Eu amei esse canal! Estava tão triste e desanimada com a vida aqui no Brasil, mas vc trouxe a luz de volta. Obrigada!
@juliohenriquedeoliveira4709 Жыл бұрын
Muito boa aula, sempre que posso venho aqui, valeu profi 👍✊
@stephanimahl7 ай бұрын
Sua fala foi muitíssimo esclarecedora! Obrigada!
@guilhermea.94154 жыл бұрын
Perfeito, perfeito. Eu já tinha lido em algum lugar sobre as lutas identitárias e o fato de que elas não podem substituir a luta de classe. Mas esse vídeo deixou as coisas bem fáceis de entender.
@FilosofiaVermelha4 жыл бұрын
Obrigado, Guilherme! Exatamente, luta de classes em primeiro lugar, e sem trocar a dialética pela sofística, como fazem alguns que afirmam que hoje a luta contra o capital poderia ser feita por estes outros "sujeitos revolucionários".
@bullfalopvh4 жыл бұрын
Camarada, me identifiquei muito, também sou desenvolvedor e estou estudando marxismo. Já vi vários vídeos do canal, é um dos melhores do KZbin, parabéns e obrigado pelo conteúdo
@FilosofiaVermelha4 жыл бұрын
Obrigado, Eduardo! Desenvolvedores de todos os países, uni-vos! :)
@bullfalopvh4 жыл бұрын
@@FilosofiaVermelha vi que tu tbm é metaleiro, se puder sacar minha banda de heavy metal tradicional no meu perfil agradeço 🤘🏻
@FilosofiaVermelha4 жыл бұрын
@@bullfalopvh Massa demais, vc é o vocalista??
@bullfalopvh4 жыл бұрын
@@FilosofiaVermelha sim, vocal e guitarra
@enggilbertoguimaraes4 жыл бұрын
Opa! Mais um info-proletário de BH aqui! Quando me formei ainda estava imerso em ideologia liberal, com todas suas promessas internalizadas pela criação familiar e o próprio sistema de ensino. Ao entrar no "mercado de trabalho" fui atingido em cheio pela contradição capitalista de uma forma tão crua que o véu caiu...
@daniellelisboa1713 Жыл бұрын
Que vídeo necessário!!! Eu tava pensando nisso essa semana fui até hostilizada ao dizer que a lógica imperialista é separar para conquistar. Pensam tantas identidades que esquecem que a revolução é com consciência de classe! Pseudo atividade do acadêmico, e não refletir a materialidade.
@brasilico_dog_auau10 ай бұрын
Falar essa frase de "a lógica do imperialismo é dividir pra conquistar" pra questões ditas identitárias é uma demonstração de afastamento da realidade. Parece que o trabalhador n sofre racismo, machismo, lgbtfobia e etc. Não está dividindo os trabalhadores, mas sim organizando os mesmos por esferas de lutas comuns à classe trabalhadora.
@PauloSantos-ok9rt3 жыл бұрын
Análise cirúrgica! 👏
@felipemarciano8122 Жыл бұрын
Assunto muito preciso. Ótimo vídeo
@grven4287 Жыл бұрын
Perfeito! Muito obrigado pelo vídeo.
@keniafariabrant30684 жыл бұрын
Muito claro ! Vc tem me ajudado bastante na pesquisa. A partir daqui, busco leituras que reforçam os argumentos!
@beneditasilva21702 жыл бұрын
Perfeito!
@projemancipatorio3 жыл бұрын
é muito díficil o profundo entendimento desse vídeo, é muito rico em referências, parei umas 20 vezes pra voltar, anotar autores, e agora eu pergunto, como hoje, em pleno colapso político que virá em 2022, devido as eleições, vamos conseguir debater isso de maneira generalizada com as pessoas?, ou com os movimentos? visto que hoje existem discussões esquizofrênicas como a volta do Voto impresso ou a ditadura? realmente a filosofia serve para entristecer, mas acima de tudo fico feliz que ela sirva para ridularizar a ignorância que eu tenho dentro de mim, e assim, querer buscar mais conhecimento e mais autores. acredito que a todos que viram esse vídeo, o auto conhecimento é o mais primordial, antes de você querer mostrar ao seu familiar bolsonarista no almoço de domingo. Obrigado professor, realmente mais uma aula você deu.
@willian22072 жыл бұрын
Não foque só em autores europeus do século 20, eles não podem transmitir uma realidade, q não seja a deles.
@eiglimarjunior Жыл бұрын
caraca, não sei se o algoritmo do youtube ta acompanhando meu historico de videos e tal e descobertas nos meus estudos de marxismo e filosofia com o glauber e outros camaradas, mas esse video do glauber chegou numa otima hora que eu estava meio angustiado com essa parada a muito e não sabia muito compreender por não ter as leituras de adorno e lukacs ainda, mas glauber com maestria me passou um prefácio sobre tais assuntos e autores e que me foi muito util, caraca que video sensacional! muito obrigado glauber tmj camarada!
@raquelyalves66594 жыл бұрын
Parabéns, meu caro! Vc é muito claro em todas as suas explanações.
@erikvargas21343 жыл бұрын
Muito Bom!!!
@viktor46182 жыл бұрын
Maravilhoso conteúdo do canal.
@mariacristinafalasca74963 жыл бұрын
Estou aprendendo muito com você. Suas aulas são muito esclarecedoras . Muito importante conhecer o pensamento filosofico neste momento tão conturbado da sociedade globalizada.
@FilosofiaVermelha3 жыл бұрын
Obrigado, Maria! Grande abraço! :)
@henriquekoala20113 жыл бұрын
Professor, mais uma vez parabens, uma coisa é verdade, niguem mais estuda, le e reflete.
@Izabellazanchi4 жыл бұрын
Por favor, Glauber Ataíde, nunca mude seu pensamento (digo não se venda ao capital) como fazem tantos excelentes teóricos quando fazem sucesso. Vc nós traz um norte. Estou lendo coisas maravilhosas que vc indica
@danielanascimento5403 жыл бұрын
Que vídeo fundamental. Ouvi você no Revolushow e estou aproveitando muito seu canal. Obrigada, Glauber.
@GiuliMassimo4 жыл бұрын
Seu canal é um dos melhores dessa rede. Muito obrigado pela divulgação de reflexões. Saudações!
@rosanaborges014 ай бұрын
Maravilhoso!!!!!👏👏👏👏👏👏💪💪💪💪💪💪
@operadorsensato80433 жыл бұрын
Muito bom esse canal, pois é um convite à reflexão, a sair da caixa.
@renatorizoventura38613 жыл бұрын
Que vídeo sensacional, esclarecedor.
@fabioguevara39753 жыл бұрын
Maravilhoso o seu trabalho, obrigado.
@StalineS4 жыл бұрын
Massa! Muito bom! Professor Educador popular camarada Glauber!✌✌
@FilosofiaVermelha4 жыл бұрын
Obrigado, camarada Stalin!
@CrackedSKULLMetal4 жыл бұрын
Aproveitando cada segundo para assistir aos vídeos. Parabéns, camarada e obrigado
@FilosofiaVermelha4 жыл бұрын
Grande honra, camarada! Seguiremos adelante!
@JPBraga114 жыл бұрын
Me lembrou do vídeo do Zizek "don't act, think!"
@FilosofiaVermelha4 жыл бұрын
Não conheço este vídeo, vou procurar! Obrigado!
@marcoscaio60344 жыл бұрын
Excelentes reflexões com Adorno, Glauber. Você começou a explicar e imediatamente pensei nos movimentos identitárias sem o corte de classista. Obrigado pela fala camarada! ✊🏽✨
@grazielazzzz Жыл бұрын
Amo seus vídeos!
@renovomutante3 жыл бұрын
Excelente.
@ericosiqueiracoutinhodealm27574 жыл бұрын
Vídeo fantástico, uma senhora aula. Você tocou em pontos que eu pensava sobre como agem os meios de comunicação.
@jeffazevedo12 жыл бұрын
Como sempre, excelente! Você deveria abrir uma escola de Filosofia.
@matheuskarlbachmann91772 жыл бұрын
Jeff, ele já tem isso. Está na descrição do vídeo.
@gedeirsilva70273 жыл бұрын
Parabéns professor Glauber pela ajuda de compreensão de filosofia
@MarceloMaiaxaxa Жыл бұрын
Eu sempre tive vontade de dizer algumas coisas que você disse, mas temo que pensem que desprezo as lutas identitárias, o que não é verdade.
@robsonsouza16874 жыл бұрын
Esse tipo de canal tem que ser divulgado demais mano, coisa rara
@FilosofiaVermelha4 жыл бұрын
Valeu camarada! Sigamos!
@Santiago-te5pgАй бұрын
Filosofia concreta, revolucionária.
@heliowill6834 жыл бұрын
Esse canal é maravilhoso. Descobri só ontem.
@antoniocarlosbarbosadasilv40863 жыл бұрын
muito bom, meu camarada
@whellintonrocha87342 жыл бұрын
Companheiro, o que você acha da disputa dessas pautas como ponto de partida com o objetivo de se colocar a pauta revolucionária? Ao meu ver faz muito sentido, visto que apesar de serem pautas cooptadas pelo capital, as formas de opressão desses recortes sociais também são explicadas pela forma de funcionamento do capitalismo. Aproveitando, gostaria de propor, caso ainda não exista, um vídeo sobre a disputa eleitoral na democracia burguesa e a revolução, adoraria ver sua opinião e dicas de leitura sobre o assunto.
@thiagolcfl4 жыл бұрын
Muito obrigado pelo seu excelente canal.
@FilosofiaVermelha4 жыл бұрын
Obrigado, Bonobo! Abraços!
@ligiacenisiodealmeida44043 жыл бұрын
Fue bastante esclarecedor. Parabéns.
@Izabellazanchi4 жыл бұрын
Nossa estou adorando esse assunto!!!!
@_vlnt_78004 жыл бұрын
Muito bom! Parabéns pela clareza de ideias. Agradeço a exposição.
@filipegoncalves87413 жыл бұрын
Muito bom o vídeo, camarada. Fica o desafio para esta geração de superar o praticismo e academicismo e conseguir alcançar a práxis
@MultiMaquinho11 ай бұрын
Boa tarde!!
@WilsonCoelho3 жыл бұрын
Muito bom, camarada.
@amotaba3 жыл бұрын
ótimo vídeo
@solon3664 жыл бұрын
Brilhante!
@Izabellazanchi4 жыл бұрын
Excelente esse vídeo!!!!!!
@TheAlexsandrocosta4 жыл бұрын
Muito bom, educativo esse vídeo. Precisamos desta reflexão.
@Adriana.Arndt. Жыл бұрын
"um monte de junta-junta". Adorei.
@pedroserpa53874 жыл бұрын
Canal perfeito.
@ricardoventurino46174 жыл бұрын
Um excelente canal, marxismo puro Parabéns camarada!
@FilosofiaVermelha4 жыл бұрын
Muito obrigado, camarada! ✊🏼✊🏼✊🏼
@Regis_._4 жыл бұрын
Camarada poderia fazer um vídeo falando sobre manifestações na rua, qual a importância disto e seu impacto tanto na sociedade como no meio político?
@lucasbk62964 жыл бұрын
Show de aula 👌🏼🙏🏼
@John-hz7kh4 жыл бұрын
Esse vídeo veio na hora certa, tem um tempo que venho pensando neste assunto, pautas como Feminismo, LGBT's, negro e afins são de fato importantes, mas nunca irão substituir a luta classes, a classe trabalhadora unida, a revolução só pode ser feita pela uma única classe realmente revolucionária "o proletariado". Infelizmente a esquerda no geral não percebeu isso ainda, precisamos modificar radicalmente o sistema, para mudarmos radicalmente a sociedade e suas relações, pois o mesmo que oprime, é o mesmo que causa a miséria, o racismo, e a inferiorização das mulheres!
@FilosofiaVermelha4 жыл бұрын
Exatamente! Todas as lutas podem contribuir para a emancipação geral, mas apenas o ponto de vista do proletariado é capaz de abarcar a totalidade social e realizar mudanças estruturais.
@DNRJ461BSB3 жыл бұрын
Racismo, miséria e interiorização das mulheres haveria não são exclusivos duma sociedade capitalista. O capitalismo os intensifica, mas não os cria. É ilusão achar que numa sociedade sociedade socialista ou comunista não existiria racismo ou machismo, etc.
@eraldofernandes26563 жыл бұрын
Sua narrativa camarada, preenche o caminho da verdadeira,luta e a missão dos trabalhadore. É conseguir r@@FilosofiaVermelha mudar radicalmente o modo de produção capitalista. E seus aparelhos ideológicos, A classe trabalhadora está muito complexa. Você é um exemplo, eu também sou trabalhador da área médica. Nossa força de trabalho é uma mercadoria. Somos todos trabalhadores, e temos uma missão revolucionária, destruir o modo de produção capitalista.
@ricardohistoriaeciencia67704 жыл бұрын
Falou muito bem
@Gabriel_Rj_Br3 жыл бұрын
Penso que no Capitalismo Tecnocientifico a classe operária se tornou muito sofisticada pelo alto grau de conhecimento tecnológico exigido nas Indústrias. Essa sofisticação da classe operária atribui uma recompensa financeira incomparável em tempos anteriores proporcionando um alto nível de satisfação, prazer e conforto. Nesse contexto, penso que seria improvável a classe operária cogitar alguma revolução. Seria possível pensarmos em outros agentes que possam manter essa relação contraditória com a Burguesia? Talvez a classe trabalhadora no geral em contradição com os pequenos burguêses? Por outro lado, creio que a Burocracia tenha status de classe dominante no Brasil atual. Nesse contexto, pode-se pensar em uma nova contradição: assalariados VS estatutários?
@ZhukovZ4 жыл бұрын
Esse vídeo altamente recomendável pra galera da new left.
@FilosofiaVermelha4 жыл бұрын
Esperamos pelo menos disputar consciências e trazê-las para o lado proletário da força!
@sergionunes70012 жыл бұрын
Excelente exposição. Sou recém chegado nesses pensamentos e reflexões e gostaria de saber em qual livro Adorno adota essa discussão? e também algum livro introdutório ao marxismo. Parabéns pela iniciativa.
@stephanimahl7 ай бұрын
“As pautas dos movimentos identitários são muito menos ambiciosas do que as da classe trabalhadora. O fato de não ter uma contradição profunda com a burguesia, o que faz com que as pautas, reformistas, sejam facilmente assimiláveis pelo capital”.
@tatudomeiob0sta4 жыл бұрын
Olá, Glauber. Essas discussões sobre o "lugar" das lutas ditas identitárias na luta de classes é sempre uma grande questão pra mim. Eu fico pensando algumas coisas: 1) Sobre a questão racial, especialmente o caso das pessoas negras: negras e negros compõem a maioria da classe trabalhadora, além de serem a parcela da população mundial que compôs a classe de explorados pelo sistema internacional de produção - mesmo antes do capitalismo moderno estar estruturado. Isso tudo é uma questão que diz mais respeito à periferia do que ao centro do sistema. No caso da questão de raça, será que ela não é uma questão indissociável da questão de classe na experiência do capitalismo periférico e dependente como é, por exemplo, o caso brasileiro? 2) Sobre as mulheres: sendo elas a maioria da população mundial, compondo tanto as esferas mais "clássicas" da reprodução capitalista, elas também são responsáveis pela reprodução dos meios de reprodução da força de trabalho. A "jornada dupla" nada mais é do que uma dupla exploração sobre a vida das mulheres, uma no campo da reprodução "direta" e outra no campo da família e daquilo que mais dá sentido ao termo proletariado. Diante disso, não seria a questão das mulheres também um elemento determinante da questão de classe? Sobre as questão das pessoas LGBT+: eu ainda não tenho uma reflexão que relacione essa condição e a reprodução do capital (a não ser alguns debates sobre a reprodução social de mão de obra e tudo mais, que são questões que dialogam mais com as outros recortes já comentados), por isso prefiro ainda não apontar coisas sobre. Nesse sarapatel de reflexões, o que me inquieta é pensar que exista alguma natureza mais emancipatória e alocada apenas na questão de classe como se ela, em sua natureza de antagonismo aprofundado em relação à sociedade burguesa, poderia empreender sozinha o movimento da história sem ter em conta outros recortes determinantes das relações sociais intra e interclasse. Com isso tudo eu me questiono, considerando que a história sob o capitalismo é marcada pela exibição continuada das contradições inerentes ao sistema, se as discussões de gênero e raça, por exemplo, não seriam as possibilidades de ampliação da crítica ao sistema capitalista; a percepção da complexidade e imbricamento de mecanismos de exploração sobre os muitos do mundo. Ao final, a questão que me inquieta é se a tentativa de crítica aos movimentos anti-opressão não seria um mix de purismo em relação ao pensamento marxiano - impossibilitando a sua ampliação mediante a observação do método, mas considerando os elementos históricos que emergiram no processo e permitem a observação das formas já constituintes do sistema, mas só mais "recentemente" apreendidas pela crítica anticapitalista - e a "insensibilidade" de alguns grupos majoritários dentro do marxismo em torno de discussões acerca dessas novas articulações e movimentos sociais e de uma atividade de caráter prático. Além disso, parece que os críticos agem como se a radicalidade ontológica da classe trabalhadora nunca tivesse sido neutralizada pelo mesmo interesse de classe ao qual ela é antípoda, como se os interesses e pautas de luta da classe trabalhadora não tivessem sido cooptados, passado por um processo de legalização. E agora pensando mais pragmaticamente, a negação de inclusão e desenvolvimento explícito e central dessas questões causou algo que a teoria revolucionária já havia avisado desde sempre: o que a classe trabalhadora não toma para si, é tomado pela burguesia. Assim é que a pecha de "liberal" pode ser colocada nos estratos com maior visibilidade dos movimentos feministas, LGBT+ e de pessoas negras. Desculpe o comentário exageradamente grande. O debate me interessa e eu tenho pouca oportunidade de discutir isso com outras pessoas.
@FilosofiaVermelha4 жыл бұрын
Olá, Esdras! Muito boas as questões que você colocou. Sei como é, muitas vezes não temos espaço para colocar estas questões. Pra vc ter ideia, tem mais de 3 anos que escrevi o texto que foi a base para este vídeo. Raramente pude falar sobre isso com alguém. Sobre o primeiro item, é ponto pacífico que os negros compõem a maior parte da classe trabalhadora. Isso é uma consequência inescapável, pois se eles são a maioria da população, logo, são também a maioria da classe trabalhadora. A questão é: quais conclusões práticas, organizativas, extraímos deste fato? Que devemos organizar os trabalhadores em torno de questões raciais ao invés da questão de classe? É importante distinguir entre consciência de luta e consciência de classe. Um movimento negro, organizado em torno da questão racial, não é um agrupamento de trabalhadores com consciência proletária. Assim como um grupo de trabalhadores que frequenta a missa no domingo também não é. Estão juntos, rezam juntos, mas se sua união não for em torno da questão de classe, não se pode dizer que são "trabalhadores conscientes", mesmo estando organizados com um objetivo comum. Lukács afirmou certa vez que, quando as diferenças são discutidas apenas no nível teórico, as mais gritantes contradições podem conviver pacificamente uma ao lado da outra. Ele afirmava isso tendo em vista a III Internacional. Quando, no entanto, foi preciso tirar medidas organizativas relacionadas a essas diferenças, então elas não podiam mais ser conciliadas. Por isso eu pergunto, que consequências organizativas práticas decorrem do fato de os negros serem a maioria da classe trabalhadora? À segunda questão poderíamos responder de maneira semelhante. As mulheres devem criar organizações separadas, com pautas específicas, e abandonar os sindicatos gerais? Alguém dirá que devem fazer ambos ao mesmo tempo, mas quem de fato está fazendo isso? Fala-se muito na unidade destas pautas. Eu gostaria de saber quantas organizações de fato conseguem fazer isso hoje. Sei que uma ou outra é capaz disso, mas são muito poucas. Várias afirmam no grito, na garganta, que são classistas. Mas veja a prática. Foi a partir desta observação em minha militância que desanimei. Falam uma coisa, mas fazem outra. Quanto à questão de classe ser "mais emancipatória" que outras lutas, isso é claro em Marx. A única classe que, ao se libertar, também liberta todas as outras classes oprimidas, é o proletariado. Se nosso "Endziel", se nosso objetivo final é o fim do capitalismo, apenas o proletariado pode fazer isso. Mas se for apenas reformas, então outras classes, outros tipos de lutas e outros tipos de revolução podem fazê-lo. Na verdade, existem vários tipos de revolução. Não nego que as pautas identitárias possam conquistar reformas no capitalismo. Meu ponto é que elas não são capazes de fazer revolução socialista nenhuma. A exploração capitalista se utiliza de estruturas opressivas pré-capitalistas. Este é o caso da cultura patriarcal. Agora, o capitalismo precisa da cultura patriarcal para continuar existindo? Não, claro que não. É possível "ser justo" e explorar as mulheres exatamente como os homens são explorados. A dialética nos mostra que, quando uma forma é suprassumida, algo de seu percurso é preservado. O capitalismo contém resquícios de formas de opressão de sociedades anteriores. O que é a pequena burguesia senão um resíduo feudal? Como afirmei no vídeo, não existe revolução proletária "pura". O proletariado não é capaz de realizar uma revolução sozinho, sem o apoio expresso, ou pelo menos a indiferença, das outras camadas da população. Lênin nos ensinou isso. Os movimentos identitários podem fazer a luta avançar até certo ponto, batendo nos mesmos inimigos do proletariado. O objetivo deste vídeo é mostrar, para aqueles que sinceramente desejam superar o capitalismo, que a questão de classes é central. Tem muita gente boa se desgastando e se decepcionando nas pseudo-atividades.
@luizcarloscantarino52473 жыл бұрын
Uma amiga minha enfermeira estava sendo muito explorada aqui, consegui um emprego em Portugal e lá começou a trabalhar, colocou parte de seus ganhos na jogatina hoje ela me disse que já ganhou mais que cinco anos de serviço e me mostrou o comprovante e aí???????
@cremilsonsoares11304 жыл бұрын
Parabéns pelo vídeo camarada,um abraço!
@FilosofiaVermelha4 жыл бұрын
Obrigado, camarada! Abraços!
@Rotricus4 жыл бұрын
Camarada, esse assunto do info-proletário é um com o qual eu já fritei bastante neurônios, e cheguei na seguinte conclusão (leve em conta minha base forte em Lukács/Lessa): assim como várias outras categorias de assalariados, o proletariado da categoria da TI seria especificamente aqueles cuja função estivesse mais diretamente ligada à manipulação de uma parte da natureza, tal qual o exemplo que vc deu, da robótica, e também no caso de impressoras 3D etc. Acho que esse assunto valeria um vídeo seu, discutindo sua compreensão do assunto. É um tema HÁ MUITO necessário de ser discutido, mesmo que em situação de pontapé inicial.
@traconteltda Жыл бұрын
Dentro das classes onde fica o profissional liberal ? Nem burguês nem proletário, apenas liberal. Qual a importância do liberal dentro da mudança-radical da sociedade?
@gustavoteles5994 Жыл бұрын
00:00 Lutas sociais levam ao socialismo? 01:02 O que são pseudo-atividades? 04:15 Revoluções e praticismo 06:47 Cadê os operários? 08:53 Movimentos identitários 12:13 Reforma ou revolução? 14:00 Proletariado e movimentos sociais 15:55 Consciência de classe e de luta 17:25 Prática e teoria 19:03 A grande questão: o capitalismo 20:03 Conclusão
@FilosofiaVermelha Жыл бұрын
Valeu demais, camarada! Estou atualizando os vídeos!
@gustavoteles5994 Жыл бұрын
@@FilosofiaVermelha tamo junto! Só dando uma mãozinha haha
@gabrielspautz34484 жыл бұрын
Ótimo 👏👏
@FilosofiaVermelha4 жыл бұрын
Obrigado, Gabriel!!
@StuartRodrigo8 ай бұрын
É como se as pessoas não vissem saída nas mudanças materiais e nas relações de classe e se voltassem a transformação das ideias, na esperança que essa transforme a realidade material
@FernandoPereira884 жыл бұрын
Você conhece o podcast InfoProletários? Quando citar vídeos seus, por favor, coloca no "izinho". Ótimo vídeo! Muito obrigado, abraços e, por favor, continue a compartilhar seus conhecimentos e reflexões! ♥
@FilosofiaVermelha4 жыл бұрын
Não conheço o podcast, vou procurar! Vou colocar a referência aos vídeos, eu sempre me esqueço! Valeu!
@FilosofiaVermelha4 жыл бұрын
Acabei de adicionar :)
@FernandoPereira884 жыл бұрын
@@FilosofiaVermelha Obrigado, camarada!
@vejacanal20333 жыл бұрын
Ótimo
@thiagonascimento46294 жыл бұрын
Você pode fazer um vídeo sobre Badiou, sobre conceito de acontecimento-verdade ?
@corintomartins4673 жыл бұрын
Olá , boa noite 🌃😁
@alukorn3 жыл бұрын
Sou proletário raiz, chão de fábrica e marxista, parabéns pelo vídeo, assino embaixo rs
@alanmezzomo66774 жыл бұрын
mas se olhar pro proletariado brasileiro, ele eh majoritariamente negro e pobre (e feminino, talvez?) como nao juntar o anti-racismo com o anti-capitalismo? me parece que no contexto brasileiro essas 2 coisas nao podem andar separadas
@canalquintabrigada4 жыл бұрын
Ótimo vídeo! Me levantou várias questões e algumas contestações. Vou tentar me limitar a algumas: 1- com a disparada da mecanização, o proletariado não teria perdido força de luta e protagonismo no papel de agente da revolução, em relação à época de Marx? 2- da mesma forma, com o crescimento do setor de serviços, esse papel não poderia ter passado em certa medida a ser compartilhado pelas outras categorias de trabalhadores, como professores, motoristas etc.? 3- Adorno consideraria a atividade de Che Guevara pseudo-política, na medida em que o cara ia pra África ou pra Bolívia com um punhado de homens, sem base popular nenhuma? 4- as pautas identitárias por si só eu também concordo que sejam "estéreis" (apesar de importantes, como você coloca), porém penso que talvez seja necessário pensá-las no contexto da luta contra o capital, pois novamente considero que talvez o panorama do nosso mundo hoje seja muito diverso do que Marx vivia. Quero dizer, apesar dessa ideia de Adorno continuar sendo muito válida ainda hoje, não seria (e continuaria sendo) algo dogmática? Desde já agradeço pelo vídeo e pelo diálogo, sou leigo em filosofia e estou buscando o conhecimento aqui.
@willian22072 жыл бұрын
Acho a visão de Adorno fechada a sua realidade, ele não é latino, negro, pardo, indígena, mulher, trans ou qualquer minoria social, então ele acaba por ter uma visão fechada, é como a frase, "tem gente q precisa comer hj".
@MrLucianecoltrane3 жыл бұрын
Que luta feminista é apoiada pela burguesia ? Cite por favor
@matogrosso5553 жыл бұрын
Boa
@edmaroliveira43294 жыл бұрын
Pra mim o que se chama de identitarios no video sao posmods. Movimentos negro, feminista, etc, que seriam realmente "identitarios" tem vies proletário e anti-capitalismo.
@FilosofiaVermelha4 жыл бұрын
Estes movimentos têm variantes em vários espectros políticos. Aqui na Europa é muito clara a associação entre identitarismo e direita.
@deusimar_98704 жыл бұрын
Você poderia criar um podcast e jogar os conteúdos gravados lá em. Seria bem útil para quem sai pra trabalhar e gosta de ouvir podcast de esquerda. Teoria na mente e na veia.
@FilosofiaVermelha4 жыл бұрын
Já me falaram isso mesmo, vou pesquisar como que faz pra jogar os áudios nos serviços de streaming.
@andersonmorgado78103 жыл бұрын
@@FilosofiaVermelha Parabéns pelo excelente conteúdo. Está no Telegram ?
@luizcarloscantarino52473 жыл бұрын
Como fica o proletariado onde tudo gira na jogatina, na compra e vende da ações. Empresas que não tem dono, pois esta nas mão dos compradores de ações e há um gerente "dono", o dinheiro vai girando comprando e desfazendo grandes negócios, não é o trabalho que gera o capital e sim do dinheiro que gera mais dinheiro e outros tipos de moedas, não a fabrica que é apenas uma forma de colocar dinheiro para dar lucro, caso contrário fecha, o dono faliu? Que dono?
@luizcarloscantarino52473 жыл бұрын
E como fica a revolução da robótica?
@MegaBinin4 жыл бұрын
Belo vídeo! Uma dúvida, esse conceito de Adorno foi formulado em que época? Pergunto pela crítica de Meszaros, onde ele diz que Adorno deixa as categorias de análises do marxismo, como luta de classe, burguesia, revolução, etc, na época da "Época de Ouro". (O Poder da Ideologia - Meszaros)
@FilosofiaVermelha4 жыл бұрын
Olá, Felipe, não saberia dizer quando que o Adorno usou a categoria de "pseudo-atividade" pela primeira vez, no âmbito de sua crítica à indústria cultural. Mas o texto em questão no vídeo, o "Resignation", é de 1968 ou 1969, já quase no fim de sua vida.
@joaovicentealfayadossantos12104 жыл бұрын
Muito bom! Em qual obra Adorno aborda essas pseudo-atividades?
@FilosofiaVermelha4 жыл бұрын
Em um pequeno texto chamado "Resignation", que na verdade e a transcricao de uma entrevista que ele deu para uma radio. Ha uma traducao aqui: www.academia.edu/36912495/Resigna%C3%A7%C3%A3o_-_Theodor_W._Adorno_Tradu%C3%A7%C3%A3o_
@matheusbatinga4378 Жыл бұрын
Armadilha da Identidade - Asad Haider
@joycecamargo4314 жыл бұрын
Seu canal surgiu na minha tela e o nome me atraiu. Lógico que pelos meus interesses. Aqui no Brasil, sinto uma explosão de discursos pela volta de estado de direito e fico pensando: como não percebem que "direito" num estado capitalista só serve pra proteger o capital? Conquista de direitos parece ser o pódio da esquerda brasileira. Me parece que nem os dirigentes tem teoria, pois não se fala em romper com o modelo atual. Sequer há discussão sobre uma hipotética democracia direta, que é um paleativo. São pseudos-partidos. Obrigada. Gostei muito.
@FilosofiaVermelha4 жыл бұрын
Obrigado, Joyce! Muito boa observação! Este é o rumo que grande parte da esquerda tomou pelo menos a partir da segunda metade do século XX, a "luta por direitos". E nisso alimentam a ilusão de estarem dando pequenos passos para transformar o todo. O capitalismo agradece, pois isso prolonga sua vida e o ajuda a absorver os movimentos de contestação que surgem em seu meio.
@jdss Жыл бұрын
📖
@evaldovilar63 жыл бұрын
Mas esse ponto de vista não é eurocentrico? A burguesia no Brasil, por exemplo, não é branca e o proletariado mais explorado majoritariamente negro? O modo de produção capitalista também não é responsável pela misoginia e divisão de gênero no trabalho? Como diz Silvio de Almeida, não vejo por que chamar a luta anti-racista de identitária, já que o racismo deriva das relações de produção. Fanon está errado, então? E logo Adorno que a pesquisa nos EUA financiada pelos judeus descartando as outras pautas? Me desculpe se falei bobagem, sou das "exatas".
@Izabellazanchi4 жыл бұрын
Se eu nunca fui proletária que consciência de classe é essa que eu tenho? É uma consciência aprendida?
@wesley46044 жыл бұрын
Consciência de luta, combate. Ñ necessariamente a consciência de classe, propriamente dita.
@lyapunovxxx56592 жыл бұрын
Joia
@andregustavo20862 жыл бұрын
Na esquerda, realmente existe muito esse pensamento de que devemos agir, porém cometendo a falácia do silogismo político. "Something must be done. This is something, therefore this must be done".
@iiaarraa3 жыл бұрын
Me diz uma coisa, se te incomoda tanto ser um trabalhador com direitos trabalhistas, sim porque o trabalhador de hoje não tem mais nada a ver com o trabalhador da época de Marx, porque você não vira um burguês? Tudo bem que este canal já é um inicio uma grania fácil com a venda de publicidade, mas você pode ir além, será que é porque você não tem vocação para negócios? A sua vocação é essa, discutir o sexo dos anjos. Fio quando é que vocês vão entender que não existe luta de classe????
@rmonico14 жыл бұрын
AH, ele é dev também! Tinha que ser pra ser esperto assim!
@kardecdemelo121 күн бұрын
Significa tb q por trás do proletário está o patrão
@alcidsg23 жыл бұрын
Problema: No Brasil a classe operária é uma classe em extinção. Há mais pessoas trabalhndo com Uber do que em fábricas.
@doutorxtavo Жыл бұрын
Esse é o primeiro vídeo que não gostei. Eu não entendi como a "luta indenitária" atrapalharia a "luta de classes". Vou usar como exemplo a luta LGBTQIA+. Adorno viveu até o final dos anos 60. Nessa época existia praticamente zero conhecimento histórico-social sobre os LGBT's. Não é como se as organizações marxistas-trabalhistas-anarquistas estivessem sendo atrasadas por lutas internas com grupos indenitários. Afinal de contas, os coletivos LGBTQIA+ trabalhistas e marxistas surgiram na década de 2010, e a maioria sequer existe organizada em nível nacional. As organizações revolucionárias deixaram um vácuo no movimento LGBT, o qual os liberais preencheram alegremente. Desde 2007, o movimento liberal "Parada LGBT de São Paulo" mobiliza uma quantidade de pessoas que os movimentos revolucionários apenas sonham. Somente a partir desse impacto numérico, as organizações revolucionárias resolveram disputar nossos corações e mentes, soando bastante falso e oportunista. Ainda assim, o trabalho de agitação e propaganda das organizações revolucionárias para nós foi a passos de tartaruga. A população LGBT+ precisa de um trabalho de propaganda específico, pois a mídia liberal usa com maestria o anacronismo histórico e cartas "homofóbicas" de Marx, criminalização de "LGBTs" por Stalin, suposto fuzilamento de LGBTs na revolução Cubana, etc. Nós LGBTQIA+ somos cerca de 20% da população. É impossível uma revolução sem nós. Eu não entendo como querem que fique em segundo plano um grupo que deixou de ser considerado doentes mentais (no Brasil) entre 2001 e 2018; que até hoje não possui nenhuma lei constitucional que garanta nossos direitos; somos os primeiros a ser mortos exemplarmente pelos fascistas; etc. Mais de 90% das mulheres trans tiram o sustento da prostituição. Como elas vão arrumam condições materiais para ler "Dialética do Espírito"? Não dá p levar a sério essas críticas de Adorno, que morreu em 1969. O conhecimento dele sobre a pauta LGBT e lixo são a mesma coisa. Acho que pós-modernismo é pouco pra descrever. Eu fiz uma breve pesquisa, e ele fazia vários comentários elitistas. Se ele achava o Jazz um lixo, tenho até medo de imaginar o que ele acharia da arte Drag. Eu comecei a me organizar por causa da drag comunista Rita Von Hunt. Da mesma forma que a luta identitária me fez comunista, a falta dessa pode me fazer desistir de me organizar. Eu quero olhar as organizações e ver referências e ver que as organizações se importam. Eu escrevo esse texto em 2023, num momento de enorme crise do PCB, por conta de racismo e elitismo dentro do comitê central formado por intelectuais acadêmicos. A minha célula foi desmontada por conta dessa crise. O maior divulgador comunista no KZbin foi expurgado e difamado e ele precisou expor todos os podres do comité central para se defender. Enfim, espero que eu tenha entendido errado esse vídeo, mas eu só saberei se algum dia vc me responder. Abraço.
@vitorabdalla59684 жыл бұрын
MT bom! Vc tem outras mídias sociais como Facebook ou Instagram?