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Em termos kantianos, nunca é justo, porque a vida humana é intrinsecamente valiosa, não devendo ser menosprezada, muito menos motivo de comemoração quando acaba.
E, termos consequencialistas, sempre que a morte acarretar mais efeitos positivos para um maior número de pessoas, comparadas a quem morreu, então a morte pode ser defendida do ponto de vista ético. Por exemplo, comemorar a morte de Hitler pode ser justo, porque a morte do sujeito acarreta um bem maior: vidas não serão tiradas por ele, que era um assassino.
Diferente das duas teorias anteriores, a ética das virtudes de Aristóteles, ao invés de fornecer um critério para avaliar a ação isolada, indica um critério para avaliar o caráter como um todo de uma pessoa.
Nesse sentido, sou adepto da ética das virtudes, porque tendo a achar mais correto avaliar o todo que uma parte isolada.
Não penso ser uma pessoa de caráter exemplar aquela que comemora a morte de alguém. Me soa vil, porque é um ato ressentido e covarde exultar sobre o corpo de um cadáver.
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