Essa dinâmica é onipresente e é o motivo porque ainda me sinto estrangeira, mesmo morando aqui há cinquenta anos. É muito constrangedor e invasivo ter que lidar sempre com essa necessidade de ser simpático. E o pior é que isso nos faz perceber pessoas de outras nacionalidades como se fossem toscas e grosseiras apenas por não executarem esse tipo de dinâmica nas relações sociais. Levei mais de uma década para conseguir aprender a diferenciar a falsidade e hipocrisia que se esconde por trás de muitas dessas "gentilezas". E mesmo assim, ainda não me acostumo.
@colunas.tortas5 күн бұрын
O que me pega muito é que da pra perceber as nuances de classe. Eu especularia que quanto menor a classe social, maior a força do jeitinho pra conseguir favores inconvenientes.
@djvrbvs5 күн бұрын
E quão ligado a carência material do povo brasileiro isso esta?
@FrancoJ-c7p4 күн бұрын
Excelente comentário.
@porsupuesto66514 күн бұрын
Sou espanhol. 25 anos no Brasil. Percebi isso já na primeira semana. Já vi que tanta simpatia e tanta cortesia era para mim estranha e anti natural. Também depois de cada negativa minha sempre escutava um sonoro "nooosssaaaa!!!". Hoje já estou acostumado e procuro passar despercebido. Evito me relacionar desnecessáriamente com pessoas grudentas e excessivamente simpáticas.
@Mutukah2 күн бұрын
@@djvrbvse quão ligado a apenas a falta de educação e limites isto está?
@fatima38734 күн бұрын
Concordo com partes do que você disse, mas o que me incomodou no vídeo foi o exemplo usado no início. A gente tem um caso muito recente sobre a moça do avião, que fala muito sobre a dificuldade das pessoas em ouvir não, e ensinar crianças a entender o não. Mas o caso do início não mostra um jeitinho brasileiro, ela não estava tentando ser esperta pra cima do dono da loja, mas passando por uma situação que parece realmente ter sido difícil e pedindo ajuda de forma genuína, acho que tem outros exemplos melhores.
@fatima38733 күн бұрын
@@fabiennewestphal pois é, e o exemplo dela é exatamente um caso onde não tem excesso, não tem em todo dia de chuva uma mulher com bebê de colo pedindo um abrigo por dois minutos. Mas tem outros casos realmente graves que normalizamos e seriam ótimos exemplos.
@fabiennewestphal3 күн бұрын
@@fatima3873 Excesso de hábito de pedir e não refletir o que poderia gerar em contra partida, dentro da lógica em vivemos - o capitalista não é um agente caritativo. Tudo fora de casa custa dinheiro. Até para esperar o tempo passar - lanchonetes, cafés, etc. Consumindo obviamente. Ou a própria perfumaria, também comprando algo. O que a mentalidade do jeitinho aqui imagina ser de seu direito (através de olhos pidões, com o apelo emocional do bebê) simplesmente não existe, pois ninguém está em posto de trabalho para prestar favor. Seria prejuizo na lógica em que vivemos. O video entretanto nada prova, pode ser apenas uma drama-queen.
@fabiennewestphal3 күн бұрын
@@fatima3873Não trata-se da frequencia da ocorrência, mas do padrão de comportamento, ainda que ocasional. Perplexidade perante a resposta negativa, por crer merecer tratamento especial ou favores. Abrigar-se em estabecimento comercial sem gastar dinheiro confirma este modus operandi.
@colunas.tortas3 күн бұрын
O exemplo do vídeo é literalmente o jeitinho brasileiro. E, como eu digo no vídeo, jeitinho não é sinônimo de "passar a perna" e nem é essencialmente imoral.
@Mutukah2 күн бұрын
O dono da loja é OBRIGADO a aceitar o pedido?
@felipegiro45775 күн бұрын
Interessante. Eu moro no exterior e, por muito tempo, ficava chocado quando um gringo dizia um "não" seco, sem uma justificativa "justificável". Para o europeu, percebi que aceitar um "não" é um sinal de respeito a privacidade alheia, tipo um "ele deve ter um bom motivo para recusar que não queira compartilhar". Hoje, meus pares brasileiros estranham esse hábito que adquiri. Entretanto, creio que esse "jeitinho" nos força a ser gentis, compreensíveis e inclusivos, características elogiadas pelos gringos. É bem mais comum um estrangeiro ficar solitário na Europa que no Brasil. Percebendo alguém deslocado em um grupo social, os brasileiros geralmente tentam incluí-lo na atividade. O problema é que o "não" é quase sempre passível de julgamento, e é sempre necessário fazer pequenas concessões durante o dia.
@colunas.tortas5 күн бұрын
@@felipegiro4577 o jeitinho pode servir para uma dinâmica inclusiva ou abusiva. Ele é o azeite das nossas relações sociais.
@FS_50234 күн бұрын
Caro Felipe, eu tenho dúvidas quando a esse "respeito à privacidade alheia...". Depois de muito visitar a Holanda, e admirar os holandeses pelo famoso "somos diretos" associado a um conceito de não julgar a vida alheia, fui me dando conta que são diretos quando convém. Muitos adoram 'espionar' os outros e provavelmente criticar em grupos fechados de amigos. No Reino Unido vi isso acontecer em uma universidade. Hoje tenho muitas ressalvas quanto a sociedades europeias que se julgam respeitosas da privacidade alheia.
@parazoario4 күн бұрын
Um bom vídeo, mas acho que qualquer mãe em qualquer país ficaria meio chocada com o não do primeiro exemplo. Talvez não na Alemanha.
@fabiennewestphal3 күн бұрын
Por aqui costuma-se precaver bem contra qualquer previsão de tempo, (bebês inclusive), individualidade não sobrepõe-se à coletividade ou propriedade alheia. Demais paises ao redor bem semelhante - repúdio à fragilidade e à falta de planejamento.
@colunas.tortas3 күн бұрын
Acho que não.
@Mutukah2 күн бұрын
Amo estas características alemãs,@@fabiennewestphal
@rodrigolima28195 күн бұрын
Né por nada não, mas se aconteceu do jeito que ela disse, realmente o cara da perfumaria é um zé mané.
@julianacamposvictor3755Күн бұрын
Em um lugar comercial eu nem pediria para entrar. Muito estranho esse exemplo.
@diegoveiga19543 күн бұрын
Eu moro na Finlândia há anos. O finlandês fala "não" com uma naturalidade que o brasileiro ficaria chocado.
@colunas.tortas3 күн бұрын
Imagino hahaha
@Mutukah2 күн бұрын
Adoro eles...
@D3M00D4 күн бұрын
Morei alguns meses na Austrália, e convivi com pessoas de diferentes partes do mundo. Não fiquem tristes, mas esse "jeitinho" não é exclusivo dos brasileiros! rs
@josemiguelledesma16323 күн бұрын
Na Argentina também existe algo parecido. Mas a análise dessa autora parece demostrar que existe algo único no "jeitinho". Na Argentina eu não me senti pressionado ou mal visto por dizer não. A ajuda 'tende' a ser sem interesse em ganhar algo em troca. Mas é só a minha opinião.
@colunas.tortas3 күн бұрын
Isso. É sobre identidade cultural
@luizcarlosgoncalves86604 күн бұрын
Vou continuar não confundindo Empatia com "Jeitinho Brasileiro", apesar de certas Colunas Tortas tentarem entortar minha percepção de Solidariedade.
@renjinjunior53373 күн бұрын
k
@colunas.tortas3 күн бұрын
Uma coisa não tem a ver com a outra. Eu explico no vídeo.
@DiesIraes5 күн бұрын
Um amigo dizia que "90% das criticas ao ""Jeitinho Brasileiro"" é culto ao Alemão e tesão na burocracia"
@laryssalima64355 күн бұрын
kkkkkkkk
@Arthur-Mallmann5 күн бұрын
Cara, pior que o modo alemão é bem uma antítese do jeito brasileiro mesmo kk esse vídeo e o seu comentário me esclareceram bastante coisa
@colunas.tortas5 күн бұрын
@@DiesIraes tesão no alemão e culto à burocracia.
@TOMTOM-zj5xj5 күн бұрын
O correto é o meio termo, dizer nāo educadamente simples "não obrigado" não estou interessado ou não agora , etc...e sim em outras situações é uma questão de lógica, sobre o famoso jeitinho, tratasse de um instrumento pode ser usado bem ou mal se for no sentido de saber improvisar, ser criativo,enxergar diferentes soluções é bastante positivo, a parte negativa o vídeo já descreveu
@colunas.tortas5 күн бұрын
@@TOMTOM-zj5xj o vídeo é sobre a dinâmica do jeitinho, que pode ser aprovada ou não por nós. O "não " dito "educadamente" já é o jeitinho em prática. A parte da criatividade é outra coisa e não é necessariamente o objeto da antropologia cultural do livro. Obrigado pelo comentário!
@Anna-c4l5g4 күн бұрын
Isso é o foda do academicismo: é você se apropriar de uma teoria e tentar decalcar ela em qualquer situacao, ignorando completamente as subjetidades de qualquer situação. As mulheres sao submetidas e coagidas a fazer o trabalho reprodutivo e sao sistematicamente ostracizadas da sociedade. Uma crianca chorando em lugar publico, um bebe de colo sob forte chuva. É muito mais fácil fazer apontamentos morais e persecutórios que apontar e enfrentar os verdadeiros problemas. Acusar de jeitinho brasileiro uma mãe procurando abrigo da chuva? É tão ridículo que o autor deve ser sequer incapaz de enchergar a realidade pra fora dos muros da universidade
@colunas.tortas4 күн бұрын
Mano, o que isso tem a ver? Hahaha
@millamontenegro4 сағат бұрын
Concordo plenamente!
@vmorita4 күн бұрын
Não há algo mais irritante quando você pergunta algo para uma pessoa e ela demora 5 minutos para responder para no final dizer um sim com significado de não. Diga NÃO e pronto, pra que tanta “simpatia”?? Puta perda de tempo, prefiro que seja direto e pronto.
@josemiguelledesma16323 күн бұрын
Eu sempre digo não. Deve ser por isso que não falam muito comigo, kkkk. PD: Não sou brasileiro 😅
@vmorita3 күн бұрын
Eu digo NÃO na cara e bem seco. Principalmente no serviço, se você é bonzinho no ambiente de trabalho os brasileiros aproveitam disso e te explora até o último suor.
@sommeliermiketaylor184 күн бұрын
..E nem se fale daquel@s que usam "ce sabe com quem está falannnooo?" Affff PARABENS pelo video !
@colunas.tortas4 күн бұрын
Muito obrigado 😁
@gfonsecaribeiro15 күн бұрын
A menina com o bebê está certa! Achei bem interessante sua explicação sobre o jeitinho brasileiro e gostei bastante da abordagem. Contudo, não achei o exemplo escolhido tão adequado. Poderia ser algo como furar fila no trânsito ou qualquer interação típica em uma praia carioca. No caso de uma mãe com uma criança de colo enfrentando chuva, considero uma obrigação moral da sociedade acolher. Não se trata apenas de um problema pessoal, mas de uma questão que envolve a humanidade e o cuidado com a próxima geração.
@colunas.tortas5 күн бұрын
@@gfonsecaribeiro1 o exemplo não serve pra dizer quem está certo ou errado. Serve pra expor o jeitinho brasileiro.
@salguodnandes45384 күн бұрын
@@colunas.tortas Mas foi um exemplo infeliz. Eu odeio o jeitinho brasileiro, mas o exemplo que você escolheu não agregou ao seu vídeo.
@eduardomarques914 күн бұрын
@@colunas.tortas Mas não foi um exemplo bom. Ela estava com um bebê na chuva, a perfumaria provavelmente teria diminuição de movimento por causa da mesma chuva. Não custaria NADA para a perfumaria, mas teria um impacto muito maior para a mãe.
@dylanpericles1094 күн бұрын
Só de você considerar uma obrigação, você prova o ponto do vídeo. Se você observar uma moradora de rua preta e suja com um bebê na rua você dará habitação para elas? Porque este meu exemplo é muito pior do que essa mãe do vídeo passou. Ninguém é obrigado a nada. Respeitem o espaço privado e o indivíduo.
@colunas.tortas4 күн бұрын
@@salguodnandes4538 entendo seu ponto, mas o jeitinho não é negativo por natureza. Não é algo para se odiar ou amar. Como eu digo no vídeo, é uma dinâmica social que faz parte da nossa identidade nacional.
@lunaycosta.advogados5 күн бұрын
Este vídeo deveria estar no Jornal Nacional ou no Fantástico! Mas, isso é esperar demais do brasileiro ! Obrigado por seu conteúdo!
@suzy_ueda4 күн бұрын
Pelos comentários, entendo cada vez mais o porquê do brasileiro ter criado o "jetinho". 😂
@professorvanderlei4 күн бұрын
Muito Bom. Eu nunca me senti pertencente ao Brasil quanto a brasileiro, justamente pelo fato desse modo de viver. Assinado Daniele.
@marcikuhn5 күн бұрын
Eu gostaria de que existissem mais livros e analises sobre posturas culturais brasileiras que fossem menos vira-latas e mais analises realistas da cultura, sem que fosse uma auto chicotada, um mea-culpa e uma crítica a qualquer coisa que seja brasileira só por ser brasileira. Se jeitinho fosse algo estrangeiro não seria tão duramente criticado.
@deathmani40364 күн бұрын
Você está certa, lembrando das minhas aulas de psicologia social, esse jeitinho é nossa identidade como grupo e só funciona dentro do grupo,bom mais correto seria ser avaliado dentro do contexto de grupo, pois é o jeitinho que força de de certa forma a coesão do grupo. eu assistindo o vídeo foi como um estalo na minha mente.
@FrancoJ-c7p4 күн бұрын
Argumento nonsense...."se"...
@c.o.b.r.a5864 күн бұрын
Livro . O que faz Brasil, Brasil
@sweetpvke_4 күн бұрын
eu realmente acho essa postura bastante prejudicial,a de enxergar o Brasil como um país marginalizado e quase como por uma obrigação moral,negar análises válidas de mecanismos sociais e de violência dentro da própria classe marginalizada, até mesmo silenciando as partes mais marginalizadas quando essas falam sobre. Meio que colocando o pobre e o brasileiro numa posição moralmente superior,por conta da marginalização e portanto gerando uma paranoia de que a crítica, quando aponta algo ruim,seja tida como preconceituosa através da culpa por associação. isso nos impede de entendermos nossos próprios problemas caso a análise seja válida. Acredito que isso seja nacionalismo só pelo nacionalismo mesmo e a constante luta pra nos provarmos pro mundo. A ideia precisa ser analisada em seu próprio mérito.
@CanalMaestrianosestudos3 күн бұрын
Depois que inventaram a palavra Vira-lata , o Brasil virou um paraiso
@falcongomes9035Күн бұрын
Que analise perfeita
@victoralfonssteuck4 күн бұрын
Eu falei do jeitinho num texto / video sobre preguiça, mas agora entendo que valeria um adendo. Bem legal esse video.
@petuhbrasil5 күн бұрын
Acho que demonizar o Jeitinho brasileiro é puro vitimismo. Esse "jeitinho" é da cultura humana. A capacidade de compreender as condições e necessidades de cada situação depende do raciocínio. Animais e computadores jamais conseguirão exercer essa prática. Porém, tudo em excesso/escassez torna-se um problema.
@colunas.tortas5 күн бұрын
@@petuhbrasil o livro indica que o jeitinho é uma dinâmica cultural específica. E sim, não é um defeito da noasa cultura, mas uma identidade cultural. Os estudos de antropologia contemporâneos se afastam dessa visão colonial de comparar nossos modos com os modos europeus ou estadounidense sempre numa perspectiva de inferioridade.
@FalaOpen.4 күн бұрын
Jeitinho brasileiro não existe. Tem uma tese ótima de uma historiadora mostrando que todos os países fazem igual, parecido ou mais coisas, mas viralatismo ne.
@sweetpvke_4 күн бұрын
pode me dizer por favor o nome da tese,se puder? quero ler, até porque não sei bem oq pensar sobre o assunto
@colunas.tortas3 күн бұрын
A tese da Livia Barbosa é sobre identidade cultural. Esse é o ponto dela. Obrigado pelo comentário!
@brunay.98785 күн бұрын
Essa obra deveria ser mais discutida no campo da psicologia e psicanálise! Que bom encontrar esse vídeo!
@colunas.tortas5 күн бұрын
@@brunay.9878 😊😊
@deathmani40364 күн бұрын
Psicologia social tbm
@LemmCCG4 күн бұрын
Excelente vídeo
@colunas.tortas3 күн бұрын
Obrigado!
@marinagimenezleal4 күн бұрын
Não era só ela ter entrado na perfumaria e olhado os produtos sem falar nada?
@renjinjunior53373 күн бұрын
não é mesmo?!
@marinagimenezleal3 күн бұрын
@renjinjunior5337 as pessoas complicam muito a vida perguntando o que pode ou não fazer. Tem muita situação banal que se você perguntar, a resposta vai ser não. Se você só fizer, "nem dá nada".
@julianacamposvictor3755Күн бұрын
Exatamente. Achei desnecessário a pergunta da mãe. Entrava é fingia olhar os produtos da loja. Talvez a mulher fosse preta e não estivesse bem vestida e ficou com receio de ser confundida com uma ladra?
@danieldeoliveira4048Күн бұрын
Na minha cidade o jeitinho brasileiro raramente serve pra alguma coisa, as pessoas daqui não perdem nada quando dizem não.😢
@gustavocobra775 күн бұрын
a superioridade moral de quem e igual realmente impressiona
@colunas.tortas5 күн бұрын
@@gustavocobra77 as dinâmicas de superioridade moral de quem se rebaixa são super presentes no dia a dia brasileiro
@marianavalpasso3664 күн бұрын
Muito interessante!
@colunas.tortas3 күн бұрын
Obrigado!
@GustavoParada5 күн бұрын
Aqui em Portugal isso é tao mal visto... me fez repensar muito em porque nao falar o nao logo mas sim ter que maquear a negativa e porque brasileiros aceitam a negativa maqueada que em termos praticos é identica a direta,? porque o interlecutor da negaçao tem que se colocar no lugar de quem vai ouvir o não e temer ser considerado arrogante ou que va causar magoa em quem houve se isso não seria no fundo reconhecer a fraqueza daquele que houve, do baixo controle emocional? É dificil perder isso viu, mas me esforço.
@gfonsecaribeiro14 күн бұрын
Eu acho que é porque somos empáticos mesmo. Vira latismo tá pegando hein, tem tratamento...
@GustavoParada4 күн бұрын
@@gfonsecaribeiro1 @colunastortas vem ver essa resposta, acho que cabe uma análise interessante do quão ofendido um brasileiro médio pode ficar com esse assunto.
@gfonsecaribeiro14 күн бұрын
@@GustavoParada @NelsonRodrigues vem cá ver o complexo de inferioridade brasileiro que você descreveu tbm, faz uma análise
@GustavoParada4 күн бұрын
@@gfonsecaribeiro1 Não vi nenhuma inferioridade e sequer consigo imaginar onde você viu alguma.
@sweetpvke_4 күн бұрын
@@GustavoParadaBrasileiro se vê (corretamente) como marginalizado e infelizmente muita gente acha que a posição "de esquerda" dogmática é colocar todo grupo marginalizado como moralmente superior e incapaz de praticar algo tóxico ou "ruim" sistematicamente,por isso, tanto esforço pra negar algo assim de cara.
@henriquelimapires26393 күн бұрын
Acho que no caso do exemplo usado o que choca não é o fato do dono da perfumaria ter dito "não" e sim a falta de empatia, pois todos esperamos que ao fazer um favor que ajuda muito uma pessoa e lhe custa pouquíssimo, no geral as pessoas vão aceitar. Isso não é jeitinho, é empatia
@colunas.tortas3 күн бұрын
É uma dinâmica de jeitinho em ato e tb pode ser visto como falta de empatia.
@sandrovieira36595 күн бұрын
Marcio Rolim, muito obrigado por nos apresentar. Chegando com os dois pés no like e já inscrito no canal. ❤
@colunas.tortas3 күн бұрын
😊❣️
@elisakampconde52795 күн бұрын
Uauu, tava precisando desse vídeo ❤
@colunas.tortas5 күн бұрын
@@elisakampconde5279 😊😊
@josemiguelledesma16324 күн бұрын
Parece um tipo de pressão social de um grupo de meninas malvadas que fazem bullying 😂
@alfredoloaiza11863 күн бұрын
Nada mais nojento que un Brasileiro prometendo tudo para nao parecer antipatico, com a certeza de que vai a fazer absolutamente NADA.
@brazuca-84035 күн бұрын
Análise perfeita
@colunas.tortas5 күн бұрын
😊😊
@FGirao4 күн бұрын
pq vcs acham que isso é coisa só de brasileiro? eu ein
@colunas.tortas3 күн бұрын
Não, não é. O jeitinho é parte de nossa identidade enquanto povo, essa é a diferença.
@victoralfonssteuck4 күн бұрын
O jeitinho é um espectro né, que nem você colocou, tem coisas boas e coisas ruins. É cultural. Muito legal o vídeo mesmo.
@sthefanygama2 күн бұрын
Quero acrescentar: você sabia que esse "tipo" de comportamento tem nome? O nome é "segurismo". Espero ter te dado mais uma informação nova (o que acho difícil rsrsrs), pois adoro seus vídeos! 😁🫶
@sthefanygama2 күн бұрын
E eu SEMPRE disse que o "jeitinho brasileiro" tinha raíz na cultura da "malandragem", mas não sabia como fazer essa conexão de forma clara, agora temos esse vídeo! 😍🙏❤️
@rbpompeu16 күн бұрын
O jeitinho não deixa de ser uma relação de poder, correto? Um poder disfarçado de humildade e, paradoxalmente, de fragilidade, mas que demanda do outro obediência em participar da dinâmica do jeitinh. A moça do vídeo dá este exemplo ao dizer que apesar se ter pedido educadamente, ela (chocada) recebeu uma negativa.
@colunas.tortas5 күн бұрын
Sim, sim. Ainda é uma dinâmica de poder.
@ggoncalves804 күн бұрын
Gostaria muito de uma opinião de como o país sair dessa, pois pelo que tudo indica, o "jeitinho" nos consome as possibilizades de crescimento desde 1500 e algo...
@colunas.tortas3 күн бұрын
O jeitinho não é um problema em si. Ele é só o azeite de nossas relações.
@brunobraga59405 күн бұрын
Nao entendi Qual o problema da moça esperar 3 min na loja com o bebê, em um dia de chuva
@sguitas4 күн бұрын
Problema nenhum. O cara da loja não quis, mas ele não estava errado. O problema é que ela se sentiu no direito de ficar na loja pois ela estava com esta necessidade e pediu com educação, e ela não tem esse direito segundo a lei e os costumes do local que ela estava. Isso vai além de certo e errado, mostra como as pessoas conseguem as coisas por simpatia no brasil e isso nem sempre funciona no exterior. O brasileiro espera ser considerado enquanto pessoa e ser ajudado independentemente do direito, esse sentimento não é tão forte com vários paises estrangeiros. Pessoalmente prefiro até o jeitinho brasileiro nesta situação, que reflete a generosidade e empatia do brasileiro. Mas isso tb demonstra o vício que o brasileiro tem em achar que só por estar necessitado, ter sido educado, e pq o outro pode ajudar sem problemas, que ele deve ser ajudado.
@bruce40074 күн бұрын
@@sguitas Concordo com a observação de que nesta situação o jeito brasileiro é melhor. Não é porque é um costume europeu que é melhor que o brasileiro. Realmente existem exageros em não se aceitar um "não", mas neste exemplo da moça na chuva é falta de empatia pura do cidadão. Não pensou que pudesse ser sua esposa precisando de ajuda.
@colunas.tortas3 күн бұрын
Nenhum problema. Meu vídeo não é um julgamento das atitudes nem dela nem do cara da loja.
@sguitas2 күн бұрын
@@bruce4007 Agora um exemplo negativo do jeitinho brasileiro: o flanelinha chega pra vc e fala: "estou vigiando seu carro, patrão". Vc não quer que ele vigie, isso nem faz sentido, mas ele vai te cobrar um valor e vc vai aceitar pagar pq não sabe dizer não, pq vai provocar uma briga desnecessária, pq pode ter o seu carro arranhado... Pro estrangeiro bastaria um "não", pro brasileiro vc tem q conversar fiado meia hora, falar q ta sem dinheiro, inventar desculpas, até conseguir se livrar do flanelinha, que espera que por vc ter melhores condições e ele ter sido bem educado, vc deve algo (dinheiro ou satisfação) a ele.
@marinagimenezlealКүн бұрын
@@sguitas vc fala como se ela tivesse pedido abrigo na casa do cara. Não sei quanto à vc mas eu entendo 'perfumaria' como um estabelecimento aberto ao público e a única lição que se pode tirar desse vídeo é como não fazer perguntas bestas.
@professorlucasgcoelho4 күн бұрын
Nossa, mas o exemplo utilizado para explicar o jeitinho brasileiro é péssimo. Trata-se tão somente de uma mãe expondo uma indignação frente a uma falta de civilidade que assim seria considerada em boa parte do mundo. Obviamente, o "não" nesse caso é cabível, seja qual for o motivo, mas também é cabível a indignação, que se deve pela circunstância de exposição de uma criança de colo à chuva. Sinceramente, análise fraca e sem fundamentação.
@BorgesItalo4 күн бұрын
Papinho pra fazer o brasileiro desqualificar a si próprio. Dó de quem pensa que tudo lá fora é melhor
@colunas.tortas3 күн бұрын
O exemplo é perfeito. É que vc parece considerar o jeitinho como algo negativo, ai fica dificil de dialogar mesmo.
@professorlucasgcoelho3 күн бұрын
@@colunas.tortas quando você diz que há uma dificuldade em ouvir o "não", as implicações são de que essa dificuldade seja negativa ou positiva?
@colunas.tortas2 күн бұрын
Nem um, nem outro.
@fabiennewestphal3 күн бұрын
Deixando de lado o canal apresentado pelo algoritmo, após comentários excluidos por apresentar argumentos econômicos sobre porque um estabecimento comercial não permite o (ab)uso do mesmo como abrigo.
@colunas.tortas3 күн бұрын
Hein?
@reidugadu54502 күн бұрын
na minha humildona opinião o típico jeitinho brasileiro é a garota que te responde um simples "oi'' com um ''me paga uma bebida''? Acho que ela enxerga uma oportunidade de colher benefícios sem necessariamente ter que dar algo em troca. Algo do tipo "Esse trouxa quer algo de mim mas sou que vou tomar dele"
@colunas.tortas2 күн бұрын
@@reidugadu5450 não.
@lilianfelix50663 күн бұрын
O jeitinho brasileiro é o modo de sobreviver se equilibrando num país que a norma nos mata...
@TjmDr3 күн бұрын
Se tivesse usado um caso futil eu até entenderia. Complicado deixar uma pessoa na chuva com uma criança, chega ser desuamano. Ninguém é obrigado, mas na situação em questão, deixar a criança se molhando me parece muito desumano, poderia caber precosse. Eu vejo até como criminoso
@colunas.tortas3 күн бұрын
Esse é o jeitinho! Obrigado pelo comentário!
@Edgar2023ES4 күн бұрын
Nunca morei no exterior, mas eu falo não sem grosseria e as pessoas ficam com raiva.
@Scellassistecsalatiel2 күн бұрын
Generalizações...
@luizaugustogarcez3384 күн бұрын
Meu querido, levando alguns exemplos que você deu como absoluto, me faz entender por que não tenho muitos amigos. Tenho uma facilidade em dizer não. Ai fico como você falou, passo por arrogante ou insensível . Gostei muito da explanação porem não entendi alguns exemplos que deu. Se for possível, poderia me explicar? Vou ilustrar um dos exemplos, que foi onde tive o maior questionamento. [HIPOTÉTICO] No trabalho alguém, hierarquicamente igual a mim, se coloca em uma posição de "leve" desvantagem para obter um favor, um "jeitinho". Eu, para fazer parte do grupo, atendo mesmo eu não tendo o real dever ou necessidade de faze-lo. Ai minha dúvida é. Eu não posso estar atendendo este favor para, inconscientemente estar colocando a pessoa em uma situação onde ela me deva algo e assim, eu me beneficiar deste "favor" em outro momento? Agradeço desde já, o conteúdo do vídeo ficou ótimo!
@ivaldo3004 күн бұрын
observação interessante
@juliahelena25855 күн бұрын
Legal👍
@LNVACVAC4 күн бұрын
Você é advogado? Principio da cobstitucionalidade estrita é claro. Da mesma forma os direitos humanos se sobrepõem sobre o usofruto da propriedade, inclusive que tem função social... É explicitamente ilegal a comerciante negar a parmanencia a curto prazo de pessoa em seu estabelecimento sem que exista ameaça explicita que justifique o acionar de autoridades. Da mesma forma um cliente pode ficar horas dentro de uma loja vendo os produtos sem que o comerciante o expulse, mesmo que decida chamar a policia por suspeita de ser um criminoso. A senhora e seu filho tem direito a entrar em qualquer estabelecimento e aguardar um carro. E a violação desse direito pode incorrer não só em multiplos típicos penais como gerar danos morais. Se na rua fossem mortos ou se acidentassem, por exemplo caindo na água, pode ser alegada omissão de socorro, assim como foi condenado o porteiro que não socorreu homem agredido por outro há poucos anos. O Brasileiro tem uma mania, também parte do jeitinho, de achar que a moralidade normativa se sobrepõe a lei. A ignorância do comerciante da perfumaria é que se enquadra no jeitinho. Fosse minha mulher no lugar dela tiravamos até as cuecas do comerciante na justiça tamanha a ilegalidade e falta de humanidade da conduta do comerciante. Tem muita coisa que afirmam a pessoa humana está agindo pelo jeitinho, mas o errado é a pessoa juridica, seus proprietarios, prepostos e representantes.
@colunas.tortas3 күн бұрын
A loja estava fechando. O pedido era pra esperar pra fechar a loja. Infelizmente, não deu pra botar no corte essa parte.
@LNVACVAC3 күн бұрын
@colunas.tortas Então todo o seu video esta distorcido e distorcendo a situação de outros por isso. E quem não tem bases para julgar vai ter menos bases ainda.
@colunas.tortas3 күн бұрын
@LNVACVAC julgar o quê? Vc viu o video?
@LNVACVAC3 күн бұрын
@@colunas.tortas Ví
@jabesfernandes73404 күн бұрын
Mais um inacrito!
@Mutukah2 күн бұрын
Eu SEMPRE sou considerado arrogante por não participar desta m... de "jeitinho brasileiro". Eu digo "NÃO" com absoluta tranquilidade.
@acsebba4 күн бұрын
Gostei do vídeo, mas acho que as relações humanas não são tão simples assim. Simplão X Arrogante.
@colunas.tortas3 күн бұрын
Obrigado pelo comentário!
@MatheusSSales-io2zu4 күн бұрын
eu falo “não” como se fosse nada kk creio que seja porque eu falo inglês e tive muito contato com a cultura americana, eu também sou muito introvertido e meio antissocial
@jamrodrigues.90884 күн бұрын
se tem um bebe no colo pode fazer o que quer ????
@capykepro4 күн бұрын
Não. Mas se a criança tiver hipotermia e morrer por causa da chuva, o dono da perfumaria não será isento de aparecer boiando em um rio 2 semanas depois por não ter oferecido 2 minutos de abrigo para a mãe, caso a história viralize nas redes sociais. Não concordo nem discordo com as práticas descritas, apenas aponto uma possibilidade.
@adriel63014 күн бұрын
@@capykepro Você criou uma Fanfic e as consequências da mesma, muito criativa e bem desenvolvida em poucas linhas. 😅🤣 Parabéns mano, sua criatividade é fértil.
@capykepro4 күн бұрын
@@adriel6301 Beleza, deixa teu filho bebê na chuva então, vamos ver se não morre 👍
@adriel63014 күн бұрын
@@capykepro Outra fanfic? o homem não para, é uma máquina. 😅😅
@capykepro4 күн бұрын
@@adriel6301 Foi uma sugestão. Você poderia fazer algumas aulas de interpretação de texto para auxiliar na comunicação?
@raztafariz3 күн бұрын
Geralmente são os ricos e classe média... estão acostumados com a casa grande funcionando pra eles...