreditava na explicitação da luta das classes para que se reconhecesse legitimidade histórica aos processos sócias -, ainda assim, o seu raciocínio acabou por reconciliá-lo com a matriz filosófica hegeliana. Tanto mais quando, em várias passagens, ele atribuiu ao Estado, importância crucial, apesar de ser esse um meio, não um fim. Fundamental, no entanto, para a consecução da unidade política, locus privilegiado do destino dos povos ‘fortes’. Não obstante à inquietação de Marx em favor da centralização, este subordinava, é preciso dizê-lo tal estratégia às criações geradas pela luta de classes. Assim, ao analisar a trajetória histórica de Simón Bolívar em 1857, acoimando-o de ‘covarde’, ditador ‘bonapartista’, ‘brutal e miserável canalha’, Marx estenderia também para o projeto de ‘Estado bolivariano’ as debilidades de seu mais destacado promotor. Chegou a atribuir a derrota de Bolívar à incapacidade congênita das forças conjugadas que se encontravam a seu lado. Uma vez que o processo social concentrava-se nas mão de uma elite criolla e que se considerava nulo, ou quase isso, o fenômeno da luta de classes, ‘as circunstâncias e as condições que permitiram a um personagem medíocre e grotesco [Bolívar] representar o papel de heróis’ estavam dadas. É recorrente na obra de Marx, em particular neste período, a preocupação com a unidade política. Mesmo quando esta é imposta pela ‘espada britânica’ na Índia, transformando-se, apesar disso, em favor de ‘regeneração’. Para ele, os meios através dos quais, haviam sido implantadas as mudanças, perdiam força sem confrontados com os resultados. Compensadas pelo acesso ao telégrafo e a outras inovações alcançadas com a efetivação da ocupação européia, além, é claro, da apropriação pelos colonizados das instituições ocidentais, as áreas periféricas acabariam por ser beneficiadas”. (SAMIS, Alexandre. Negras Tormentas. São Paulo: Hedra, 2011, p. 112 a 115).
@hazard5167
@hazard5167 3 жыл бұрын
Uma pessoa como Karl Marx Precussor de ideias que nivelam uma sociedade por baixo, ele teve apenas um emprego fixo que durou poucos meses, não conseguia se consolidar em nenhum deles, um dos motivos era o fato de ter uma personalidade arrogante, e por ser uma figura desprezível e sebosa, não era adepto ao banho. Sobrevivia miseravelmente às custas da herança de sua esposa, que não durou muito tempo, e também das esmolas de um amigo. Não tinha endereço fixo, sempre era despejado por aplicar calotes nos alugueis. Preguiçoso por natureza, Marx se dizia escritor, e para finalizar um livro (O Capital), ele levou uma bagatela de mais de 15 anos escrevendo essa "obra prima". Sua família o pressionava para procurar emprego e trazer o sustento da casa, mas este dizia "já estar trabalhando". Ele teve 7 filhos, dos quais 4 destes morreram de fome ainda crianças, 2 filhas se suicidaram quando descobriram o quanto seu pai era um imbecil, o 7° filho ele teve com a empregada, o único a se salvar porque a amante sumira levando seu filho no ventre. Sua esposa morreu de depressão depois que descobriu a traição do marido. Marx morreu na completa miséria, no seu funeral apenas 11 pessoas estiveram presentes, destas, 4 eram funcionários do cemitério. Esse é o exemplo de vida dado pelo psicótico criador do socialismo/comunismo. As nações pautadas nos pensamentos marxistas, tendem a sucumbir pela ditadura associada à miséria.
@william_reichert
@william_reichert 2 жыл бұрын
@@hazard5167 poderia me falar de onde veio essas informações da vida de Marx? Gostaria bastante de saber, achei interessante.
@lucashaniel9704
@lucashaniel9704 Жыл бұрын
@@hazard5167 Fonte: Falácias da direita. Em: vozes da minha cabeça, Vl. -1, 2022.
@paulonascimento630
@paulonascimento630 Жыл бұрын
Kkkkkk quer dizer que qualquer um que escreve um livro é santo que deve ser idolatrado? Kkkkk mas que argumento.
@joaov.f.desiqueira4098
@joaov.f.desiqueira4098 4 жыл бұрын
Excelente vídeo. Entrei recentemente no canal e gostei de todos os vídeos que assisti. Pretendo ir assistindo aos poucos todos os vídeos, inclusive o curso sobre O Capital. Muito obrigado pelo ótimo trabalho.
@renanacre4810
@renanacre4810 5 жыл бұрын
Oi, podia colocar os links de textos, artigos ou livros usados como.referências na descrição do vídeo, pra dar mais credibilidade.
@ingeli9091
@ingeli9091 4 жыл бұрын
Ele colocou
@jairofreitas4322
@jairofreitas4322 2 жыл бұрын
A preguiça e comodismo não permite ela achar !
@145584569
@145584569 3 жыл бұрын
recentemente publiquei sobre karl marx criticando ele falando que nunca teria trabalhado na vida e agora me deparo com este video, parabéns pelo video:
@antonioloures2182
@antonioloures2182 4 жыл бұрын
Eu realmente não sou marxista, e muito menos Socialista. Mas sempre discordei do senso comum, em toda minha vida. Parabéns pelo conteúdo!
@viniciusdesouza9727
@viniciusdesouza9727 2 жыл бұрын
Pelo que vejo o senso comum é o que os burgueses querem que pensêmos
@Anakin.da.dz7
@Anakin.da.dz7 Жыл бұрын
​@@viniciusdesouza9727senso comum é o primeiro pensamento, podendo ser um pensamento preconceitos ou não, porem nao significa que você seja preconceituoso por esse pensamento e sim pela opinião mais comum da sociedade ou do ciclo de amizades
@vanessa_peres
@vanessa_peres 5 жыл бұрын
Muito bom, Gustavo! Achei bem didático! Tenho umas sugestões: colocar em texto, com letras grandes, palavras ou frases chave daquilo que vc está dizendo; se possível, acrescentar imagens dessas cartas ou artigos que Marx escreveu, só pra ilustrar. Claro que deve haver pouquíssima coisa diante da enormidade de conteúdo produzido por ele, mas se vc tiver, coloca no vídeo! O chato é que pra colocar essas sugestões em prática é necessário saber mexer com edição de vídeo, hahaha, coisa que eu mesma não sei fazer, hohohoho.
@orientacaomarxista
@orientacaomarxista 5 жыл бұрын
Vanessa, obrigado pelo comentário. Vc tem absoluta razão. Ainda estou aprendendo a usar essas ferramentas. No primeiro, me concentrei mais em algumas ferramentas mais básicas como retirar ruídos do vídeo etc... Nos próximos, pouco a pouco, esses recursos propostos por você vão ser paulatinamente adicionados na medida que eu for aprendendo a usá-las.
@marcianojuniormaraschin5080
@marcianojuniormaraschin5080 4 жыл бұрын
“Em mais de uma oportunidade, Marx sublinhou os efeitos positivos do livre cambismo, o laisses-faire como fenômeno articulado ao avanço das forças produtivas e, por extensão e imperativo histórico, da emancipação do proletariado. Ainda segundo ele, o livre cambismo permitiria a livre expansão das leis econômicas espalhando-as pela superfície da terra, em favor da conquista de vastas áreas territoriais. De alguma forma a despeito de seu caráter espoliador, segundo Marx a dinâmica do capital agregava a seus resultados alguns importantes elementos civilizatórios. Em 1853 no caso específico da Índia, afirmou que a intromissão inglesa nos assuntos da tradicional manufatura de tecidos do país terminaria por varrer as pequenas comunidades, ‘semibárbaras, semicivilizadas, ao destruir sua base econômica, ocasionando assim a maior, e para dizer a verdade, a única revolução social que já se viu na Ásia […] É bem verdade que ao realizar a revolução social no Hindustão, a Inglaterra agia sob o impulso dos interesses mesquinhos dando prova da verdadeira estupides na forma de impor estes interesses. Mas não se trata disso. Trata-se de saber se a humanidade pode cumprir a sua missão sem uma verdadeira revolução de fundo no estado social da Ásia. Se não pode, então, e apesar de todos os seus crimes, a Inglaterra foi um instrumento da história ao realizar essa revolução. Neste caso, por penoso que seja para os nossos sentimentos pessoais o espetáculo de um velho mundo que se esboroa, do ponto de vista da história temos pleno direito de exclamar como Goethe: Quem lamenta os estragos, seus frutos são prazeres? Tamerlão em seu reinado, não esmagou milhares de seres?’ Entre os anos de 1848-1849 na Neue Rheinische Zeitung, no contexto da guerra entre Dinamarca e Prússia, por força da presença alemã nos ducados de Schleswig e do Holstein, Marx defenderia o esmagamento dos ‘povos pequenos’ e o direito da civilização contra a barbárie, do progresso contra o imobilismo e que, referindo-se à eliminação dos dinamarqueses, este direito deveria valer ainda mais que os tratados, pois ‘é o direito da evolução histórica’. Para maior evidência de seus argumentos escreveria: ‘a guerra que nós sustentamos em Scheleswig-Holstein é uma verdadeira guerra revolucionária. E quem, desde o início, posicionou-se dp lado da Dinamarca? As três potências contrarrevolucionárias da Europa: a Rússia, a Inglaterra e o governo prussiano’. Argumentava ainda que, dentro dos conflitos entre países, era possível enttrever uma guerra revolucionária, e, por este motivo era fundamental não confundir o governo prussiano com etnia alemã, esta sim revolucionária. Sustentava ainda que, quer por contingência específica ou por merecimento, os dinamarqueses deveriam desaparecer da Europa juntamente com alguns grupos eslavos e tchecos que, na época, permaneciam no campo da contrarrevolução. Para Marx, uma evidência da natureza decadente de tais povos era a aliança firmada com países igualmente decadentes como a Rússia. Os povos triunfantes seriam em oposição, aqueles que caminhavam ‘no sentido da história’ para maior esclarecimento de seus postulados, insistia: ‘Não há um país da Europa que não abrigue em algum recanto, um ou vários restos de povos, resíduos de velhas populações que foram repelidas e subjugadas pela nação que se tornou mais tarde o fator da evolução histórica. Estes restos de nação impiedosamente esmagadas - como disse Hegel - pela marcha da história estes detritos de povos são permanecerão até seu total aniquilamento e sua desnacionalização, os sustentáculos fanáticos da contrarrevolução […]. A próxima guerra mundial fará desaparecer da superfície do globo as classes e as dinastias reacionárias, bem como a totalidade dos povos reacionários. E será um progresso’. Opinião, de resto, bastante popular no século XIX. Entre as dinastias reacionárias, Marx reservava suas mais duras críticas à coroa da terceira Roma, à de Moscou e aos Romanov, que pontificavam sobre todo o Império russo. Observação que se estendia à totalidade dos eslavos, segundo ele, ‘racistas e traidores da revolução’. Contra estes, seria necessário, inclusive, uma ‘guerra de extermínio e terrorismo implacável, não no interesse da Alemanha mas no interesse da revolução”. Juízo bastante severo, mas que nos parece complementar o conjunto das análises que Marx faz circular na Europa através da imprensa radical. Ao submeter os fatos ao seu exame, Marx retoma parcialmente a ideia original de Hegel no que se refere aos “povos sem história”. Embora guardando certa distinção do filósofo alemão - uma vez que Hegel postulava o papel do Estado como instância produtora da sociedade civil, enquanto Marx acreditava na explicitação da luta das classes para que se reconhecesse legitimidade histórica aos processos sócias -, ainda assim, o seu raciocínio acabou por reconciliá-lo com a matriz filosófica hegeliana. Tanto mais quando, em várias passagens, ele atribuiu ao Estado, importância crucial, apesar de ser esse um meio, não um fim. Fundamental, no entanto, para a consecução da unidade política, locus privilegiado do destino dos povos ‘fortes’. Não obstante à inquietação de Marx em favor da centralização, este subordinava, é preciso dizê-lo tal estratégia às criações geradas pela luta de classes. Assim, ao analisar a trajetória histórica de Simón Bolívar em 1857, acoimando-o de ‘covarde’, ditador ‘bonapartista’, ‘brutal e miserável canalha’, Marx estenderia também para o projeto de ‘Estado bolivariano’ as debilidades de seu mais destacado promotor. Chegou a atribuir a derrota de Bolívar à incapacidade congênita das forças conjugadas que se encontravam a seu lado. Uma vez que o processo social concentrava-se nas mão de uma elite criolla e que se considerava nulo, ou quase isso, o fenômeno da luta de classes, ‘as circunstâncias e as condições que permitiram a um personagem medíocre e grotesco [Bolívar] representar o papel de heróis’ estavam dadas. É recorrente na obra de Marx, em particular neste período, a preocupação com a unidade política. Mesmo quando esta é imposta pela ‘espada britânica’ na Índia, transformando-se, apesar disso, em favor de ‘regeneração’. Para ele, os meios através dos quais, haviam sido implantadas as mudanças, perdiam força sem confrontados com os resultados. Compensadas pelo acesso ao telégrafo e a outras inovações alcançadas com a efetivação da ocupação européia, além, é claro, da apropriação pelos colonizados das instituições ocidentais, as áreas periféricas acabariam por ser beneficiadas”. (SAMIS, Alexandre. Negras Tormentas. São Paulo: Hedra, 2011, p. 112 a 115).
@marcosrodrigues5684
@marcosrodrigues5684 5 жыл бұрын
Gustavo, tudo bom? Sou estudante do curso de Letras da Universidade do Estado do Amazonas, tenho um interesse profundo pelo pensamento de Marxe Engels. Tenho procurado há muito, na internet, o livro 4 de O capital, intitulado "Teorias da mais-valia"(Por enquanto, sem sucesso). Existe em português? Você teria como fazer um vídeo explicando sobre o livro 4?(Manda um alô. Abraço)
@orientacaomarxista
@orientacaomarxista 5 жыл бұрын
Sim Marcos Rodrigues. Tem um vídeo no canal que trata das traduções de O Capital: kzbin.info/www/bejne/sHevhGl5lKt5gas Aí eu menciono a única tradução das teorias da mais-valia que é da Civilização Brasileira (em três volumes). É muito difícil de encontrar, principalmente o terceiro volume. Mas com algum esforço vc consegue. Tem versões digitalizadas na internet tb.
@marcianojuniormaraschin5080
@marcianojuniormaraschin5080 4 жыл бұрын
“Em mais de uma oportunidade, Marx sublinhou os efeitos positivos do livre cambismo, o laisses-faire como fenômeno articulado ao avanço das forças produtivas e, por extensão e imperativo histórico, da emancipação do proletariado. Ainda segundo ele, o livre cambismo permitiria a livre expansão das leis econômicas espalhando-as pela superfície da terra, em favor da conquista de vastas áreas territoriais. De alguma forma a despeito de seu caráter espoliador, segundo Marx a dinâmica do capital agregava a seus resultados alguns importantes elementos civilizatórios. Em 1853 no caso específico da Índia, afirmou que a intromissão inglesa nos assuntos da tradicional manufatura de tecidos do país terminaria por varrer as pequenas comunidades, ‘semibárbaras, semicivilizadas, ao destruir sua base econômica, ocasionando assim a maior, e para dizer a verdade, a única revolução social que já se viu na Ásia […] É bem verdade que ao realizar a revolução social no Hindustão, a Inglaterra agia sob o impulso dos interesses mesquinhos dando prova da verdadeira estupides na forma de impor estes interesses. Mas não se trata disso. Trata-se de saber se a humanidade pode cumprir a sua missão sem uma verdadeira revolução de fundo no estado social da Ásia. Se não pode, então, e apesar de todos os seus crimes, a Inglaterra foi um instrumento da história ao realizar essa revolução. Neste caso, por penoso que seja para os nossos sentimentos pessoais o espetáculo de um velho mundo que se esboroa, do ponto de vista da história temos pleno direito de exclamar como Goethe: Quem lamenta os estragos, seus frutos são prazeres? Tamerlão em seu reinado, não esmagou milhares de seres?’ Entre os anos de 1848-1849 na Neue Rheinische Zeitung, no contexto da guerra entre Dinamarca e Prússia, por força da presença alemã nos ducados de Schleswig e do Holstein, Marx defenderia o esmagamento dos ‘povos pequenos’ e o direito da civilização contra a barbárie, do progresso contra o imobilismo e que, referindo-se à eliminação dos dinamarqueses, este direito deveria valer ainda mais que os tratados, pois ‘é o direito da evolução histórica’. Para maior evidência de seus argumentos escreveria: ‘a guerra que nós sustentamos em Scheleswig-Holstein é uma verdadeira guerra revolucionária. E quem, desde o início, posicionou-se dp lado da Dinamarca? As três potências contrarrevolucionárias da Europa: a Rússia, a Inglaterra e o governo prussiano’. Argumentava ainda que, dentro dos conflitos entre países, era possível enttrever uma guerra revolucionária, e, por este motivo era fundamental não confundir o governo prussiano com etnia alemã, esta sim revolucionária. Sustentava ainda que, quer por contingência específica ou por merecimento, os dinamarqueses deveriam desaparecer da Europa juntamente com alguns grupos eslavos e tchecos que, na época, permaneciam no campo da contrarrevolução. Para Marx, uma evidência da natureza decadente de tais povos era a aliança firmada com países igualmente decadentes como a Rússia. Os povos triunfantes seriam em oposição, aqueles que caminhavam ‘no sentido da história’ para maior esclarecimento de seus postulados, insistia: ‘Não há um país da Europa que não abrigue em algum recanto, um ou vários restos de povos, resíduos de velhas populações que foram repelidas e subjugadas pela nação que se tornou mais tarde o fator da evolução histórica. Estes restos de nação impiedosamente esmagadas - como disse Hegel - pela marcha da história estes detritos de povos são permanecerão até seu total aniquilamento e sua desnacionalização, os sustentáculos fanáticos da contrarrevolução […]. A próxima guerra mundial fará desaparecer da superfície do globo as classes e as dinastias reacionárias, bem como a totalidade dos povos reacionários. E será um progresso’. Opinião, de resto, bastante popular no século XIX. Entre as dinastias reacionárias, Marx reservava suas mais duras críticas à coroa da terceira Roma, à de Moscou e aos Romanov, que pontificavam sobre todo o Império russo. Observação que se estendia à totalidade dos eslavos, segundo ele, ‘racistas e traidores da revolução’. Contra estes, seria necessário, inclusive, uma ‘guerra de extermínio e terrorismo implacável, não no interesse da Alemanha mas no interesse da revolução”. Juízo bastante severo, mas que nos parece complementar o conjunto das análises que Marx faz circular na Europa através da imprensa radical. Ao submeter os fatos ao seu exame, Marx retoma parcialmente a ideia original de Hegel no que se refere aos “povos sem história”. Embora guardando certa distinção do filósofo alemão - uma vez que Hegel postulava o papel do Estado como instância produtora da sociedade civil, enquanto Marx acreditava na explicitação da luta das classes para que se reconhecesse legitimidade histórica aos processos sócias -, ainda assim, o seu raciocínio acabou por reconciliá-lo com a matriz filosófica hegeliana. Tanto mais quando, em várias passagens, ele atribuiu ao Estado, importância crucial, apesar de ser esse um meio, não um fim. Fundamental, no entanto, para a consecução da unidade política, locus privilegiado do destino dos povos ‘fortes’. Não obstante à inquietação de Marx em favor da centralização, este subordinava, é preciso dizê-lo tal estratégia às criações geradas pela luta de classes. Assim, ao analisar a trajetória histórica de Simón Bolívar em 1857, acoimando-o de ‘covarde’, ditador ‘bonapartista’, ‘brutal e miserável canalha’, Marx estenderia também para o projeto de ‘Estado bolivariano’ as debilidades de seu mais destacado promotor. Chegou a atribuir a derrota de Bolívar à incapacidade congênita das forças conjugadas que se encontravam a seu lado. Uma vez que o processo social concentrava-se nas mão de uma elite criolla e que se considerava nulo, ou quase isso, o fenômeno da luta de classes, ‘as circunstâncias e as condições que permitiram a um personagem medíocre e grotesco [Bolívar] representar o papel de heróis’ estavam dadas. É recorrente na obra de Marx, em particular neste período, a preocupação com a unidade política. Mesmo quando esta é imposta pela ‘espada britânica’ na Índia, transformando-se, apesar disso, em favor de ‘regeneração’. Para ele, os meios através dos quais, haviam sido implantadas as mudanças, perdiam força sem confrontados com os resultados. Compensadas pelo acesso ao telégrafo e a outras inovações alcançadas com a efetivação da ocupação européia, além, é claro, da apropriação pelos colonizados das instituições ocidentais, as áreas periféricas acabariam por ser beneficiadas”. (SAMIS, Alexandre. Negras Tormentas. São Paulo: Hedra, 2011, p. 112 a 115).
@marianagomes5636
@marianagomes5636 4 жыл бұрын
Obrigada pelo esclarecimento!!!
@mateuscoutinhomarim1005
@mateuscoutinhomarim1005 4 жыл бұрын
Rapaz, mas para ler mais de 80 autores em um ano, tem que ser monstrão mesmo. Haha Parabéns pelos vídeos, são de excelente qualidade!
@canalprevi1358
@canalprevi1358 2 жыл бұрын
Tem q.ser mostrão e ñ trabalhar....
@ramondias3037
@ramondias3037 Жыл бұрын
@@canalprevi1358 Até porque Marx não trabalhava. Nunca foi jornalista, né?
@paulonascimento630
@paulonascimento630 Жыл бұрын
​@@ramondias3037 volto a falar, os artigo de Max eram tão excelente que ele escrevia tanto, porém nunca ganhava nada para sustentar sua família. Tanta injustiça sofreu o jovem Max
@paulonascimento630
@paulonascimento630 Жыл бұрын
O que vc falou sobre ele escrever tanto para jornais, e incrivelmente não ganhar nada para sustentar sua família. Que chega a ser estranho e incoerente. Parece mais que ele era um escritor de folhetins sem a menor credibilidade.
@ianribeiiro6284
@ianribeiiro6284 Жыл бұрын
ou mentiroso !
@Lucas-qs6lq
@Lucas-qs6lq 4 жыл бұрын
Até uns anos atrás eu era um dos que pensava que Marx era um vagabundo, mas bastou uma rápida pesquisa para perceber que era mentira. " O conhecimento liberta"
@amandadias8214
@amandadias8214 3 жыл бұрын
A alguns anos, eu era uma iniciante estudante da graduação que queria largar o curso pq tinha preconceito contra Marx rs. Ao longo, o conhecimento me fez libertar tb. Agora, tô eu no mestrado, lendo mais Marx rs. E esses vídeeeeeos hein! Ajudam mt. Uma fala tão próxima da população (sinto falta disso). Parabéns, querido.
@kimiraikkonen4167
@kimiraikkonen4167 3 жыл бұрын
MARX SEMPRE FOI VAGABUNDO
@zericardomueller3448
@zericardomueller3448 2 жыл бұрын
Quando pesquisei tive certeza.
@rafa.araujo7567
@rafa.araujo7567 9 ай бұрын
Quais suas fontes de pesquisa? ​@@zericardomueller3448
@redcityyy
@redcityyy 6 ай бұрын
quanto menos conhecimento, mais certeza vc tem ​@@ericrcho2620
@edineiacerqueira9565
@edineiacerqueira9565 2 жыл бұрын
Ninguém é obrigado a concordar com as ideias de Karl Marx.Eu por exemplo,não sou marxista. Porém muitos criticos das obras de Marx pra tentar invalidar a obra dele pegam a vida pessoal dele.E começam a falar que ele era um vagabundo sustentado por Friedrich Engels e pela sua mulher. Porém esses criticos cometem dois erros. O primeiro erro é que não si deve julgar a obra de um autor como boa ou ruim a partir da vida pessoal dele.E sim pelo que ele escreve nela. O Segundo erro é que essa história que ele era vagabundo não é verdadeira. E sim Marx era um homem trabalhador.E foi um grande jornalista e escritor. E também si a pessoa não concorda com o que Marx fala,o certo a fazer é questionar as ideias dele.E usar bons autores que discordam dele como Karl Popper,Raymond Aron,Ludwig Von Mises, Friedrich Hayek,Milton Friedman. Em vez de ficar difamando ele com mentiras.
@pedr8h
@pedr8h 4 жыл бұрын
Destruição de reputação,os reacionários são especialistas
@ricardoteixeiravilar7645
@ricardoteixeiravilar7645 4 жыл бұрын
Quem destruiu a reputação do Marx não foram os reacionários mas o próprio Marx com sua vida irresponsável
@ricardoteixeiravilar7645
@ricardoteixeiravilar7645 4 жыл бұрын
@Satan Follower Estou tentando mostrar que o vídeo está errado, é um direito meu, que essa idolatria que os marxistas tem pelo Marx é um erro. Mas se vc só se interessa pela obra e não pela vida de Marx porque está comentando um vídeo intitulado " Marx foi um vagabundo que nunca trabalhou?" ?
@ricardoteixeiravilar7645
@ricardoteixeiravilar7645 4 жыл бұрын
@Satan Follower o vídeo tenta justificar o modo de vida de Marx e eu tento mostrar que Marx não era exemplo pra nada. O vídeo não trata da obra e sim da vida de Marx que aliás você não foi capaz de desmentir nada do que eu disse só me desqualificou. Quanto ao seu comentário sobre eu não ter frequentado universidade eu ri.
@ricardoteixeiravilar7645
@ricardoteixeiravilar7645 4 жыл бұрын
@Satan Follower eu não disse apenas que Marx era um irresponsável, escrevi um comentário enorme sobre a vida que Marx levou em outro comentário desse vídeo, achei que tinha visto, dê uma olhada se tiver curiosidade Quanto à vida de Marx não ter importância e só a obra eu sei que você só está me dizendo isso por eu estar "falando mal" da vida de Marx, se eu tivesse deixado um comentário elogioso você não teria dito nada, então o problema não é que só a obra tem importância para você mas o fato de alguém criticar a vida de Marx, se me permite fazer essa observação. Quanto à Marx ter vivido no século XIX isso só reforça ainda mais minha crítica já que a maior parte dos trabalhadores dessa época trabalhavam e muito, 14 as vezes 16 horas por dia, e os homens do seculo XIX eram educados desde cedo a ter muita responsabilidade e valores morais, diferente do Marx, que vivia às custas da mulher e do amigo e nunca pegou no pesado e era um subversivo (apesar de algumas de suas críticas serem justas)
@ricardoteixeiravilar7645
@ricardoteixeiravilar7645 4 жыл бұрын
@Satan Follower você tem tão "pouco" interesse na vida de Marx que separou um tempo para ver um vídeo sobre a VIDA de Marx e não sobre a sua obra e ainda teve o cuidado de ver os comentários. Quanto ao rigor o autor do vídeo é estudioso da vida e obra de Marx, tendo inclusive livros publicados sobre o mesmo, veja o vídeo todo e tire suas conclusões. Quanto ao rigor da minha parte eu já estudei um pouco o pensamento de Marx chegando mesmo ao absurdo de ler cartas suas. Quanto às fontes confiáveis que você falou a obra de Marx e sua vida, relatadas através de cartas, estão todas publicadas. Talvez a falta de rigor seja sua. Mas sinceramente nem aconselho você enveredar por esse caminho de esmiuçar a vida de Marx, não vale a pena. Quanto ao que você disse sobre questionar tudo que eu possa falar sobre o assunto leia o comentário grande que eu deixei sobre a vida de Marx abaixo do vídeo e me diga onde eu errei. Aguardo ansiosamente sua refutação.
@lilianoliveira3031
@lilianoliveira3031 3 жыл бұрын
Encontrei seu canal hj! Vou maratonar todos os seus vídeos. Parabéns pelo conteúdo
@vicentejouclas2518
@vicentejouclas2518 3 жыл бұрын
Professor, outro ícone da civilização que disseram que não trabalhava, foi o Gandhi... Há certos tipos de trabalho que não cabem em todos os conceitos de trabalho. Ouvindo-o. Obrigado.
@glautonribeiro371
@glautonribeiro371 4 жыл бұрын
Conhecimento não vem de graça, exige muito trabalho e dedicação.
@silvanasantolia6945
@silvanasantolia6945 11 ай бұрын
Quando não podem combater o que, o quem não gostam, partem para o caminho mais fácil, a difamação.
@nycolaspaffoni2583
@nycolaspaffoni2583 4 жыл бұрын
Mesmo se fosse e daí? O importante é as ideias!
@viniciusandrade1131
@viniciusandrade1131 4 жыл бұрын
Primeiro q ele era rico sim,e nunca trabalhou isso é fato, e ele teria que ter vivido a vida de um trabalhador ou de um dono de empresa antes criar as ideias sem lógica de economia.
@13theguardian
@13theguardian 4 жыл бұрын
@@viniciusandrade1131 que cristal de estupidez e ignorância inacreditavelmente virgem, reluzente, pomposo. Parabéns por tamanha "pureza".
@klausmerschbacher1146
@klausmerschbacher1146 8 ай бұрын
​@@viniciusandrade1131 Você é um imbecil
@victorserino3790
@victorserino3790 5 жыл бұрын
Excelente vídeo! Continue o bom trabalho!
@apenasumtrekker
@apenasumtrekker 5 жыл бұрын
Muito bom! Parabéns pela ideia do canal, vídeo muito útil e esclarecedor.
@guilhermeab21
@guilhermeab21 5 жыл бұрын
Excelente, cara. Grande abraço.
@marcelor.d.9941
@marcelor.d.9941 5 жыл бұрын
Poderia fazer um vídeo sobre o Marxismo Analítico e o Grupo de Setembro? Obrigado
@alexandradealvimpinto5105
@alexandradealvimpinto5105 5 жыл бұрын
HOMENAGEM AO MARX PARTE I de IV Com quase duzentos anos de antecedência, Marx percebeu que pela primeira vez na história, a máquina, ao produzir mais em menos tempo e cuja transformação resultaria em processo de automação da produção, poderia resolver a questão primordial da necessidade material para sobrevivência humana, libertando o trabalhador do "labor intensivo", possibilitando, ao mesmo, tempo livre para, aí sim, evoluir, progredir enquanto ser social, dedicando-se ao saber, ao lazer, às artes, à criatividade, à organização do processo produtivo e à formação política em sociedade. Isto, obviamente, mediante a socialização da riqueza gerada pelos meios de produção. No contexto das revoluções burguesa e industrial, os liberais afirmaram ser o trabalho a fonte de riqueza “da nação”, em substituição à lógica mercantilista de acumulação dos metais preciosos. Pela primeira vez na história, o trabalho é concebido como atividade positiva, de dignificação. O ato de não trabalhar passa a ser, ideologicamente, associado a valores pejorativos (vagabundagem, vadiagem) e não mais uma condição de “nobreza”. Entretanto, é justamente nesse mesmo momento que, também, pela primeira vez na história, o controle do processo de produção da mercadoria (saber, tempo e ferramentas) sofre uma “transferência de poder”: sai das mãos do trabalhador para ser apropriado/controlado pelos donos dos meios de produção. Eis porque, no século XVIII, a Economia Política Inglesa reconhece a força de trabalho como fonte propulsora de riqueza, porém, não questiona por que o trabalho socialmente necessário se transforma em mercadoria (barata e descartável) na lógica capitalista? Somente Karl Marx fará este questionamento. (...) Alexandra de Alvim Pinto
@Jean_Menezes
@Jean_Menezes 5 жыл бұрын
Muito muito bom! Parabéns!
@jorgewinner4116
@jorgewinner4116 4 жыл бұрын
vomitado
@SPRjulio369
@SPRjulio369 3 жыл бұрын
O materialismo histórico e dialético (embora negado por determinados marxistas) é outra lastima teórica, pois depende de um reducionismo histórico extremamente absurdo a fins de vigorar a antítese ideológica de Marx. Para Marx, o contexto histórico é movido pelo capital, ou seja; pela matéria. Portanto é pela e através da matéria (ação do ponto de vista físico) que devem ocorrer às revoluções, como principio dialético. Esta teoria é equivocada, uma vez que anulada a subjetividade do fluxo histórico, qualquer movimento sobre ele (revolução comunista) seria justificável. Marx estipulou teoricamente que a sociedade humana e sua historia são movidas exclusivamente pelas forças produtivas (influenciado pelo materialismo de Feuerbach), sem que em qualquer momento relevasse a subjetividade, supostamente alienada pela matéria, o que consiste em um evidente reducionismo histórico. A evidência esta na arqueologia e é amplamente tratada em psicologia e antropologia, e revelam que o senso criativo da subjetividade move o homem desde tempos memoriais, como na pintura rupestre. É o homem que move a matéria e com ela o fluxo histórico (vetor subjetivo). Por fim, obviamente a dialética não se aplicaria a história, por ser um exercício cognitivo e não um método empírico ou que tenha vínculo com esta ciência. Mais terrível é fundir a dialética com o materialismo, uma vez que a dialética consiste em um exercício lógico e retórico, não cabendo ser empregue a análises físicas. Por exemplo; para estudar a natureza de um átomo, não se faz necessário, nem válido contrapor os dados presentes sobre ele, na espera de algum resultado, senão por um exercício mental. A argumentação de que a historia deve ser medida pela contraposição revolucionária é apenas uma forma de calcar seu ideário de dominação.
@favoritos3D
@favoritos3D 4 жыл бұрын
Sobre Marx, só me atreveria a comentar se ja tivesse lido, como nunca li, prefiro ficar quieto. Só sei que regimes se se basearam em alguns dos seus princípios não tiveramos melhores resultados econômicos nem democráticos e se tornaram ditaduras. Da época dele pra cá, as relações empregatícias mudaram muito.
@sakurabaLP
@sakurabaLP 4 жыл бұрын
Tiro o chapéu para sua postura. 👏
@favoritos3D
@favoritos3D 4 жыл бұрын
@Satan Follower Nossa lei trabalhistas foram originalmente inspiradas na Itália Fascista. Agora houve a reforma trabalhista e muitas relações mudaram. Hoje temos 13°, muitas empresas oferecem participação nos lucros, há direitos trabalhistas, salário mínimo (que precisa de uma atualização urgente se comparado com o poder aquisitivo que tinha quando foi criado).
@natanteam
@natanteam 2 жыл бұрын
Pessoal confunde trabalho com emprego. E/ou acha que trabalho intelectual não é trabalho. E ainda assim, se o Karl tivesse passado sua vida adulta inteira sendo remunerado pelo Fred pelas suas colaborações intelectuais, isso não se enquadra naquela "liberdade de trocas" que a direita tanto defende?
@filhologico
@filhologico 4 жыл бұрын
Excelente parabéns
@clesiooliveira8051
@clesiooliveira8051 4 жыл бұрын
Ótima aula e bonita camisa.
@fredericoguimaraes83
@fredericoguimaraes83 4 жыл бұрын
Parabéns pelo vídeo.
@vidalcastro4289
@vidalcastro4289 2 жыл бұрын
Vc tocou no ponto principal, posso não concordar com a maioria dos pensamentos de Marx, por uma questão de ideologia e visão de mundo diferente da dele; mas não tenho o direito de acusá-lo daquilo que ele não era, vagabundo. Confesso que antes de assistir o vídeo eu, baseado nesses recortes que foi feito na vida dele selecionando alguns pontos negativos, também tinha essa opinião equivocada sobre ele, e vc me ajudou a rever meus conceitos e reeditar minha opinião sobre esse assunto! Grato!
@thiagoximenes9692
@thiagoximenes9692 3 жыл бұрын
bem esclarecedor. obrigado!
@o_corisco
@o_corisco 5 жыл бұрын
Obtigado gustavo, você sempre fala com muita contundência... seu trabalho é muito importante não só para a divulgação do pensando marxista (revolucionário), porque aqui no youtube a maioria dos marxistas defendem a social democracia, mas tambem para rebater as mentiras espalhadas pelos desonestos...
@jorgewinner4116
@jorgewinner4116 4 жыл бұрын
só mesmo um burro para elogiar este vídeo vergonhoso.
@carlosmiranda5060
@carlosmiranda5060 4 жыл бұрын
@@jorgewinner4116 Argumenta
@jorgewinner4116
@jorgewinner4116 4 жыл бұрын
Não há nada de honesto na defesa dessa ideologia xenófoba e repelente chamada comunismo.
@fotodeanimeporpreguica1410
@fotodeanimeporpreguica1410 4 жыл бұрын
@@jorgewinner4116 blz k
@kimiraikkonen4167
@kimiraikkonen4167 3 жыл бұрын
@@carlosmiranda5060 MOSTRA CARTEIRA DE TRABALHO KARL MARX.
@cortesespiritasoficial2397
@cortesespiritasoficial2397 2 жыл бұрын
Divulgando seus vídeos no meio espirita, onde se encontram muitos conservadores, mentirosos.
@rico3d2009
@rico3d2009 5 жыл бұрын
Parabéns! Aprendi bastante.
@Denitakis
@Denitakis 3 жыл бұрын
Muito bom vídeo.
@ExperienciasdaMona
@ExperienciasdaMona 2 жыл бұрын
A mesma pessoa que chama Marx de vagabundo, é mesmo que não busca fontes verídicas na internet ou sequer lê algum livro na vida. Vídeo maravilhoso.
@brunoalvesdejesus8881
@brunoalvesdejesus8881 3 жыл бұрын
Estudiantes? Qual motivo?
@thiagohasten
@thiagohasten 5 жыл бұрын
Parabéns, Gustavo! Conheci hoje o canal. Estamos ansiosos a espera do vídeo sobre o suposto racismo de Marx. Abração.
@alexandradealvimpinto5105
@alexandradealvimpinto5105 5 жыл бұрын
HOMENAGEM AO MARX PARTE III de IV Embora a máquina (a vapor) significasse a opressão real e imediata do trabalhador por “determinar”, a partir de então, a relação tempo/trabalho/produção, Karl Marx compreendeu, a frente de seu tempo, que não se tratava da máquina em si, mas da maneira pela qual ela era utilizada pela classe dominante: os donos dos meios de produção. Por isso, o maior defensor da classe trabalhadora, criticou o movimento Ludita (quebra-quebra das máquinas pelos trabalhadores ingleses no século XIX), declarando ser tal manifestação inútil e equivocada, pois a transformação dos meios de produção não poderia retroceder no tempo. Marx compreendia o processo de transformação das relações de produção como movimento histórico dotado de cientificidade, em contraponto à concepção definida por ele como utópica. Ou seja, o processo de transformação das relações de produção, impulsionado pela luta de classes, se projeta como movimento efetivo, concreto, materializado no tempo e no espaço, quando motivado pela compreensão e ação coletiva, racional e material, do processo histórico mais amplo: transformação das forças produtivas e dos meios de produção; e não meramente pela projeção de uma realidade ideal por atitudes, vontades ou ações individuais. Denominou de “socialistas utópicos” alguns afortunados que ousaram distribuir suas riquezas com os trabalhadores locais - atitude louvável, porém, ineficaz para transformação do sistema produtivo histórico-social. Assim, uma ação motivada apenas pela perspectiva utópica resulta na impossibilidade de efetivação do projeto revolucionário “utópico”, ou seja, na construção de uma realidade social “ideal”: sem classes, sem violência, sem miséria. O jovem Marx percebeu que a luta pela sobrevivência define o processo de transformação da história. Entretanto, o experiente Marx compreendeu que as forças produtivas e os meios de produção não são exclusivamente propulsores do processo de transformação. Em correlação, se faz necessário promover a extensão da consciência de classe, a formação política dos trabalhadores: a qual passa pela compreensão do processo de transformação dos modos de produção na história: o materialismo histórico dialético; bem como pela própria compreensão do poder-saber na relação entre o(s) sujeito(s), em seu próprio tempo (contexto) histórico. (...) Alexandra de Alvim Pinto
@ygorvallim3422
@ygorvallim3422 3 ай бұрын
Ou seja ele era escritor(sociólogo também). Embora não concordem com sua obra, ainda é um escrito.
@glautonribeiro371
@glautonribeiro371 4 жыл бұрын
Marx foi uma das maiores mentes da nossa humanidade.
@jaircastilhojunior1562
@jaircastilhojunior1562 4 жыл бұрын
Max, aqui tem max mufato atacadista! Sei não, mas acho que é Marx!
@glautonribeiro371
@glautonribeiro371 4 жыл бұрын
@@jaircastilhojunior1562 o inteligente as vezes o corretor de texto atrapalha, mas creio que você entendeu.
@zilhonelaprade8458
@zilhonelaprade8458 5 жыл бұрын
SE MARX FOI RICO,CLARO QUE NÃO TRABALHOU POIS,RICO NÃO TRABALHA.MAS SER PRESTATIVO ELE FOI,ESSA É A CONFUSÃO QUE SE FAZ,TRABALHO PRODUTIVO E IMPRODUTIVO,QUEM GANHA NÃO TRABALHA E QUEM TRABALHA NÃO GANHA. SER VAGABUNDO É NÃO SER PRESTATIVO,IGNORAR A TODOS E USAR AS PESSOAS EM SEU FAVOR EGOISTA.NÃO TRABALHAR SÓ É VERGONHOSO ONDE EXISTE VAGA EM ABUNDANCIA E VOCE FICA PARADO.ONDE HÁ DESEMPREGO É NORMALIDADE. VAGABUNDO É IMPRESTÁVEL QUE VIVE DE RENDA.
@freidenker4602
@freidenker4602 4 жыл бұрын
Ótimo vídeo
@wickedgrinder89
@wickedgrinder89 5 жыл бұрын
Até que enfim uma explicação clara e correta.
@jorgewinner4116
@jorgewinner4116 4 жыл бұрын
Uma «explicação»?!! Queres dizer um desvio baseado em desculpas esfarrapadas, da verdade inegável sobre o maior vigarista de sempre-marx, o vagabundo.
@marcianojuniormaraschin5080
@marcianojuniormaraschin5080 4 жыл бұрын
“Em mais de uma oportunidade, Marx sublinhou os efeitos positivos do livre cambismo, o laisses-faire como fenômeno articulado ao avanço das forças produtivas e, por extensão e imperativo histórico, da emancipação do proletariado. Ainda segundo ele, o livre cambismo permitiria a livre expansão das leis econômicas espalhando-as pela superfície da terra, em favor da conquista de vastas áreas territoriais. De alguma forma a despeito de seu caráter espoliador, segundo Marx a dinâmica do capital agregava a seus resultados alguns importantes elementos civilizatórios. Em 1853 no caso específico da Índia, afirmou que a intromissão inglesa nos assuntos da tradicional manufatura de tecidos do país terminaria por varrer as pequenas comunidades, ‘semibárbaras, semicivilizadas, ao destruir sua base econômica, ocasionando assim a maior, e para dizer a verdade, a única revolução social que já se viu na Ásia […] É bem verdade que ao realizar a revolução social no Hindustão, a Inglaterra agia sob o impulso dos interesses mesquinhos dando prova da verdadeira estupides na forma de impor estes interesses. Mas não se trata disso. Trata-se de saber se a humanidade pode cumprir a sua missão sem uma verdadeira revolução de fundo no estado social da Ásia. Se não pode, então, e apesar de todos os seus crimes, a Inglaterra foi um instrumento da história ao realizar essa revolução. Neste caso, por penoso que seja para os nossos sentimentos pessoais o espetáculo de um velho mundo que se esboroa, do ponto de vista da história temos pleno direito de exclamar como Goethe: Quem lamenta os estragos, seus frutos são prazeres? Tamerlão em seu reinado, não esmagou milhares de seres?’ Entre os anos de 1848-1849 na Neue Rheinische Zeitung, no contexto da guerra entre Dinamarca e Prússia, por força da presença alemã nos ducados de Schleswig e do Holstein, Marx defenderia o esmagamento dos ‘povos pequenos’ e o direito da civilização contra a barbárie, do progresso contra o imobilismo e que, referindo-se à eliminação dos dinamarqueses, este direito deveria valer ainda mais que os tratados, pois ‘é o direito da evolução histórica’. Para maior evidência de seus argumentos escreveria: ‘a guerra que nós sustentamos em Scheleswig-Holstein é uma verdadeira guerra revolucionária. E quem, desde o início, posicionou-se dp lado da Dinamarca? As três potências contrarrevolucionárias da Europa: a Rússia, a Inglaterra e o governo prussiano’. Argumentava ainda que, dentro dos conflitos entre países, era possível enttrever uma guerra revolucionária, e, por este motivo era fundamental não confundir o governo prussiano com etnia alemã, esta sim revolucionária. Sustentava ainda que, quer por contingência específica ou por merecimento, os dinamarqueses deveriam desaparecer da Europa juntamente com alguns grupos eslavos e tchecos que, na época, permaneciam no campo da contrarrevolução. Para Marx, uma evidência da natureza decadente de tais povos era a aliança firmada com países igualmente decadentes como a Rússia. Os povos triunfantes seriam em oposição, aqueles que caminhavam ‘no sentido da história’ para maior esclarecimento de seus postulados, insistia: ‘Não há um país da Europa que não abrigue em algum recanto, um ou vários restos de povos, resíduos de velhas populações que foram repelidas e subjugadas pela nação que se tornou mais tarde o fator da evolução histórica. Estes restos de nação impiedosamente esmagadas - como disse Hegel - pela marcha da história estes detritos de povos são permanecerão até seu total aniquilamento e sua desnacionalização, os sustentáculos fanáticos da contrarrevolução […]. A próxima guerra mundial fará desaparecer da superfície do globo as classes e as dinastias reacionárias, bem como a totalidade dos povos reacionários. E será um progresso’. Opinião, de resto, bastante popular no século XIX. Entre as dinastias reacionárias, Marx reservava suas mais duras críticas à coroa da terceira Roma, à de Moscou e aos Romanov, que pontificavam sobre todo o Império russo. Observação que se estendia à totalidade dos eslavos, segundo ele, ‘racistas e traidores da revolução’. Contra estes, seria necessário, inclusive, uma ‘guerra de extermínio e terrorismo implacável, não no interesse da Alemanha mas no interesse da revolução”. Juízo bastante severo, mas que nos parece complementar o conjunto das análises que Marx faz circular na Europa através da imprensa radical. Ao submeter os fatos ao seu exame, Marx retoma parcialmente a ideia original de Hegel no que se refere aos “povos sem história”. Embora guardando certa distinção do filósofo alemão - uma vez que Hegel postulava o papel do Estado como instância produtora da sociedade civil, enquanto Marx acreditava na explicitação da luta das classes para que se reconhecesse legitimidade histórica aos processos sócias -, ainda assim, o seu raciocínio acabou por reconciliá-lo com a matriz filosófica hegeliana. Tanto mais quando, em várias passagens, ele atribuiu ao Estado, importância crucial, apesar de ser esse um meio, não um fim. Fundamental, no entanto, para a consecução da unidade política, locus privilegiado do destino dos povos ‘fortes’. Não obstante à inquietação de Marx em favor da centralização, este subordinava, é preciso dizê-lo tal estratégia às criações geradas pela luta de classes. Assim, ao analisar a trajetória histórica de Simón Bolívar em 1857, acoimando-o de ‘covarde’, ditador ‘bonapartista’, ‘brutal e miserável canalha’, Marx estenderia também para o projeto de ‘Estado bolivariano’ as debilidades de seu mais destacado promotor. Chegou a atribuir a derrota de Bolívar à incapacidade congênita das forças conjugadas que se encontravam a seu lado. Uma vez que o processo social concentrava-se nas mão de uma elite criolla e que se considerava nulo, ou quase isso, o fenômeno da luta de classes, ‘as circunstâncias e as condições que permitiram a um personagem medíocre e grotesco [Bolívar] representar o papel de heróis’ estavam dadas. É recorrente na obra de Marx, em particular neste período, a preocupação com a unidade política. Mesmo quando esta é imposta pela ‘espada britânica’ na Índia, transformando-se, apesar disso, em favor de ‘regeneração’. Para ele, os meios através dos quais, haviam sido implantadas as mudanças, perdiam força sem confrontados com os resultados. Compensadas pelo acesso ao telégrafo e a outras inovações alcançadas com a efetivação da ocupação européia, além, é claro, da apropriação pelos colonizados das instituições ocidentais, as áreas periféricas acabariam por ser beneficiadas”. (SAMIS, Alexandre. Negras Tormentas. São Paulo: Hedra, 2011, p. 112 a 115).
@jorgewinner4116
@jorgewinner4116 4 жыл бұрын
Que copy paste mais estúpido e revisionista.Marx era obviamente contra a economia de mercado, capitalista, contra as liberdades individuais, a favor de um estado totalitário e opressor, profundamente anti-democrático.As suas ideias chave eram a ditadura do proletariado e o uso da coersão, da guerra, do terrorismo revolucionário e do genocídio de toda e qualquer oposição ao comunismo. Podes vir com as balelas revisionistas, pós-marxistas que quiseres, todas embebidas em mentiras descaradas, relativismos morais e equivalências absurdas, ahistóricas e anticientificas, mas a verdade é só uma - O marx era um vagabundo e um canalha, e o comunismo é um crime contra toda a humanidade, como o novo corona virus mais uma vez veio demonstrar. Parabéns aos pulhas, canalhas e mentecaptos marxistas, por terem conseguido arruinar a economia global, impor estados totalitários que não nos deixam sequer sair à rua, e que irão causar desemprego, falências em massa, fome, conflito e miséria global, generalizada e irreversível. Parabéns aos filhos da puta dos comunistas, e aos cabrões dos ditadores marxistas que tudo fazem para destruir a humanidade.
@Coyle-qy3jj
@Coyle-qy3jj Жыл бұрын
​@@marcianojuniormaraschin5080resume ai
@carlosaritelesdepaula4873
@carlosaritelesdepaula4873 Жыл бұрын
Marx era um doutor, poderia ter sido professor universitário, mas foi barrado por perseguição religiosa e política. Poderia ter sido também um homem de sucesso no jornalismo, mas sua militância fez com que varias vezes fosse expulso
@mauriciopiresnatorp9419
@mauriciopiresnatorp9419 4 жыл бұрын
Esse jornal “O Estado de São Paulo”foi aquele ao qual a família Sarney impôs um humilhante “silêncio obsequioso”, há dez anos, perdurando talvez até nossos dias. “Cale a boca, jornalzinho!”.
@mariacezar3245
@mariacezar3245 5 жыл бұрын
Gostei demais. Obrigada.
@jorgewinner4116
@jorgewinner4116 4 жыл бұрын
Só gostas é de merda (mentiras marxistas).
@aleardobaraldifilho3562
@aleardobaraldifilho3562 2 жыл бұрын
Muito bem! Gostei!
@leandrobecker776
@leandrobecker776 5 жыл бұрын
muito bom ... continue dando exemplos da vida de Marx
@thiagoqueiroz9743
@thiagoqueiroz9743 4 жыл бұрын
Qual a referência de que Marx leu 80 autores em 1 ano?
@brunooliveira8177
@brunooliveira8177 3 жыл бұрын
José Paulo Neto - Biografia de Marx
@jane2284
@jane2284 3 жыл бұрын
Fazer um vídeo através de uma biografia de um comunista como o prof. José Paulo não dá muita credibilidade ao video
@MaGon2009
@MaGon2009 4 жыл бұрын
Hoje (curiosamente) assisti esse vídeo e mais cedo havia lido o Marx escrevendo que os padres contavam mentiras sobre Voltaire. Voltaire era um iluminista, um homem da ciência. E a autoridade da Igreja, como dona da Verdade, passou a perder espaço justamente com o Iluminismo. Como se vê, assassinato de reputações é coisa antiga!
@Luiz-sw4mh
@Luiz-sw4mh 4 жыл бұрын
ele nao poderia trabalhar com outra coisa para manter a familia? quem ama faz oq for pra manter a familia viva
@madokamagicadosmorroteanpo4220
@madokamagicadosmorroteanpo4220 4 жыл бұрын
Ele tinha problemas de saúde.
@artplay527
@artplay527 4 жыл бұрын
Se marx fosse tão foda não trairia a sua esposa com a empregada skskskksks
@CXCXC232
@CXCXC232 4 жыл бұрын
Artplay e nem teria uma empregada** kkkkkkk
@fallenangel9937
@fallenangel9937 4 жыл бұрын
@@artplay527 se locke fosse tão foda, não teria escrito sobre liberdade sendo dono e comerciante de escravos. oras, quer invalidar uma ideia por conta da vida pessoal de quem a concebeu? que burrice.
@chatonilds9655
@chatonilds9655 3 жыл бұрын
@@artplay527 Isso é estupido. Todos nós somos humanos e erramos. Garanto que se pegarmos, e o gustavo mesmo isso, todos os episodios de nossas vidas, vamos achar coisas lamentáveis, condenáveis. É muita hipocrisia sua se achar o diferentão, amigo.
@roberto.c4rl0s
@roberto.c4rl0s 5 ай бұрын
E qual o problema em ser um vagabundo? Pelo menos no Brasil as pessoas não deveriam ter vergonha de serem, já que além do desemprego, trabalhar neste país é ser escravizado e ganhar um salário que só dá pra pagar a conta
@andrelsarruda
@andrelsarruda Ай бұрын
Quem trabalha não consegue ficar enfurnado dentro de uma biblioteca 15 horas todos os dias KKKKKKKKKKK Já deu a resposta se ele trabalhava ou não.
@eg9nr
@eg9nr 9 ай бұрын
Gostaria que você falasse sobre o Holodomor.
@fluvicola
@fluvicola 4 жыл бұрын
Nobre Gustavo, seu conhecimento e lucidez são bálsamo para mim. Obrigado. Teria como levantar os rendimentos, a renda que Marx obtinha com tais trabalhos? Será que nos, seguidores do seu canal podemos fazer isso? Tai algo a que dedicaria parte do meu tempo. Só preciso de Orientação, Marxista! Gostaria q comentasse sobre o Prof Nildo Ouriques, marxista inveterado.
@5driedgrams
@5driedgrams 4 жыл бұрын
Não tá abrindo o link do livro
@cleberferreirasilva5571
@cleberferreirasilva5571 4 жыл бұрын
Há algum escrito de Marx sobre o Brasil?
@orientacaomarxista
@orientacaomarxista 4 жыл бұрын
Não. Existe menções ao Brasil em vários textos, mas não um escrito específico sobre o Brasil.
@edgarfontoura2701
@edgarfontoura2701 5 жыл бұрын
Sensacional!! Mesmo se Marx tivesse sido um vagabundo, que bom que ele utilizou seu tempo para produzir obra tão grandiosa e tão rica. Alguns aí realmente não trabalham e também não produzem nada de intelectual ou artistico. Que bom seria se todo ser humano tivesse mais tempo para se dedicar ao seu talento, sua aptidão ou gosto. A humanidade se desenvolveria muito mais.
@jorgewinner4116
@jorgewinner4116 4 жыл бұрын
Vai dizer isso aos mais de 100 milhões de mortos causados pelas suas ideias de merda, tudo baseado na inveja, na ignorância, no preconceito, na incultura e na vigarice pura e dura.
@edgarfontoura2701
@edgarfontoura2701 4 жыл бұрын
Pq tá dizendo isso? Pq eu to defendendo um mundo em que as pessoas não passem todo o seu tempo produzindo objetos q ficarão obsoletos logo e depois produzam mais e mais objetos e façam só isso por toda a vida? Idéias não causam morte. Pessoas sim. Pessoas mal intencionadas farao mal independente de ideologia.
@jorgewinner4116
@jorgewinner4116 4 жыл бұрын
ideias não causam morte? Islão matou mais de 300 milhões de seres humanso e escravizou centenas de milhões até aos dias de hoje, fora as torturas, miséria, pobreza a violações de direitos humanos-incalculáveis. O comunismo matou mais de 140 milhões de seres humanos. o fascismo matou apenas 40 milhões(que inveja dos muçulmanos e dos comunas!!!).Cresce e aparece, imbecil!
@chatonilds9655
@chatonilds9655 3 жыл бұрын
@@jorgewinner4116 ''causados pelas ideias dele '' voce não as conhece, acaba aqui. Considera que a urss é a expressao maxima do marxismo. Mas serio, ''causados pelas ideias dele'', as ideia que, tu nao conhece, e por isso, já acaba aqui, nao tem sustento nem pra ir pra frente
@Bentolove
@Bentolove 3 жыл бұрын
Muito bom...
@cooreeii
@cooreeii 5 жыл бұрын
Deveria fazer vídeos nesse estilo sobre outros pensadores. Mesmo sabendo que a complexidade do trabalho de Marx e demais mentes brilhantes de sua época não possibilite o entendimento sem um estudo aprofundado o video é muito informativo. Parabéns
@jorgewinner4116
@jorgewinner4116 4 жыл бұрын
Videos a defender Marx são vídeos de mentecaptos.
@hermesmariano255
@hermesmariano255 4 жыл бұрын
Se ele foi patrão como ele.pagava os funcionários dele era bom se tivesse uma.pequisar.sobre isso
@Off-onOff-on
@Off-onOff-on Жыл бұрын
👏🏻👏🏻👏🏻
@ruisilva3972
@ruisilva3972 4 жыл бұрын
dicifil acreditar que a vida em familia era muito boa ,se ate um filho com a baba ele teve
@julioduarte470
@julioduarte470 2 жыл бұрын
Ele trabalhou sim, mas o dinheiro dele não era o suciente p/ viver por isso ele vivinha dando calote nos alugueis, traiu a esposa tb entre outras coisas ruins da sua vida intima , mas intelecualmente ele foi e é muito importante para os pensadores da esquerda
@carlosaritelesdepaula4873
@carlosaritelesdepaula4873 Жыл бұрын
Marx foi um escritor de talento, a ajuda que Engels lhe deu foi uma especie de patrocinio para sua obra intelectual
@thales365
@thales365 2 жыл бұрын
Marx não só trabalhou, foi o maior trabalhador de todos os tempos.
@natanteam
@natanteam 2 жыл бұрын
Sim, essa gente confunde trabalho com emprego.
@leon_71
@leon_71 4 жыл бұрын
O Estudiantes, time, tem algum posicionamento político que lhe fez ter simpatia?
@luizadavidf7819
@luizadavidf7819 4 жыл бұрын
Como podem conceber que alguém cujo a obra é ultra complexa e definitivamente mudou o curso da História, como Marx fez, nunca trabalhou, chega a ser ridículo. Ainda que nunca tivesse exercido outra profissão além de escritor e intelectual (o que é mentira, pois exerceu), os feitos intelectuais por si bastariam.
@antonioluiz9409
@antonioluiz9409 2 жыл бұрын
Cara escreveu coisa para um caramba e maluco e vagabundo.
@alexandradealvimpinto5105
@alexandradealvimpinto5105 5 жыл бұрын
Muito bom ... gostei do vídeo!
@lcsantos9428
@lcsantos9428 4 жыл бұрын
Admiro a sua inteligência!
@MarceloBarros12
@MarceloBarros12 11 ай бұрын
Chamar Marx de "vagabundo" é sacanagem tremenda. Meu Deus!!!!!!
@felipezanellidasilvatrinda9154
@felipezanellidasilvatrinda9154 2 жыл бұрын
Descobri que Marx tinha uma vida que cujas as condições de vida era altamente aleatórias
@ricardoc.7830
@ricardoc.7830 3 жыл бұрын
Caramba. Parabéns pela explicação pelo tema. Qualquer pessoa que assista o vídeo sem ter conhecimento do tema vai acreditar 100% em você. Com certeza você conseguiria vender meu Marea 2002.
@sidneypereiradelimadelima6993
@sidneypereiradelimadelima6993 2 жыл бұрын
Vivia as custa da mulher
@freecrazymemes5205
@freecrazymemes5205 3 жыл бұрын
Conservadorismo sem difamação não é conservadorismo.
@alexandresebastiaos.desouz6844
@alexandresebastiaos.desouz6844 4 жыл бұрын
Obrigado!!!
@GuilhermeSantos-hx4fk
@GuilhermeSantos-hx4fk 5 жыл бұрын
Olá, no final desse vídeo (MARX foi um vagabundo que nunca trabalhou? EP #1) vc se enganou e comentou que o autor (Marx) morreu a mais de 20 (vinte) anos, só um toque. Na descrição incluir o máximo de links comprovando as informações. Vídeo muito bom.
@ErDiEr
@ErDiEr 5 жыл бұрын
Ele disse que o autor é declarado morto, i.e., tem sua obra descartada como irrelevante há mais de vinte anos. Ele não está falando sobre a morte do indivíduo.
@orientacaomarxista
@orientacaomarxista 5 жыл бұрын
Exatamente!
@manoelaandrade656
@manoelaandrade656 4 жыл бұрын
@@ErDiEr até pq tem que avisar ao @Guilhermesantos que se vivo ele teria só 202 anos, então podemos garantir que que o corpo físico morreu faz tempo migo.
@rosanered7710
@rosanered7710 Ай бұрын
Cheguei e ja me inscrevi
@hmm...4664
@hmm...4664 2 жыл бұрын
euhehuehu esse título-pergunta é ótimo... ai ai é cada coisa que as pessoas precisam responder por causa dos absurdos kkk
@josuejunior627
@josuejunior627 2 жыл бұрын
Tbm fui vítima desse discurso
@williamsousavilanova5843
@williamsousavilanova5843 4 жыл бұрын
Uma verdadeira aula esse vídeo
@SócratesDeAtenas-l2f
@SócratesDeAtenas-l2f 4 күн бұрын
5:52 então Marx foi um ótimo gestor de empresas na visão capitalista ! Não ?😊
@SócratesDeAtenas-l2f
@SócratesDeAtenas-l2f 4 күн бұрын
7:11 nesse momento ele foi um grande empreendedor da iniciativa privada na visão capitalista !😊 Queria conversar com um Liberal sobre isso 😊
@matheusegger5141
@matheusegger5141 3 жыл бұрын
Os erros da Rússia. - A tragédia é que a civilização verdadeiramente cristã não conquistou o domínio cultural no mundo. Ao invés, os vendedores de escravos, agiotas e barões migraram da escravidão racial para a escravidão salarial no séc. XIX. Em reação a essas injustiças, surgiu uma força que destruiria tudo o que tocasse: o marxismo. Como debati em outro lugar, essa força procurou apossar-se de uma verdadeira injustiça para manipular as pessoas, levando-as a cometer atos violentos e carnificinas para conquistar poder político. O marxismo era muito pior do que qualquer racismo, escravidão ou injustiça, porque procurava usar os pobres, os africanos e os índios, incitando-lhes as paixões para massacrarem os seus opressores, enquanto os marxistas obtinham mais e mais poder político. O marxismo tenta provocar as vítimas do ódio racial, levando-as a odiarem os seus opressores. Existe na história da humanidade alguma força mais nefasta do que essa, que usa e abusa das pessoas em benefício das elites? A própria Mãe de Deus desceu do céu para se opor aos “erros da Rússia”. A personagem fundamental do marxismo americano explicou a tática num livro dedicado a Lúcifer e elogiado por inúmeros políticos. Sua 13.ª regra descreve como incitar o ódio do grupo oprimido por meio da identificação de um inimigo a ser culpado: “Escolha o alvo, concentre-se nele, personalize-o e polarize-o” [4]. Dessa forma, o marxista não deseja libertar os oprimidos por meio da justiça. Pelo contrário, ele encoraja as vítimas de injustiça a cometer uma injustiça ainda maior. Isso acontece porque, para o marxista, o fim justifica os meios, de maneira que o marxista “organizador de comunidades” pode surrupiar doações e até convencer a si mesmo de que é um salvador. O marxista usa os pobres para atingir seus próprios fins, enquanto se disfarça de altruísta. É como Satanás disfarçado de anjo de luz (cf. 2Cor 11, 14). A cura para a manipulação marxista do racismo não está em negar a existência do próprio racismo - ele é tão velho quanto a Bíblia. Está no esforço por proclamar o Evangelho a todas as nações e convertê-las, praticando a misericórdia com os pobres e a virtude da justiça, duas coisas que S. Pedro exortou o maior dos Apóstolos a fazer (cf. Gl 2, 9-10). Isso silenciará o marxista que afirma falsamente que a Igreja é “opressora”. Afirmação ridícula. Os milhares de orfanatos, hospitais e ministérios dedicados a todos os tipos de pessoas oprimidas ao longo da história refutam, silenciosamente, tamanha ignorância. Isso deixará o marxista desarmado, já que o seu poder reside na manipulação das vítimas de injustiça para que recorram à violência. Por fim, isso converterá o marxista, já que ele será confrontado com aquilo que mais odeia: a realidade.
@arlindosantossampaiosampai5814
@arlindosantossampaiosampai5814 3 жыл бұрын
MARX TINHA UMAS IDÉIAS BRILHANTES, MAIS A OPERACIONALIZAÇÃO DELAS É INAPLICÁVEL PARA O MUNDO MODERNO.
@josias9270
@josias9270 5 жыл бұрын
Faz um vídeo sobre Che Guevara e a campanha de difamação feita pela direita.
@lenarpbr5635
@lenarpbr5635 Ай бұрын
Até ele concluir as faculdades quem sustentou o vagaba?
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